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Governo Regional apetrecha Corpos de Bombeiros dos Açores com novos equipamentos
Alonso Miguel destaca evolução positiva dos Açores na gestão sustentável de águas e resíduos
Governo dos Açores reforça Proteção Civil com nova frota de ambulâncias de socorro
As nossas ilhas são reconhecidas internacionalmente pelos seus elevados níveis de qualidade ambiental e por um extraordinário património natural, que temos a responsabilidade de proteger e de legar às futuras gerações.
O XIV Governo Regional dos Açores está comprometido com a preservação e valorização de todo este património único, tendo como objetivo garantir o desenvolvimento sustentável da Região Autónoma dos Açores, através de uma estratégia centrada no fomento da educação, sensibilização e literacia ambiental, que configuram pilares essenciais para a sustentabilidade ambiental dos Açores.
Estamos absolutamente focados na conservação da natureza e na proteção dos nossos ecossistemas, bem como na preservação da biodiversidade e no combate à proliferação das espécies exóticas invasoras.
É também uma missão prioritária da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática a construção de políticas que garantam a melhoria da gestão de resíduos e uma transição célere para uma economia circular, com vista a atingir as metas definidas a nível regional e contribuir para o cumprimento dos compromissos assumidos a nível nacional e comunitário.
O planeamento e a gestão eficiente dos recursos hídricos representam também importantes desafios, que exigem respostas integradas que permitam assegurar, em quantidade e qualidade adequadas, o abastecimento de água às nossas populações, bem como satisfazer as necessidades atuais da sociedade, perspetivando ainda futuras necessidades expetáveis no contexto de diferentes cenários de evolução social e económica.
As Alterações Climáticas representam um dos maiores desafios com que a humanidade jamais se deparou. É, portanto, necessário que estejamos preparados para garantir a mitigação dos impactes negativos das alterações climáticas, mas, sobretudo, para nos adaptarmos a este fenómeno, assegurando uma transição energética e ecológica firme e responsável, tão acelerada quanto possível, garantindo um desenvolvimento sustentável dos Açores.
A Proteção Civil assume-se cada vez mais como um fator decisivo na segurança e bem-estar da população. É, pois, um desiderato da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, garantir a existência nos Açores de um Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros bem organizado, devidamente equipado, e com capacidade de garantir uma atuação preventiva e de resposta rápida e eficaz a situações de risco, acidente grave ou catástrofe, para evitar a perda de vidas humanas, proteger bens e contribuir para preservar a segurança individual e coletiva dos Açorianos.
21 de Novembro 2025
Governo Regional apetrecha Corpos de Bombeiros dos Açores com novos equipamentos
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, procedeu hoje à entrega de um conjunto de novos equipamentos destinados a reforçar o Sistema de Proteção Civil dos Açores, num investimento global de 540 mil euros. “Hoje damos mais um passo decisivo no reforço da capacidade operacional dos corpos de bombeiros da nossa Região e na melhoria do equipamento disponível do nosso Sistema Regional de Proteção Civil”, sublinhou Alonso Miguel, durante uma cerimónia que decorreu no Centro de Formação de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, em Angra do Heroísmo. O governante explicou, na ocasião, que o investimento incluiu equipamentos de proteção individual para todos os corpos de bombeiros e material de apoio logístico na área da Proteção Civil, permitindo “reforçar tanto a segurança dos operacionais, como a capacidade de resposta em situações de emergência”. No âmbito desta iniciativa, foram entregues três tipos de equipamentos: 150 unidades completas de Aparelhos Isolantes de Circuito Aberto (ARICA) e 100 cilindros de reserva aos corpos de bombeiros da Região que, de acordo com o governante, “permitirão prosseguir com o apetrechamento e a substituição deste tipo de equipamento de proteção individual, assim como reforçar diretamente a segurança, a capacidade respiratória e a proteção individual dos bombeiros em operações críticas, permitindo intervenções mais seguras em incêndios urbanos e industriais”. Foi também adquirido equipamento para reforçar o dispositivo de alojamento de emergência, composto por 1.035 sacos-cama e 1.900 camas de campanha. “Este conjunto constitui uma parte fundamental do nosso kit de emergência, permitindo ao Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) e aos corpos de bombeiros responderem com prontidão e dignidade às necessidades da população em situações de crise, evacuação ou de acolhimento temporário”, sublinha o governante. Por fim, foi adquirido igualmente um empilhador multifunções telescópico, que irá apoiar a logística, a formação e a gestão de material operacional do SRPCBA, tornando os processos internos mais eficientes e aumentando a capacidade de resposta em situações que exigem mobilização de grande volume de equipamento. Na sua intervenção, o Secretário Regional, que tutela a pasta da Proteção Civil, sublinhou que todo este investimento “resulta de uma política contínua de investimento robusto nesta área”. “Nos últimos cinco anos, o Governo Regional dos Açores direcionou cerca de 60 milhões de euros para o Sistema de Proteção Civil, traduzindo-se uma prioridade clara e assumida”, afirmou. Alonso Miguel recordou ainda que 2025 registou “a maior dotação de sempre”, com 14 milhões de euros, garantindo “avanços estruturantes”, como a aquisição e entrega de nove ambulâncias de socorro e sete viaturas de combate a incêndios, a criação e implementação inédita do Modelo de Financiamento das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, a implementação do novo Estatuto Social do Bombeiro Voluntário, a criação de um instrumento inovador de apoio às Escolas de Infantes e Cadetes e ainda o reforço do sistema de emergência médica pré-hospitalar, com a entrada de mais tripulações e a expansão do sistema Serviço Suporte Imediato de Vida (SIV) na ilha do Faial, passando a funcionar em regime de 24 horas. Para 2026, Alonso Miguel adiantou que esta aposta se irá “manter firme”, com um Plano de Investimentos de 12,5 milhões de euros, o segundo maior de sempre, contemplando “medidas concretas que reforçarão a capacidade operacional do setor”, como a aquisição de 12 novas ambulâncias de socorro, a entrega das duas últimas viaturas de combate a incêndios, a aquisição de 19 veículos auto-comando táticos e a aquisição de 70 monitores desfibrilhadores para as ambulâncias de socorro. “Tudo isto demonstra o empenho contínuo do Governo dos Açores em fortalecer o sistema de proteção civil, modernizar os corpos de bombeiros e garantir melhores condições de trabalho a todos os que, com dedicação e coragem, servem a população”, frisou. “Continuaremos a trabalhar diariamente para que, sempre que a emergência chamar, possamos responder com prontidão, profissionalismo e qualidade. É isso que a população espera de nós. É esse o nosso dever”, concluiu.
20 de Novembro 2025
Alonso Miguel destaca evolução positiva dos Açores na gestão sustentável de águas e resíduos
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, presidiu hoje à abertura das 14.ªs Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, subordinadas ao tema “Gestão de Resíduos e Águas em situações extremas: o desafio da insularidade”, a decorrer na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada. Alonso Miguel sublinhou que a melhoria da gestão de resíduos, a transição para uma economia circular e a gestão sustentável da água são desideratos prioritários a nível mundial, “mas que representam desafios acrescidos nos Açores, atendendo à localização geográfica e idiossincrasias” da Região. “Para regiões insulares, como a nossa, marcadas pelo isolamento geográfico, exiguidade territorial, escassez de recursos e elevada dependência de importações, que enfrentam desafios específicos no caminho para o desenvolvimento sustentável, a transição para uma economia circular é mais do que uma escolha, é uma absoluta necessidade”, prosseguiu. “E, nesse sentido, estas jornadas técnicas, envolvendo especialistas nacionais e internacionais, configuram um espaço privilegiado para refletir e debater sobre os desafios da insularidade ao nível da sustentabilidade nos setores dos resíduos e das águas”, frisou ainda. Alonso Miguel considerou que a escolha dos Açores para a realização deste evento de abrangência internacional é entendida como um reconhecimento e um olhar atento sobre o trabalho que tem sido desenvolvido no domínio da gestão dos resíduos e da água na Região, onde, “através de um significativo esforço conjunto entre o Governo Regional e as diversas entidades competentes, tem sido possível garantir uma evolução positiva, que coloca os Açores em evidência no panorama nacional, despertando atenções a nível internacional, sobretudo junto de outras regiões insulares, com desafios semelhantes”. O Secretário Regional destacou que “o trajeto positivo que os Açores estão a percorrer nesta matéria, com uma evolução notável, fica bem patente analisando os mais recentes dados do Sistema Regional de Informação Sobre Resíduos, que revelam que a Região atingiu, em 2024, uma Taxa de Preparação para Reutilização e Reciclagem de 48%, ficando muito próxima de alcançar a meta comunitária estabelecida para 2025, de 55%”. Alonso Miguel sublinhou que “são resultados muito entusiasmantes, sobretudo quando comparados com os do resto do país, uma vez que esta taxa representa o dobro da Região Autónoma da Madeira, que se fixou em 24%, sendo muito superior à de Portugal continental, que atingiu os 37%”. “A Taxa de Desvio de Resíduos de Aterro sofreu uma redução para 24%, o que significa que já alcançámos a meta de 30% definida no PEPGRA para 2025 e estamos no bom caminho para cumprir integralmente a meta comunitária de 10%, definida para 2035”, referiu ainda. Alonso Miguel enfatizou que, para esse percurso, têm contribuído decisivamente diversas iniciativas, ações e investimentos por parte do Governo Regional, desde logo, do ponto de vista legislativo, com destaque para aprovação do novo Programa Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores (PEPGRA 20+), o desenvolvimento da Agenda para a Economia Circular dos Açores e a revisão do Regime Geral de Prevenção e Gestão de Resíduos. E prosseguiu: “têm também sido desenvolvidos diversos projetos e investimentos relevantes, dos quais importa destacar as intervenções de recuperação, reestruturação e modernização dos Centros de Processamento de Resíduos das nossas ilhas, num investimento que que ascende a cerca de 10 milhões de euros, em apenas três anos, e o projeto-piloto para implementação de um Sistema de Depósito de Embalagens não Reutilizáveis de Bebidas nos Açores, que, ao longo de três anos, permitiu recolher e encaminhar para a reciclagem mais de 20 milhões de embalagens, representando um investimento de dois milhões de euros”. “A somar a todos estes investimentos, tem havido uma contínua aposta na fiscalização e na educação ambiental, sendo que só em 2024, foram promovidas pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática 38 sessões de sensibilização na área dos resíduos, para além de outras 320 ações desenvolvidas no âmbito da Semana Europeia de Resíduos, abrangendo 12 mil participantes”, declarou também. O Secretário Regional sublinhou que “apesar do padrão pluviométrico favorável verificado nos Açores, que proporciona uma disponibilidade hídrica superior às necessidades de consumo, também a gestão da água em território insular nos coloca desafios particulares”. “Desde logo, desafios relacionados com as incertezas associadas à disponibilidade hídrica nos cenários climáticos projetados para o futuro, mas também ligados ao facto de 98% da água captada para abastecimento provir de origem subterrânea, o que acarreta desafios acrescidos, que se prendem, por exemplo, com fenómenos de intrusão salina nos aquíferos ou com a exigência técnico-financeira em aceder ao recurso”, vincou. Alonso Miguel acrescentou que existem ainda outras limitações ao nível da distribuição da água, que derivam da degradação das redes de abastecimento ou inexistência de redes separativas entre abastecimento de água à população e ao setor agropecuário, o que constitui um fator de pressão adicional. O governante reconheceu que “todos estes desafios, implicam uma atuação colaborativa entre entidades e um planeamento integrado, com vista a garantir a monitorização e a modernização das infraestruturas, a diversificação das fontes de captação de água, o armazenamento adequado, a redução de perdas e a reutilização da água, para além de uma forte aposta na educação e literacia ambiental sobre o uso responsável da água” “A articulação institucional, o financiamento adequado e a capacitação técnica das entidades gestoras são também condições essenciais para transformar planos em ação concreta, para lidar, com segurança e visão estratégica, com os desafios que temos pela frente”, disse. Alonso Miguel recordou que, no que compete ao Governo Regional nesta matéria, têm sido desenvolvidas e implementadas medidas estratégicas e operacionais, como, por exemplo, a alteração do Programa Regional da Água dos Açores, a revisão do Plano de Gestão da Região Hidrográfica dos Açores, a aprovação do 2.º ciclo do Plano de Gestão de Riscos de Inundações dos Açores, a recente criação do Plano de Gestão de Secas e Escassez dos Açores e, ainda, a instalação em curso de sistemas de alerta de cheias em bacias hidrográficas de risco da Região. O governante terminou a sua intervenção realçando que “todos estes instrumentos, aliados a uma forte aposta na educação ambiental e a uma fiscalização adequada, reforçam o compromisso dos Açores para com a gestão sustentável da água e dos resíduos, com vista a garantir o desenvolvimento sustentável das ilhas”.