Últimas Notas
Entrega de reboque multivítimas à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores
Nota de Imprensa
25 de Março 2025
Governo dos Açores reforça capacidade de emergência nas Flores com reboque multivítimas
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhado pelo Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, que tutela a Proteção Civil nos Açores, entregou na segunda-feira à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores um reboque multivítimas. O líder do executivo açoriano destacou que “este equipamento reforça a capacidade de resposta imediata do único corpo de bombeiros da ilha em situações de catástrofes naturais ou acidentes graves, sendo um recurso essencial para a proteção e segurança da população e dos bens na ilha das Flores”. José Manuel Bolieiro lembrou que se trata de “um investimento do Governo dos Açores no valor de cerca de 100 mil euros, destinado a melhorar e otimizar a prestação de serviços de emergência médica pré-hospitalares para toda a população da ilha das Flores, especialmente em situações de acidentes graves ou catástrofes com um elevado número de vítimas”. Este reboque está equipado com diversos dispositivos e possui a capacidade de garantir, de forma ágil, a disponibilização de abrigo, energia e material médico essencial para a estabilização de vítimas. José Manuel Bolieiro aproveitou ainda a oportunidade para destacar o simbolismo especial desta cerimónia. “Representa o início de um novo ciclo na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, especialmente à luz da instabilidade verificada no passado, marcada por sucessivas demissões das anteriores direções”, lembrou José Manuel Bolieiro. O Presidente do Governo dos Açores destacou a sua satisfação ao cumprimentar a nova Direção e demais Órgãos Sociais, bem como o novo Comando do Corpo de Bombeiros de Santa Cruz das Flores, sublinhando também o clima positivo que se vive na corporação. O governante reforçou também o compromisso do seu executivo com a valorização do trabalho dos bombeiros, afirmando que “o Governo dos Açores tem tido a preocupação e o reconhecimento do papel essencial dos bombeiros na Proteção Civil dos Açores”. O Presidente do Governo dos Açores destacou ainda as importantes conquistas alcançadas em 2024, incluindo “a valorização salarial dos bombeiros", regulamentada em sede de Portaria para as Condições de Trabalho, que permitiu aumentar os vencimentos dos bombeiros em 102 euros, na base da tabela salarial, a aprovação do novo Estatuto Social do Bombeiro Voluntário, que veio permitir que os Bombeiros se reformem mais cedo sem qualquer encargo associado, bem como o Modelo de Financiamento das Associações Humanitárias, que representa um instrumento essencial para assegurar a estabilidade financeira destas instituições. O governante referiu também os significativos investimentos do Governo Regional na renovação das frotas vermelha, amarela e branca, destacando a adjudicação do procedimento de aquisição de nove novas viaturas de combate a incêndios, no valor de 3,3 milhões de euros, e de nove ambulâncias de socorro, num investimento de um milhão de euros, acrescentando que se prevê ainda o lançamento de um novo concurso para a aquisição de mais cinco viaturas vermelhas e de outras nove ambulâncias de socorro. Para José Manuel Bolieiro, a aprovação do Modelo de Financiamento das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, em janeiro de 2025, representa um "marco evolutivo" e uma resposta a uma reivindicação antiga e legítima das Associações, configurando uma reafirmação clara do compromisso deste Governo. "Nos últimos quatro anos, foram investidos mais de 46 milhões de euros em benefícios financeiros para as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários nos Açores", concluiu. Na cerimónia estiveram também presentes o Presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, Carlos Silva, o Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, José Carlos Mendes, o Presidente da Câmara Municipal das Lajes das Flores, Beto Vasconcelos, e o Presidente do Conselho de Ilha, José Corvelo.
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Declarações
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Duarte Freitas satisfeito com participação da sociedade civil no processo de auscultação para intervenções nas fábricas da SINAGA
O Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, em parceria com a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitetos, promoveu dois eventos para recolha de contributos para as intervenções nos edifícios da SINAGA: a Fábrica do Álcool da Lagoa e a Fábrica do Açúcar de Ponta Delgada. Os dois eventos contaram com a participação e contributos de centenas de pessoas, que servirão de base para a preparação da proposta final a ser entregue ao Governo Regional para a intervenção nos dois espaços. Para Duarte Freitas, "a participação ativa da sociedade civil é fundamental para garantir que as intervenções nos edifícios da SINAGA reflitam as necessidades e expectativas da comunidade". Segundo o governante, o Governo dos Açores “está muito satisfeito com o envolvimento e os contributos recebidos até agora". Como próximos passos neste processo, até 31 de março, a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitetos procederá à elaboração dos Relatórios Intercalares respeitantes a cada fábrica, com o balanço do debate público, a análise dos contributos da sociedade civil e eventuais recomendações. Posteriormente, e no prazo de dois meses, as Comissões de Trabalho deverão concluir esta fase. Durante os próximos seis meses, isto é, até setembro de 2025, a Ordem dos Arquitetos deverá entregar as versões preliminares dos documentos das propostas orientadoras, uma por cada fábrica, à Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública. Estes documentos serão analisados com vista a contribuir para a versão final, que se prevê estar concluída até ao final do ano.
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Pesca
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Secretaria Regional do Mar e das Pescas condena proposta que ameaça integridade da Rede de Áreas Marinhas Protegidas e reputação da Região
O Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Mar e das Pescas, manifesta publicamente o seu profundo desagrado e preocupação com a recente proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS), que visa alterar a Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores (RAMPA) para permitir a pesca de atum de salto e vara em áreas de proteção total. Esta iniciativa representa um retrocesso significativo na proteção dos recursos marinhos da Região e coloca em risco os compromissos assumidos pela Região e pelo país no âmbito da conservação ambiental e da sustentabilidade dos ecossistemas marinhos, a nível internacional. Pelos padrões internacionais, as áreas marinhas de proteção total são incompatíveis com qualquer tipo de extração, tendo sido criadas com o objetivo de proteger ecossistemas sensíveis e garantir a regeneração natural das espécies marinhas, contribuindo para o equilíbrio ecológico e para a sustentabilidade das pescas a longo prazo. Ou seja, as áreas marinhas de proteção total são no interesse da indústria pesqueira. Importa referir, desde já, que a RAMPA prevê, além das áreas de proteção total, áreas de proteção alta, onde é permitida atividade de salto e vara. Sendo o salto e vara apenas proibido nas áreas de proteção total (as únicas que são designadas como “Reservas”), o impacto na frota dos atuneiros é praticamente nulo. Aliás, nos últimos anos, os registos destas embarcações, que possuem sistemas de posicionamento (AIS ou MONICAP), revelam que a utilização das futuras reservas é residual. Apenas a reserva das Formigas registou alguma atividade, onde a maior percentagem de utilização, por uma embarcação, não atingiu os 10% de esforço de pesca anual. Adicionalmente, embora a arte de salto e vara seja bastante sustentável e dirigida, não é correto afirmar que esta pesca não tem impacto nas reservas. A pesca de grandes predadores, como o atum, que se alimenta de peixes pelágicos mais pequenos, lulas (cefalópodes) e crustáceos, produz alterações em toda a teia trófica, provocando desequilíbrios nas populações em todo o ecossistema. Por outro lado, o atum também é uma presa de tubarões e de mamíferos marinhos, e conhecem-se as suas complexas interações com aves marinhas, tubarões-baleia e mamíferos marinhos. Assim, ao pescar atum nas áreas marinhas totalmente protegidas não estamos apenas a introduzir alterações na população de atuns especificamente, mas a produzir efeitos em todo o ecossistema. Desta forma, a proposta do PS compromete diretamente os objetivos de conservação ao permitir atividades pesqueiras, mesmo que seletivas, dentro destas áreas. Os Açores têm sido reconhecidos internacionalmente como um exemplo na conservação e gestão sustentável dos recursos marinhos. A implementação da nova RAMPA colocou a Região na vanguarda da proteção oceânica, alinhando-se com metas globais estabelecidas por iniciativas como a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Um dos principais objetivos é proteger pelo menos 30% do oceano até 2030, garantindo que uma parte seja dedicada à conservação integral. A proposta do PS não só põe em causa os esforços regionais, como também coloca em risco a credibilidade internacional dos Açores, enquanto líder na proteção marinha. Alterar as regras das áreas de reserva total para acomodar interesses específicos revela uma flexibilização das políticas ambientais em detrimento da conservação, comprometendo os compromissos assumidos junto de parceiros internacionais e organizações ambientais. Além disso, a RAMPA beneficia atualmente de um apoio financeiro superior a 10 milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos, garantido pelo protocolo entre o Governo Regional dos Açores e os seus parceiros do programa Blue Azores. Este financiamento, crucial para a implementação efetiva das áreas marinhas protegidas, está comprometido se a integridade da RAMPA for violada. A par deste financiamento, está previsto o Fundo Ambiental compensar as perdas de rendimento inerentes à RAMPA, tendo já sido publicado um montante de 1,5 milhões de euros disponíveis para o ano de 2025 (Despacho n.º 3495-C/2025, de 19 de março, publicado no Diário da República, n.º 55, Suplemento, Série II, de 19 de março de 2025). De igual forma, a alteração dos critérios da rede colocará em risco este mecanismo de apoio, comprometendo as necessárias compensações às embarcações que praticam pesca dirigida a espécies de fundo. A pesca artesanal com salto e vara tem sido historicamente uma prática respeitada nos Açores, e reconhecida internacionalmente pela sua sustentabilidade, mas deve ser conduzida fora das áreas de reserva total para assegurar que estas zonas continuem a desempenhar o seu papel ecológico. Na verdade, a valorização do atum dos Açores será maior se a Região demostrar capacidade de desenvolver práticas ambientalmente responsáveis, num mar que é gerido por padrões de conservação internacionalmente reconhecidos. O Governo Regional dos Açores reafirma o seu compromisso com uma gestão sustentável dos recursos marinhos e com a implementação integral da nova RAMPA. A criação destas zonas foi amplamente discutida em consulta pública, com especialistas científicos, representantes do setor das pescas e organizações não-governamentais ao longo de um processo participativo que garantiu um equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento económico. A iniciativa apresentada pelo PS, sem qualquer base científica ou consulta pública, poucos meses após a aprovação do diploma, e com a mesma proposta que já tinha sido chumbada em outubro, desvirtua todo um processo que tem vindo a ser desenvolvido pelas partes interessadas. Acresce a esta incoerência, a justificação da urgência da iniciativa, alegando o início da safra do atum, que se iniciou no mês de março, quando o diploma em questão só entra em vigor no final de setembro. Também do ponto de vista estritamente jurídico, a proposta do PS pode ser inconstitucional, ao basear-se em factos cientificamente falsos, bem como poderá enfraquecer ainda mais a posição da Região junto do Tribunal Constitucional no âmbito da denominada Lei do Mar. Na verdade, esta proposta faz lembrar a atuação do  XXIII Governo da República, do PS, que avançou com uma proposta de lei que consubstanciava a segunda alteração à denominada Lei do Mar, ainda mais centralista do que a atualmente em vigor, que incluía a classificação das áreas marinhas protegidas no conceito de instrumento de ordenamento do espaço marítimo nacional, subtraindo uma competência que é hoje inquestionavelmente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, à luz do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores - aliás, uma competência que desde há muito faz parte do elenco expresso de competências legislativas das regiões autónomas. E se é certo, felizmente, que tal proposta de lei caducou com o termo da XV Legislatura, é preciso não esquecer que a proposta de lei chegou a ser aprovada na generalidade, com os votos a favor do PS, abstenção do Chega, PCP, Livre e dos deputados socialistas insulares, e votos contra do PSD, IL, BE e PAN. A Secretaria Regional do Mar e das Pescas apela ao PS para reconsiderar esta proposta à luz dos impactos negativos que poderá gerar. Aliás, seria determinante que o PS recentrasse o seu posicionamento com o passado recente, quando, em 2019, na qualidade de Governo Regional dos Açores, assinou o Memorando de Entendimento do Blue Azores comprometendo-se com a criação de 15% de áreas marinhas protegidas totalmente protegidas (sem exceções). Em suma, é fundamental que todos os partidos políticos compreendam a importância estratégica das áreas marinhas protegidas para o futuro ambiental, económico e social da Região. Alterações às regras destas zonas devem ser cuidadosamente avaliadas com base em critérios científicos e não motivadas por interesses pontuais ou pressões setoriais.
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Declarações
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Governo dos Açores lança campanha de sensibilização dedicada à igualdade de género
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, presidiu hoje à apresentação da Campanha “Provoca a Igualdade, Faz Diferente!”, parte integrante do I Plano Regional para a Promoção da Igualdade e Não Discriminação nos Açores (PRINDA). Esta campanha pretende promover a igualdade entre mulheres e homens junto da comunidade em geral, colaborando para a desconstrução de estereótipos de género, sobretudo os que se prendem com os papéis de género associados às profissões, à realização das tarefas domésticas e à prestação de cuidados familiares. O PRINDA é composto por 5 eixos estratégicos que visam a promoção da Igualdade entre homens e mulheres, a prevenção e combate à discriminação por fatores como a orientação sexual, a idade, a etnia, a religião, entre outros. O PRINDA já assegurou, desde o seu início em 2023, a realização 186 ações de sensibilização sobre Igualdade entre homens e mulheres; 17 de sensibilização sobre a influência dos estereótipos de género na escolha profissional; 53 ações de sensibilização sobre discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género e caraterísticas sexuais; 97 de sensibilização sobre outras formas de violência de cariz discriminatório (em razão da idade, etnia e religião, por exemplo). Além disso, celebrou diversas datas comemorativas, destacando-se o Dia Internacional da Igualdade Salarial, o Dia da Mulher, o Dia do Pai, o Dia da Mãe, o Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, o Dia Internacional da Pessoa Idosa e o Dia de Consciencialização da Violência Contra a Pessoa Idosa, através da realização de ações de sensibilização, seminários, ‘webinars’ e ciclos formativos. Procedeu-se também à conceção de um referencial no âmbito da prevenção primária pré-escolar, sobre Igualdade e Cidadania – a aplicar no ano letivo de 2025/2026 e à elaboração de diverso material de sensibilização para distribuição nas ações de formação realizadas pelos diferentes parceiros e distribuídos pela comunidade em geral. Foram ainda realizadas várias campanhas regionais em várias matérias - todas estas ações continuam a ser necessárias uma vez que se continua a assistir, por exemplo, a uma contínua segregação das escolhas educacionais de rapazes e raparigas: elas, maioritárias nos cursos de educação, saúde e proteção social; eles, optando pelos cursos de engenharias, indústrias transformadoras e construção. Para Mónica Seidi, tal comprova que “efetivamente há ainda um longo caminho a percorrer”. A campanha iniciada hoje é composta por um vídeo, ‘outdoors’, cartazes e publicações na imprensa, e demonstra o empenho do Governo Regional dos Açores em desenvolver o  Plano em causa, seguindo as orientações nacionais e internacionais no que diz respeito à Igualdade e Não Discriminação, nomeadamente a Estratégia Europeia para a Igualdade de Género 2020-2025, a Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação – Portugal + Igual, bem como outros instrumentos e recomendações às quais Portugal se encontra vinculado, através da criação do PRINDA. Instituições como a Novo Dia, a UMAR, a APAV, a ACEESA, a Associação Crescer em Confiança, a APF-Açores ou a AIPA, colaboram com a implementação do Plano, associando-se também as Redes e Polos Locais de Prevenção e Combate à Violência Doméstica, como parceiros de grande relevo na implementação de várias ações e prossecução destes objetivos. “Continuaremos a levar esta mensagem de provocar uma reação nos outros para que as pessoas não se acomodem”, sintetiza Mónica Seidi.
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Inauguração do radar meteorológico das Flores, localizado no Morro Alto.
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Radar da ilha das Flores coloca os Açores na "vanguarda" da monitorização meteorológica, destaca José Manuel Bolieiro
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhado pelo Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, inaugurou hoje o radar meteorológico das Flores, localizado no Morro Alto. O líder do executivo açoriano sublinhou que este investimento reforça o papel dos Açores como "uma Região de oportunidades" e um ponto estratégico para a partilha de conhecimento científico no contexto transatlântico. "Os Açores não são apenas uma fronteira geográfica, mas uma referência estratégica que fortalece a relevância de Portugal no cenário internacional", afirmou.  Este radar integra o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - MAR-TC-C10-i01 Hub Azul — Rede de Infraestruturas para a Economia Azul -, num investimento global de cerca de 4,9 milhões de euros. Além do radar das Flores, foi instalado um segundo radar meteorológico em São Miguel, no Pico dos Santos de Cima. O projeto incluiu ainda duas estações meteorológicas e dois detetores de descargas elétricas, localizados no aeroporto de Santa Cruz das Flores e no Nordeste.  Os novos radares utilizam tecnologia Doppler de polarização dupla, capaz de detetar precipitação, granizo e saraiva num raio de até 300 km. Esta capacidade permite monitorizar com precisão e em tempo real as condições atmosféricas, avaliar a intensidade das precipitações e prever o deslocamento de tempestades. As informações recolhidas são visualizadas em imagens atualizadas de 5 em 5 minutos, essenciais para meteorologistas e para a emissão de avisos tempestivos à população e aos serviços de proteção civil.  A conclusão destes radares nos Açores completa a rede nacional de radares meteorológicos, um projeto iniciado nos anos 80 do século XX. "Esta rede é fundamental para a deteção e monitorização de fenómenos meteorológicos adversos, contribuindo para a segurança das populações e a proteção de bens materiais", sublinhou José Manuel Boleiro. Para além do valor científico e estratégico, o radar representa uma melhoria significativa na capacidade de previsão meteorológica, beneficiando setores como a navegação marítima e aérea, a agricultura e a proteção civil. A capacidade de ‘nowcasting’ — previsão de curto prazo até três horas — aumenta a capacidade de resposta a fenómenos extremos, proporcionando maior segurança à população e visitantes.  O governante destacou ainda que a instalação destes radares cumpre um direito dos Açores a uma vigilância meteorológica adequada. "Estamos a investir na segurança das nossas populações. Os Açores valem muito mais, faremos por potenciar este investimento", garantiu.  Com esta infraestrutura tecnológica de última geração, os Açores consolidam-se como um ponto estratégico no Atlântico, reforçando o seu papel na monitorização climática e no estudo científico global. A cerimónia contou ainda com a presença do Presidente do IPMA, José Ângelo Guerreiro da Silva, e do Diretor da Delegação Regional dos Açores, Carlos Ramalho. 
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Cidade de Ponta Delgada
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Governo dos Açores promove sessões sobre literacia financeira
Em 2025, o Governo Regional dos Açores continuará o trabalho iniciado em 2023 no sentido de ajudar as famílias na luta contra o sobre endividamento. A primeira sessão deste ano, com o título “Famílias Informadas e Conscientes nas Finanças Pessoais”, decorre a 27 de março, esta quinta-feira, nos Arrifes, Ponta Delgada, sendo direcionada para famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (RSI) e abrangendo diversos temas na área da literacia financeira. Estas ações de sensibilização prestam auxílio aos cidadãos na tomada de decisões mais conscientes na sua gestão doméstica e financeira. Em foco estão questões como a identificação de necessidades, gestão doméstica e orçamento familiar, ideias para a redução das despesas mensais, definição de prioridades no consumo, cuidados com o consumo exacerbado, poupança, decisões de crédito responsáveis, serviço mínimo bancário, alertas importantes nas compras ‘online’ e prevenção da fraude. Ao longo de 2025 haverá outras ações de sensibilização/formação vocacionada para famílias beneficiárias do RSI, passando por freguesias como Matriz, Conceição, Santa Bárbara, Ribeira Seca e Ribeirinha, Calhetas, Pico da Pedra e Rabo de Peixe. A Unidade de Aconselhamento Técnico a Cidadãos em situação de Endividamento (UATE), é uma medida criada pelo Governo dos Açores e operacionalizada pelo Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA- IPRA), e que trabalha também em ações preventivas para outros públicos-alvo, nomeadamente crianças e jovens. Além disso, a UATE faz atendimentos presenciais a cidadãos em situação de endividamento e sobre-endividamento, e tem desenvolvido um conjunto de ações no âmbito da literacia financeira, em parceria com a Cresaçor, Banco de Portugal – Delegação de Ponta Delgada e Direção Regional para a Promoção da Igualdade e Inclusão Social (DRPIIS), através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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Inauguração do Azores Homes Resort & Spa
Nota de Imprensa
24 de Março 2025
Investir em infraestruturas turísticas sustentáveis nos Açores é “oportunidade real e rentável”, afirma Berta Cabral
A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, destacou, este sábado, a “importância crescente do investimento no turismo dos Açores, não só pelas oportunidades que daí surgem, mas também pela linha de desenvolvimento sustentável que o Governo tem vindo a trilhar ao longo da sua atuação”. Berta Cabral falava, em representação do Presidente do Governo, na cerimónia de inauguração do Azores Homes Resort & Spa, uma nova infraestrutura de alojamento turístico localizado na Fajã de Baixo, em Ponta Delgada. Este é um investimento com características específicas, da responsabilidade de um emigrante açoriano que, segundo a governante, “identificou nos Açores uma oportunidade no setor do turismo e concretizou o seu investimento num ‘resort’ direcionado para o segmento familiar, um nicho estratégico e com grande potencial de crescimento”. A titular da pasta do Turismo realçou que “o momento escolhido para o investimento não poderia ser mais oportuno, uma vez que a procura por alojamento tem aumentado, e o turismo nos Açores tem registado um crescimento sustentável e sustentado, desde a pandemia, com subidas significativas em 2022, 2023 e 2024”, evidenciando que os proveitos do setor têm superado o crescimento das dormidas, o que demonstra a criação e retenção de valor na Região. Berta Cabral frisou, ainda, que “o turismo tem tido na região um impacto transversal expressivo na economia, sendo um dos setores que mais impulsiona o desenvolvimento de outras atividades, gerando emprego para quase 20 mil pessoas, correspondendo a mais de 17% da população ativa”. Em paralelo, a governante relembrou a importância do aumento dos transportes aéreos na procura turística pelo arquipélago. “Os Açores possuem atualmente uma forte conectividade aérea com o exterior, recebendo visitantes de diversas nacionalidades ao longo do ano. Existem mais de 14 companhias aéreas a operar na região, incluindo TAP e SATA, além de outras transportadoras internacionais, que ligam os Açores a mercados-chave da Europa e dos Estados Unidos e Canadá, exemplificando com as frequências diárias de voos para Nova Iorque, Boston, Toronto, entre outros, refletindo claramente o crescente interesse pelo destino”, disse. Em resultado, a atratividade da região também se evidencia pelos reconhecimentos internacionais. “Os Açores são a única região do mundo com certificação ouro de sustentabilidade pela Earthcheck e foram eleitos o melhor destino de aventura do mundo em 2023 e 2024. A combinação de natureza exuberante e oferta turística estruturada confere aos Açores uma posição privilegiada no mercado global do turismo”, prosseguiu a responsável da tutela do Turismo. Berta Cabral destacou, por seu turno, que é também na aposta no turismo de longa duração, tendência em crescimento, que se está a reduzir a sazonalidade e a atrair mais visitantes durante todo o ano. “O novo empreendimento pode responder a esta necessidade, oferecendo alojamento adequado a famílias que viajam com crianças e familiares próximos, proporcionando-lhes privacidade e conforto”, asseverou. Berta Cabral terminou a sua intervenção desejando, em nome do Governo dos Açores, votos de sucesso para o empreendimento e um apelo à continuidade do investimento na Região, deixando o repto de que “os Açores oferecem condições ideais para negócios sustentáveis que contribuam para a dinamização do crescimento económico e social” do arquipélago.
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Artigo sem Imagem
Nota de Imprensa
21 de Março 2025
Nota à imprensa - Complemento Especial para o Doente Oncológico
Na sequência das acusações sem fundamento proferidas hoje pelo deputado do PS Francisco César, a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social vem esclarecer o seguinte: O Governo da coligação PSD/CDS/PPM, em quatro anos, aumentou em 60% o montante do CEDO - Complemento Especial para o Doente Oncológico. Foi um reforço sem precedentes no apoio aos doentes oncológicos nos Açores, invertendo por completo o que acontecia durante as governações socialistas. Os números falam por si. Em 2020 a governação socialista reservava 850 mil euros no Orçamento da Região para o CEDO. Em 2025, o Governo da Coligação prevê quase dois milhões de euros. Os sucessivos aumentos do CEDO demonstram, por si só, que são falsas as declarações do deputado Francisco César em relação a esta matéria, ou não fosse o Governo da coligação aquele que verdadeiramente tem apoiado os doentes oncológicos. O Governo Regional dos Açores reafirma o seu compromisso de continuar a apoiar quem mais precisa, nomeadamente os doentes oncológicos, como sempre fez.
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