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Alonso Miguel visitou áreas de intervenção do Projeto LIFE BEETLES na ilha Terceira
Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática dinamiza oficinas criativas de moda sustentável
Plano para 2026 “reveste-se de elevado sentido de responsabilidade”, realça Alonso Miguel
As nossas ilhas são reconhecidas internacionalmente pelos seus elevados níveis de qualidade ambiental e por um extraordinário património natural, que temos a responsabilidade de proteger e de legar às futuras gerações.
O XIV Governo Regional dos Açores está comprometido com a preservação e valorização de todo este património único, tendo como objetivo garantir o desenvolvimento sustentável da Região Autónoma dos Açores, através de uma estratégia centrada no fomento da educação, sensibilização e literacia ambiental, que configuram pilares essenciais para a sustentabilidade ambiental dos Açores.
Estamos absolutamente focados na conservação da natureza e na proteção dos nossos ecossistemas, bem como na preservação da biodiversidade e no combate à proliferação das espécies exóticas invasoras.
É também uma missão prioritária da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática a construção de políticas que garantam a melhoria da gestão de resíduos e uma transição célere para uma economia circular, com vista a atingir as metas definidas a nível regional e contribuir para o cumprimento dos compromissos assumidos a nível nacional e comunitário.
O planeamento e a gestão eficiente dos recursos hídricos representam também importantes desafios, que exigem respostas integradas que permitam assegurar, em quantidade e qualidade adequadas, o abastecimento de água às nossas populações, bem como satisfazer as necessidades atuais da sociedade, perspetivando ainda futuras necessidades expetáveis no contexto de diferentes cenários de evolução social e económica.
As Alterações Climáticas representam um dos maiores desafios com que a humanidade jamais se deparou. É, portanto, necessário que estejamos preparados para garantir a mitigação dos impactes negativos das alterações climáticas, mas, sobretudo, para nos adaptarmos a este fenómeno, assegurando uma transição energética e ecológica firme e responsável, tão acelerada quanto possível, garantindo um desenvolvimento sustentável dos Açores.
A Proteção Civil assume-se cada vez mais como um fator decisivo na segurança e bem-estar da população. É, pois, um desiderato da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, garantir a existência nos Açores de um Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros bem organizado, devidamente equipado, e com capacidade de garantir uma atuação preventiva e de resposta rápida e eficaz a situações de risco, acidente grave ou catástrofe, para evitar a perda de vidas humanas, proteger bens e contribuir para preservar a segurança individual e coletiva dos Açorianos.
4 de Dezembro 2025
Alonso Miguel visitou áreas de intervenção do Projeto LIFE BEETLES na ilha Terceira
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, visitou, esta semana, as áreas de intervenção do projeto LIFE BEETLES, na Terra Brava, na ilha Terceira, no âmbito da visita final de monitorização efetuada por parte da Comissão Europeia, através da CINEA. O LIFE BEETLES, recorde-se, é um importante projeto de conservação da natureza, que teve início em 2020 e que termina no final de 2025, que representa um investimento de 1,76 milhões de euros, comparticipados em 55% pela União Europeia, com o objetivo aumentar a área de distribuição, o tamanho das populações e estado de conservação de três espécies de escaravelhos endémicos dos Açores: o carocho-da-terra-brava (Trechus terrabravensis), na ilha Terceira, o escaravelho-cascudo-da-mata (Tarphius florensis), na ilha das Flores, e o laurocho (Pseudanchomenus aptinoides), na ilha do Pico. “No caso particular da ilha Terceira, os trabalhos concentraram-se na deteção precoce e na remoção de espécies de flora invasora em áreas pristinas, como a Caldeira da Serra de Santa Bárbara, a Lagoa do Pinheiro e a Terra Brava”, referiu Alonso Miguel. O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática lembrou que “em resultado da execução das medidas previstas no projeto LIFE BEETLES, verificou-se um aumento significativo das populações das 3 espécies-alvo, designadamente um crescimento de 60% no caso do carocho-da-terra-brava, de mais de 200% no que se refere ao laurocho, e em cerca de 250% no caso do escravelho cascudo-da-mata, nas Flores, num registo impressionante que demonstra claramente o sucesso da implementação deste projeto ao longo destes seis anos”. O governante com a tutela do ambiente realçou que “o projeto LIFE BEETLES, interveio numa área total de 354 hectares, distribuída pelas ilhas Terceira, Flores e Pico, onde decorreram trabalhos de controlo de flora invasora, implementação de soluções de engenharia natural, e de plantação de cerca de 27 mil exemplares de plantas endémicas”. Alonso Miguel sublinhou também que “este projeto permitiu investir cerca de 900 mil euros na ilha Terceira, 400 mil euros no Pico e mais de 300 mil euros nas Flores, o que permitiu a criação de 10 postos de trabalho diretos, a formação de operacionais e a capacitação e apetrechamento dos serviços de ambiente e ação climática destas três ilhas, com equipamentos e ferramentas importantes para os trabalhos de preservação da biodiversidade e conservação da natureza”. O Secretário Regional destacou ainda o importante contributo, do projeto LIFE BEETLES, para a promoção da educação e sensibilização ambiental nos Açores, através da dinamização de mais de 50 atividades de voluntariado e da realização de mais de 300 atividades de sensibilização ambiental, que abrangeram mais de seis mil pessoas”. “Foi criado também um jogo didático dedicado à conservação da natureza, que foi distribuído por todas as escolas dos Açores, e de uma exposição itinerante de macrofotografia, que percorreu as três ilhas abrangidas pelo projeto, contribuindo de forma muito significativa para o reforço da literacia ambiental, bem como para esclarecer o público em geral, e muito em particular junto das nossas escolas, a importância da preservação destas espécies e dos seus habitats naturais, que prestam relevantes serviços de ecossistemas às populações”, prosseguiu. Alonso Miguel lembrou que “na Região estão em curso quatro projetos LIFE coordenados pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, três deles dedicados à conservação da natureza e um outro à mitigação e adaptação aos efeitos das alterações climáticas, e que, no seu conjunto, representam um investimento superior a 40 milhões de euros”. O responsável pela tutela do Ambiente concluiu sublinhando que “os projetos LIFE, munidos de uma forte comparticipação comunitária, assumem-se como instrumentos financeiros e operacionais decisivos para reforçar a capacitação da Região”. E acrescentou: “para além de fornecerem conhecimento científico, capacidade técnica e recursos financeiros essenciais à proteção do ambiente, à conservação da natureza e à preservação da biodiversidade, constituem um pilar fundamental para que os Estados-Membros possam cumprir de forma eficaz as metas estabelecidas pela Lei do Restauro da Natureza”. “O projeto LIFE BEETLES deixa um importante legado de conhecimento, de capacitação técnica e de melhoria dos ecossistemas naturais dos Açores, com reflexos diretos na preservação da biodiversidade e na segurança e bem-estar dos Açorianos”, concluiu. A visita de monitorização, que decorre até hoje, na Terceira e no Pico, contemplou visitas às áreas de intervenção nestas duas ilhas, bem como diversas reuniões para dar a conhecer os trabalhos desenvolvidos e dos resultados obtidos durante a implementação do projeto na Região.
28 de Novembro 2025
Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática dinamiza oficinas criativas de moda sustentável
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, participou no lançamento de um ciclo de oficinas criativas de moda sustentável, no âmbito da 16.ª Semana dos Resíduos dos Açores, integrada na 17.ª Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo. Alonso Miguel referiu que “nos Açores, devido à localização geográfica, às especificidades arquipelágicas e à exiguidade do território, são enfrentados desafios acrescidos e sobrecustos significativos relativamente ao transporte, gestão e tratamento de resíduos”. O Secretário Regional realçou que “a gestão de resíduos e a promoção da economia circular são matérias prioritárias para o Governo Regional, sendo que um dos principais objetivos da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática consiste em desenvolver soluções inovadoras para assegurar a redução da produção resíduos e um modelo de gestão sustentável, sobretudo relativamente às tipologias que representam maiores desafios, como os têxteis”. Foi nesse contexto, de procura contínua de novas soluções, que surgiu o projeto INTERREG MAC — TEXTIL: Tecendo um Futuro Sustentável, que conta com uma dotação financeira de cerca de 200 mil euros para implementar medidas nos Açores, entre 2025 e 2027. Alonso Miguel explicou que “este projeto tem como objetivo impulsionar a economia circular no setor têxtil, reduzir as importações e a dependência de têxteis não sustentáveis, promovendo a reutilização, a reciclagem e a gestão eficiente de resíduos têxteis em regiões da Macaronésia, designadamente nos Açores, Madeira, Canárias e países africanos parceiros”. O Secretário Regional sublinhou que “na prática, o projeto pretende promover a transição para um modelo de produção e de consumo mais sustentável, reduzindo a fração de resíduos têxteis incinerados ou depositados em aterro, e incentivando a sua reutilização e reciclagem através de soluções tecnológicas, de criatividade e de uma gestão e cooperação adaptadas ao contexto regional”. O governante revelou ainda que “este projeto, de grande relevância para a Região, envolve governos regionais e locais, o meio académico, com a participação de diversas universidades, como a Universidade os Açores, de Las Palmas de Gran Canaria, de La Laguna, em Tenerife, de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, entre outros centros tecnológicos. Inclui ainda organizações da sociedade civil e ONGs, como a AJITER e a Fundação Gaspar Frutuoso, bem como a Câmara de Comércio e Indústria da Madeira”. Alonso Miguel destacou que “é preciso agir, inovar e mudar hábitos. Na realidade, a gestão dos resíduos têxteis não é apenas uma responsabilidade dos governos, das empresas ou das indústrias da moda. É uma responsabilidade coletiva, mas também individual, de cada um de nós, que começa com pequenas ações no dia a dia”. “No âmbito deste projeto, e no contexto da 16.ª Semana dos Resíduos dos Açores, tem agora início um ciclo de 10 oficinas criativas sobre moda sustentável e de sensibilização ambiental, que decorrerão em todas as ilhas dos Açores, bem como online, pretendendo mostrar de que forma os resíduos têxteis que podem ganhar nova vida”, vincou. O governante com a tutela do Ambiente referiu que “o objetivo é estimular a criatividade, a motivação e o espírito crítico dos participantes, demonstrando que é possível transformar roupas usadas em novos produtos, criar moda sustentável, ou simplesmente prolongar a vida de peças de vestuário e acessórios de moda”. Sob a coordenação da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, a 17.ª Semana Europeia da Prevenção de Resíduos decorre entre 22 e 30 de novembro, em simultâneo com a 16.ª Semana dos Resíduos dos Açores, subordinada ao tema “Liga o valor, desliga o resíduo”, tendo por objetivo sensibilizar a comunidade para a importância da redução de resíduos e promover a adoção de práticas mais sustentáveis, fomentando a circularidade. Alonso Miguel revelou que “durante esta semana, nos Açores, serão promovidas 114 ações de sensibilização, das quais 20 no Pico, 23 em São Miguel, 12 na Terceira, 14 no Faial, nove em Santa Maria, 10 na Graciosa, nove em São Jorge, 12 Flores e cinco no Corvo, abrangendo as cinco áreas temáticas da iniciativa, designadamente: Ações de limpeza; Reutilização e preparação para reutilização; Prevenção e redução na fonte; Triagem e reciclagem de resíduos; e ainda área de foco temático, dos Resíduos de Equipamentos elétricos e eletrónicos. Alonso Miguel referiu ainda que “na Região, participam 143 entidades, entre entidades da administração pública, autarquias, empresas privadas, entidades gestoras e operadores de resíduos, estabelecimentos de ensino, associações e organizações não governamentais do ambiente e, também, cidadãos a título individual”. “Estas ações, desenvolvidas a nível regional, têm como principal objetivo sensibilizar para a correta gestão dos resíduos, dar a conhecer os destinos adequados e promover a prevenção e redução na origem, contribuindo, assim, para minimizar a produção de resíduos em cada ilha”, concluiu.