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Governo dos Açores promove novo processo de auscultação das Organizações Não Governamentais de Ambiente
Investimento do Governo dos Açores aprimora capacidades de gestão de resíduos da ilha do Faial, realça José Manuel Bolieiro
Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática promove formação em Suporte Avançado de Vida Pediátrico
As nossas ilhas são reconhecidas internacionalmente pelos seus elevados níveis de qualidade ambiental e por um extraordinário património natural, que temos a responsabilidade de proteger e de legar às futuras gerações.
O XIV Governo Regional dos Açores está comprometido com a preservação e valorização de todo este património único, tendo como objetivo garantir o desenvolvimento sustentável da Região Autónoma dos Açores, através de uma estratégia centrada no fomento da educação, sensibilização e literacia ambiental, que configuram pilares essenciais para a sustentabilidade ambiental dos Açores.
Estamos absolutamente focados na conservação da natureza e na proteção dos nossos ecossistemas, bem como na preservação da biodiversidade e no combate à proliferação das espécies exóticas invasoras.
É também uma missão prioritária da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática a construção de políticas que garantam a melhoria da gestão de resíduos e uma transição célere para uma economia circular, com vista a atingir as metas definidas a nível regional e contribuir para o cumprimento dos compromissos assumidos a nível nacional e comunitário.
O planeamento e a gestão eficiente dos recursos hídricos representam também importantes desafios, que exigem respostas integradas que permitam assegurar, em quantidade e qualidade adequadas, o abastecimento de água às nossas populações, bem como satisfazer as necessidades atuais da sociedade, perspetivando ainda futuras necessidades expetáveis no contexto de diferentes cenários de evolução social e económica.
As Alterações Climáticas representam um dos maiores desafios com que a humanidade jamais se deparou. É, portanto, necessário que estejamos preparados para garantir a mitigação dos impactes negativos das alterações climáticas, mas, sobretudo, para nos adaptarmos a este fenómeno, assegurando uma transição energética e ecológica firme e responsável, tão acelerada quanto possível, garantindo um desenvolvimento sustentável dos Açores.
A Proteção Civil assume-se cada vez mais como um fator decisivo na segurança e bem-estar da população. É, pois, um desiderato da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, garantir a existência nos Açores de um Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros bem organizado, devidamente equipado, e com capacidade de garantir uma atuação preventiva e de resposta rápida e eficaz a situações de risco, acidente grave ou catástrofe, para evitar a perda de vidas humanas, proteger bens e contribuir para preservar a segurança individual e coletiva dos Açorianos.
18 de Julho 2024
Governo dos Açores promove novo processo de auscultação das Organizações Não Governamentais de Ambiente
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, iniciou, esta quarta-feira, um processo de auscultação às Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA), relativamente à estratégia ambiental dos Açores. Alonso Miguel referiu que durante as próximas duas semanas, se pretende reunir, “presencial e individualmente, com todas as ONGA inscritas nos Açores”, tendo sido agendadas reuniões em São Miguel, Terceira, Faial e Graciosa. “Estas reuniões de trabalho revestem-se de grande importância, sobretudo numa altura em que estamos no início de uma nova legislatura e em que está já a ser preparado o Plano de Investimentos da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática para 2025, permitindo, desde logo, realizar um diagnóstico e uma avaliação das principais preocupações das ONGA, mas também promover a recolha de contributos, que serão seguramente fundamentais para a definição de políticas do ambiente e para a definição de investimentos estratégicos para os próximos anos”, prosseguiu. De acordo com Alonso Miguel, as ONGA desempenham um papel fundamental no domínio da promoção, proteção e valorização do ambiente, sendo que, pela sua proximidade às populações, pelo conhecimento que têm do território e pela sua especial sensibilidade e preocupação e dedicação às causas ambientais, têm sido “parceiros estratégicos do Governo Regional na construção de políticas ambientais, na definição de projetos, medidas e investimentos adequados para assegurar os elevados níveis de qualidade ambiental dos Açores, bem como a proteção e valorização do extraordinário património natural” da Região. No encontro com a Associação “Amigos dos Açores”, que assinalou o início deste processo de auscultação às ONGAs, Alonso Miguel destacou que “foram abordadas temáticas e preocupações relacionadas com a preservação da natureza e combate às espécies exóticas e invasoras, a pressão turística sobre as áreas protegidas, e a necessidade de definição das capacidades de carga, que são fundamentais para definir um limite máximo de utilização por parte dos turistas e residentes, bem como a mitigação e adaptação aos efeitos das alterações climáticas, na sequência das intempéries que se têm verificado cada vez com maior frequência e intensidade na nossa Região.” O governante referiu ainda, que, no âmbito deste ciclo de reuniões, se pretende abordar ainda outras temáticas relevantes para a Região, tais como a economia circular e a gestão de resíduos, a gestão de recursos hídricos, educação ambiental e a gestão e preservação da áreas naturais, designadamente quanto à gestão de trilhos pedestres e ao planeamento de soluções e projetos para proteção e valorização de zonas protegidas como a Lagoa do Fogo e a Reserva Natural da Montanha do Pico. No final da reunião com a Associação “Amigos dos Açores”, Alonso Miguel, acompanhando pelo Presidente desta ONGA, Diogo Caetano, realizou uma visita à Gruta do Carvão, que configura o maior túnel lávico da ilha de São Miguel, com 1.912 metros de extensão, atualmente conhecidos, classificado como Monumento Natural Regional e Geossítio do Geoparque Açores.
11 de Julho 2024
Investimento do Governo dos Açores aprimora capacidades de gestão de resíduos da ilha do Faial, realça José Manuel Bolieiro
O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhado pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, e pelo Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, inaugurou hoje a reestruturação do Centro de Processamento de Resíduos (CPR) da ilha do Faial. Em causa está um investimento de €1.014.678,08, com IVA incluído, que visa aprimorar as capacidades de gestão de resíduos da ilha do Faial, destacando-se a criação de zonas de compostagem específicas para bio resíduos provenientes da recolha seletiva e aquisição de equipamento. "Temos uma imagem a preservar, relativamente a esta marca indelével identitária dos Açores, de sustentabilidade", afirmou José Manuel Bolieiro, durante a inauguração. O CPR do Faial está em funcionamento desde 2015, e foi entregue em 2018, por concessão, à empresa Resiaçores, que também gere os CPR das ilhas do Corvo, Flores, Pico e Santa Maria. O Presidente do Governo dos Açores assinalou ainda que a Região está "a caminho, com sucesso, de cumprir as metas, ambiciosas, da União Europeia, no que diz respeito à reciclagem, à reutilização, logo ao tratamento dos resíduos como um recurso". A implementação de sistemas de recolha seletiva de bio resíduos é crucial para a Economia Circular, que promove o fecho do ciclo de materiais e garante a qualidade dos recicláveis. Em 2019, os resíduos urbanos biodegradáveis representaram 47,81% dos resíduos urbanos indiferenciados nos Açores, demonstrando a importância desta iniciativa. O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) tem sido um instrumento vital para a definição de estratégias estruturadas de gestão de resíduos, permitindo resolver lacunas e problemas existentes. A Direção Regional do Ambiente e Ação Climática também realizou uma sessão de formação sobre compostagem na nova zona criada, reforçando a importância da colaboração de todos os intervenientes no processo de gestão de resíduos. “Felizmente temos alcançado uma literacia cada vez mais cívica dos cidadãos para esta cultura ambiental”, sublinhou José Manuel Bolieiro, à margem do evento. Os Açores são reconhecidos internacionalmente pela qualidade ambiental, e a modernização dos Centros de Processamento de Resíduos é essencial para o desenvolvimento sustentável da região. "Estamos, pois, numa cadeia de valor que convoca toda a gente", concluiu o governante, reforçando o compromisso com um futuro sustentável que equilibre desenvolvimento social e económico com a proteção ambiental.