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Proposta de águas balneares a identificar nos Açores no ano 2026 já está em consulta pública
Conselho Regional das Pescas reforçou “concertação, diálogo e cooperação” no setor, vinca Mário Rui Pinho
Mário Rui Pinho saúda aprovação da Estratégia de Gestão da Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores
A Secretaria Regional do Mar e Pescas (SRMP) é o departamento do governo responsável pela definição, avaliação e execução da política regional relativa Mar e Pescas. Na sua ação a SRMP procura, no âmbito do Governo Regional, desenvolver a sua ação em linha com a estratégia de reforço da Autonomia Regional e da sua afirmação geoestratégica no atlântico. Ao concentrar as competências na área do mar, incluindo a gestão da orla costeira e do licenciamento dos usos e atividades marítimas, numa só tutela demonstra-se a importância que o XIV governo atribui às políticas do Mar e ao desenvolvimento da sua economia associado ao conceito de sustentabilidade que promova a região e o País.
No âmbito das políticas Marítimas, a SRMP atua na definição da política regional para a valorização económica e ambiental do espaço marítimo dos Açores, nomeadamente através do seu ordenamento, da promoção do aumento do conhecimento sobre o meio marinho, do licenciamento para os usos do mar, incluindo atividades marítimo -turísticas, bem como da tomada de medidas com vista à preservação do seu bom estado ambiental e dos recursos aí existentes.
No âmbito do setor das pescas a SRMP promove o desenvolvimento, de forma sustentável da fileira da pesca e atua para valorizar o mar, este recurso tão determinante na nossa identidade coletiva, enquanto região ultraperiférica.
No âmbito da Inspeção compete à SRMP, na Região Autónoma dos Açores, programar, coordenar e executar, em colaboração com outros organismos e instituições, a fiscalização e o controlo da atividade da pesca e dos usos marítimos, respondendo à crescente necessidade de proteger os recursos da pesca como garante de uma atividade económica de muitos Açorianos.
O Secretário Regional do Mar e das Pescas
Mário Rui Rilhó de Pinho
18 de Dezembro 2025
Proposta de águas balneares a identificar nos Açores no ano 2026 já está em consulta pública
Está em curso o procedimento de consulta pública relativo à identificação das águas balneares costeiras para o ano de 2026, abrangendo todas as ilhas da Região Autónoma dos Açores. Para a próxima época balnear, é proposta a identificação de 88 águas balneares, mais uma do que em 2025, com a reentrada do Ilhéu de Vila Franca do Campo na lista proposta. Esta consulta pública é promovida pela Secretaria Regional do Mar e das Pescas, através da Direção Regional de Políticas Marítimas, e encontra-se disponível no Portal do Governo dos Açores, em https://portal.azores.gov.pt/web/gov/consultas, até ao dia 31 de janeiro de 2026. Os contributos devem ser enviados, preferencialmente, para o endereço de correio eletrónico [email protected]. O procedimento de identificação das águas balneares tem como objetivo assegurar que, anualmente, são reconhecidas as zonas com qualidade adequada para a prática de banhos de mar, salvaguardando a saúde pública. A consulta pública reforça a importância atribuída à informação e à participação do público, constituindo uma oportunidade para que cidadãos e entidades interessadas apresentem comentários e sugestões, nomeadamente no que respeita às condições de usufruto das águas balneares, à segurança dos banhistas e à sustentabilidade dos sistemas naturais. Após a avaliação técnica de todos os contributos recebidos, a lista das águas balneares costeiras identificadas para 2026 será aprovada por portaria e publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores, conjuntamente com a definição da duração da época balnear de cada zona. O Governo dos Açores assegura a monitorização regular da qualidade das águas balneares, que inclui a recolha de amostras, a verificação da sua conformidade para a prática balnear e a definição das medidas a adotar em caso de ocorrência de poluição microbiológica ou de outra natureza.
16 de Dezembro 2025
Conselho Regional das Pescas reforçou “concertação, diálogo e cooperação” no setor, vinca Mário Rui Pinho
Realizou-se na passada sexta-feira, 12 de dezembro, o Conselho Regional das Pescas e da Aquicultura (CRPA), presidido pelo Secretário Regional do Mar e das Pescas, Mário Rui Pinho. Este é um órgão consultivo que visa assegurar o diálogo e a cooperação com entidades e organizações, de âmbito regional, que atuem no domínio das pescas, aquicultura, comercialização, indústria e atividades conexas. “Num momento de concertação, diálogo e cooperação, foram definidos critérios e diretrizes de gestão do setor para o ano de 2026, promovendo-se assim a participação dos conselheiros na definição da estratégia a seguir para o setor das Pescas, tendo subjacente princípios de responsabilidade e sustentabilidade nesta importante atividade na Região Autónoma dos Açores”, realça Mário Rui Pinho. Na reunião, que contou com mais de duas dezenas de representantes do setor e individualidades de reconhecido mérito científico, foram debatidas quotas de pesca regionais, incluindo para as espécies ICES e ICCAT, apresentada a estratégia para o reforço da formação dos profissionais da pesca em 2026, e apresentado o quadro de execução dos apoios financeiros no âmbito do MAR2030, um programa de financiamento através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA) para Portugal. Num total de 2554 candidaturas até ao momento, foram já aprovados diversos investimentos totalizando um valor superior a 38,8 milhões de euros. No que se refere à espécie com maior relevo regional, o goraz, e estando o recurso a demonstrar sinais de recuperação, perspetiva-se um aumento de 12% na quota para 2027, e que será parcialmente transposta para 2026 devido ao corte de 3%, usando o mecanismo de flexibilidade interanual. Assim, está prevista uma quota de cerca de 11 toneladas para o Corvo, 26,7 toneladas para as Flores, 40,1 toneladas para o Faial, 26,7 toneladas para o Pico, 21 toneladas para São Jorge, 47,7 toneladas para a Graciosa, 87,8 toneladas para a Terceira, 114,6 toneladas para São Miguel e 6,1 toneladas para Santa Maria, num total de capturas regionais de 382 toneladas. Para os tunídeos, está previsto o aumento do TAC do atum-rabilho para as 48.403 toneladas, representando para Portugal um incremento na ordem das 108 toneladas, com efeitos na quota a atribuir aos Açores. Haverá também aumentos de quota regional para as espécies de abrótea e de garoupa, mais concretamente 240 e 50 toneladas respetivamente. A pescaria de mero será reaberta em 2026, mantendo a vigilância sanitária.