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Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
Governo dos Açores formaliza criação da Casa dos Açores do Havai
Governo dos Açores formaliza criação da Casa dos Açores do Havai
Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
Protocolo com Agência Espacial Portuguesa reforça “importância estratégica” dos Açores no setor, realça Paulo Estêvão
Protocolo com Agência Espacial Portuguesa reforça “importância estratégica” dos Açores no setor, realça Paulo Estêvão
Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
Mostra de Cinema sobre Migrações chega às escolas secundárias da Região
Mostra de Cinema sobre Migrações chega às escolas secundárias da Região
23 de Dezembro 2025
Governo dos Açores formaliza criação da Casa dos Açores do Havai
15 de Dezembro 2025
Protocolo com Agência Espacial Portuguesa reforça “importância estratégica” dos Açores no setor, realça Paulo Estêvão
2 de Dezembro 2025
Mostra de Cinema sobre Migrações chega às escolas secundárias da Região
Nota de Boas Vindas
Bem vindo ao sítio web da Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades do XIV Governo Regional dos Açores.
Nota de Imprensa
23 de Dezembro 2025
Governo dos Açores formaliza criação da Casa dos Açores do Havai
O Governo dos Açores formalizou a criação da Casa dos Açores do Havai, reforçando a rede global das Casas dos Açores e afirmando, com significado histórico e estratégico, a presença de uma comunidade açoriana que liga o Atlântico ao Pacífico. "Este ato ultrapassa a dimensão administrativa: traduz uma visão de futuro ancorada na identidade, na memória e na capacidade dos Açores se projetarem como um arquipélago com expressão global", sustenta Paulo Estêvão, Secretário Regional com a tutela das Comunidades. "Para muitos havaianos de origem açoriana e não só, os Açores são o Havai do Atlântico: ilhas de génese vulcânica, erguidas pela energia da terra e do mar, de beleza natural impressionante. São territórios moldados pela convivência com a natureza, pela cultura da resiliência, pela centralidade do oceano e por comunidades que aprenderam, ao longo dos séculos, a transformar isolamento em abertura ao mundo. Esta afinidade profunda entre dois arquipélagos cria hoje uma oportunidade singular de cooperação baseada não apenas na história comum, mas numa visão partilhada de desenvolvimento sustentável, conhecimento e identidade", sublinha Paulo Estêvão. A Casa dos Açores do Havai foi oficialmente reconhecida através da assinatura de um protocolo de cooperação a 19 de dezembro, em Hilo, na ilha da Big Island, tornando-se a vigésima Casa dos Açores no mundo e a terceira nos Estados Unidos da América, depois da Califórnia (1977) e da Nova Inglaterra (1985). O protocolo foi assinado pelo Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, em representação do Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, contando com a presença do Diretor Regional das Comunidades, José Andrade. A Casa dos Açores do Havai nasce da iniciativa de um grupo de açordescendentes das ilhas de Hawai’i, Maui, O’ahu e Kaua’i, presidido pela professora universitária Marlene Andrade Hapai, e resulta das diligências desenvolvidas pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades ao longo do último ano. Com esta formalização, concretiza-se uma aspiração antiga, reconhecida desde a década de 1980, dando finalmente expressão institucional, no Pacífico, a uma das mais marcantes diásporas açorianas. Entre 1878 e 1913, emigraram para o Havai mais de 14.000 açorianos, sobretudo para trabalharem nas plantações de cana-do-açúcar. Levaram consigo a língua, a fé, os valores comunitários e uma forma insular de estar no mundo. Levaram também práticas culturais que sobreviveram ao tempo e à distância, como as Festas do Espírito Santo, expressão maior da solidariedade, da partilha e da organização comunitária açoriana, bem como tradições ligadas à música, à gastronomia e aos valores de superação e capacidade de integração que caracterizam as comunidades açorianas. Hoje, o arquipélago do Pacífico, situado a cerca de 12.000 quilómetros dos Açores, conta com dezenas de milhares de açordescendentes, muitos dos quais partilham também ascendência madeirense, mantendo uma ligação afetiva profunda às ilhas de origem. A persistência destas tradições demonstra que a diáspora açoriana não se limitou a integrar-se: soube enraizar-se sem se diluir, preservando elementos essenciais da sua cultura ao longo de várias gerações. A criação da Casa dos Açores do Havai afirma uma visão mais ampla: a de um mundo açoriano que se estende muito para além do território insular, com comunidades profundamente enraizadas na América do Norte e do Sul, nomeadamente nos Estados Unidos da América, Canadá, Bermuda, Brasil e Uruguai, formando uma geografia humana contínua que bordeja o Atlântico e o Pacífico. Este mundo açoriano não é apenas herança do passado; é uma rede viva de pessoas, instituições e práticas culturais que constituem um ativo estratégico para o futuro. Neste contexto, a cooperação entre os Açores e o Havai pode assumir uma dimensão verdadeiramente transformadora, assente na partilha de conhecimento entre territórios insulares vulcânicos, na valorização do oceano como espaço de ciência, sustentabilidade e economia, na promoção de modelos responsáveis de turismo de identidade, no intercâmbio educativo e juvenil, na diplomacia cultural e na afirmação internacional de comunidades que fazem da insularidade uma vantagem e da cultura um fator de coesão e projeção. A Casa dos Açores do Havai assume, assim, uma vocação que vai além da preservação da memória: será um espaço de encontro entre passado, presente e futuro, capaz de transformar herança cultural em cooperação concreta e visão estratégica. Essa ambição materializa-se na decisão da comunidade açordescendente de construir, a expensas próprias, o Centro Cultural Saudades, com inauguração prevista para 2026, onde ficará instalada a sede da Casa dos Açores. Implantado num terreno com cerca de 4.000 metros quadrados, este projeto representa um investimento global estimado em dois milhões de dólares e constitui um sinal inequívoco do dinamismo, do compromisso e da vitalidade desta comunidade. Na sequência da criação da Casa dos Açores do Havai, vários grupos de havaianos já estão a programar viagens aos Açores, reforçando laços afetivos, promovendo o turismo de raízes e abrindo novas oportunidades de cooperação cultural, científica e económica entre instituições e comunidades. Nos últimos quatro anos, o Governo dos Açores apoiou a criação de quatro novas Casas dos Açores em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos da América — Apiacá (2022), Coimbra (2024), Belo Horizonte (2025) e agora Hilo (2025) — consolidando uma rede que dá corpo a uma ideia essencial: ser açoriano é pertencer a um arquipélago e a uma comunidade global. As Casas dos Açores são associações representativas das comunidades emigrantes e dos seus descendentes, dedicadas à preservação da identidade açoriana e à promoção de relações culturais, sociais e económicas com a Região Autónoma dos Açores, através de protocolos de cooperação. Com a Casa dos Açores do Havai, os Açores reafirmam-se como um arquipélago com história, com presente e com horizonte: um povo de ilhas que atravessou oceanos levando consigo as suas tradições e que, geração após geração, soube mantê-las vivas.
23 de Dezembro 2025
Governo dos Açores formaliza criação da Casa dos Açores do Havai
O Governo dos Açores formalizou a criação da Casa dos Açores do Havai, reforçando a rede global das Casas dos Açores e afirmando, com significado histórico e estratégico, a presença de uma comunidade açoriana que liga o Atlântico ao Pacífico. "Este ato ultrapassa a dimensão administrativa: traduz uma visão de futuro ancorada na identidade, na memória e na capacidade dos Açores se projetarem como um arquipélago com expressão global", sustenta Paulo Estêvão, Secretário Regional com a tutela das Comunidades. "Para muitos havaianos de origem açoriana e não só, os Açores são o Havai do Atlântico: ilhas de génese vulcânica, erguidas pela energia da terra e do mar, de beleza natural impressionante. São territórios moldados pela convivência com a natureza, pela cultura da resiliência, pela centralidade do oceano e por comunidades que aprenderam, ao longo dos séculos, a transformar isolamento em abertura ao mundo. Esta afinidade profunda entre dois arquipélagos cria hoje uma oportunidade singular de cooperação baseada não apenas na história comum, mas numa visão partilhada de desenvolvimento sustentável, conhecimento e identidade", sublinha Paulo Estêvão. A Casa dos Açores do Havai foi oficialmente reconhecida através da assinatura de um protocolo de cooperação a 19 de dezembro, em Hilo, na ilha da Big Island, tornando-se a vigésima Casa dos Açores no mundo e a terceira nos Estados Unidos da América, depois da Califórnia (1977) e da Nova Inglaterra (1985). O protocolo foi assinado pelo Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, em representação do Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, contando com a presença do Diretor Regional das Comunidades, José Andrade. A Casa dos Açores do Havai nasce da iniciativa de um grupo de açordescendentes das ilhas de Hawai’i, Maui, O’ahu e Kaua’i, presidido pela professora universitária Marlene Andrade Hapai, e resulta das diligências desenvolvidas pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades ao longo do último ano. Com esta formalização, concretiza-se uma aspiração antiga, reconhecida desde a década de 1980, dando finalmente expressão institucional, no Pacífico, a uma das mais marcantes diásporas açorianas. Entre 1878 e 1913, emigraram para o Havai mais de 14.000 açorianos, sobretudo para trabalharem nas plantações de cana-do-açúcar. Levaram consigo a língua, a fé, os valores comunitários e uma forma insular de estar no mundo. Levaram também práticas culturais que sobreviveram ao tempo e à distância, como as Festas do Espírito Santo, expressão maior da solidariedade, da partilha e da organização comunitária açoriana, bem como tradições ligadas à música, à gastronomia e aos valores de superação e capacidade de integração que caracterizam as comunidades açorianas. Hoje, o arquipélago do Pacífico, situado a cerca de 12.000 quilómetros dos Açores, conta com dezenas de milhares de açordescendentes, muitos dos quais partilham também ascendência madeirense, mantendo uma ligação afetiva profunda às ilhas de origem. A persistência destas tradições demonstra que a diáspora açoriana não se limitou a integrar-se: soube enraizar-se sem se diluir, preservando elementos essenciais da sua cultura ao longo de várias gerações. A criação da Casa dos Açores do Havai afirma uma visão mais ampla: a de um mundo açoriano que se estende muito para além do território insular, com comunidades profundamente enraizadas na América do Norte e do Sul, nomeadamente nos Estados Unidos da América, Canadá, Bermuda, Brasil e Uruguai, formando uma geografia humana contínua que bordeja o Atlântico e o Pacífico. Este mundo açoriano não é apenas herança do passado; é uma rede viva de pessoas, instituições e práticas culturais que constituem um ativo estratégico para o futuro. Neste contexto, a cooperação entre os Açores e o Havai pode assumir uma dimensão verdadeiramente transformadora, assente na partilha de conhecimento entre territórios insulares vulcânicos, na valorização do oceano como espaço de ciência, sustentabilidade e economia, na promoção de modelos responsáveis de turismo de identidade, no intercâmbio educativo e juvenil, na diplomacia cultural e na afirmação internacional de comunidades que fazem da insularidade uma vantagem e da cultura um fator de coesão e projeção. A Casa dos Açores do Havai assume, assim, uma vocação que vai além da preservação da memória: será um espaço de encontro entre passado, presente e futuro, capaz de transformar herança cultural em cooperação concreta e visão estratégica. Essa ambição materializa-se na decisão da comunidade açordescendente de construir, a expensas próprias, o Centro Cultural Saudades, com inauguração prevista para 2026, onde ficará instalada a sede da Casa dos Açores. Implantado num terreno com cerca de 4.000 metros quadrados, este projeto representa um investimento global estimado em dois milhões de dólares e constitui um sinal inequívoco do dinamismo, do compromisso e da vitalidade desta comunidade. Na sequência da criação da Casa dos Açores do Havai, vários grupos de havaianos já estão a programar viagens aos Açores, reforçando laços afetivos, promovendo o turismo de raízes e abrindo novas oportunidades de cooperação cultural, científica e económica entre instituições e comunidades. Nos últimos quatro anos, o Governo dos Açores apoiou a criação de quatro novas Casas dos Açores em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos da América — Apiacá (2022), Coimbra (2024), Belo Horizonte (2025) e agora Hilo (2025) — consolidando uma rede que dá corpo a uma ideia essencial: ser açoriano é pertencer a um arquipélago e a uma comunidade global. As Casas dos Açores são associações representativas das comunidades emigrantes e dos seus descendentes, dedicadas à preservação da identidade açoriana e à promoção de relações culturais, sociais e económicas com a Região Autónoma dos Açores, através de protocolos de cooperação. Com a Casa dos Açores do Havai, os Açores reafirmam-se como um arquipélago com história, com presente e com horizonte: um povo de ilhas que atravessou oceanos levando consigo as suas tradições e que, geração após geração, soube mantê-las vivas.
Nota de Imprensa
15 de Dezembro 2025
Protocolo com Agência Espacial Portuguesa reforça “importância estratégica” dos Açores no setor, realça Paulo Estêvão
O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, formalizou hoje, em nome do Governo dos Açores, um protocolo de cooperação com a Agência Espacial Portuguesa que irá reforçar a “importância estratégica” da Região no setor espacial. “Há um conjunto de vantagens estratégicas que são reforçadas com a criação de um ecossistema espacial nos Açores, que reforça a nossa importância que já era, do ponto de vista marítimo, muito importante, e que agora se reforça num novo setor tão importante como o espaço”, assinalou o governante, falando na cerimónia tida no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, em que a Agência Espacial Portuguesa esteve representada pelo seu Presidente, Ricardo Conde. Uma das missões centrais para os próximos anos é o “Space Rider”, que envolve o desenvolvimento de um veículo espacial reutilizável para a realização de experiências científicas em microgravidade e para testar tecnologias de serviços de outras missões espaciais, e cujo local de retorno será na ilha de Santa Maria. Paulo Estêvão adiantou que a contribuição regional para este projeto será de três milhões de euros, destinados a apoiar a criação de um Centro Tecnológico Espacial em Santa Maria, orçado no total em 15 milhões de euros. Além do “Space Rider”, outra vertente do desenvolvimento do setor espacial passa, também em Santa Maria, por lançamentos suborbitais, e posteriormente orbitais, que permitirão o futuro lançamento de satélites. A criação de um local de desembarque em Santa Maria é um elemento central no apoio que Portugal dá ao projeto do “Space Rider”. A infraestrutura irá dispor de um centro de controlo de aterragem, além de uma plataforma de processamento e análise de cargas úteis com instalações e competências altamente especializadas. “Por ironia do destino, ou não, ou por uma fatalidade da geografia, de facto voltamos a ser um ponto de retorno. Desta vez um ponto de retorno fundamental, que é o regresso de veículos espaciais à Europa. Somos o único ponto de regresso na Europa de veículos espaciais. Isto dá-nos uma importância estratégica fundamental”, reforçou o Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, com a tutela do Espaço. O protocolo hoje firmado tem por objeto definir o quadro geral de cooperação entre o Governo dos Açores e a Agência Espacial Portuguesa, no âmbito da implementação articulada da Estratégia Nacional para o Espaço e da Estratégia dos Açores para o Espaço, bem como estabelecer as linhas orientadoras de coordenação e execução conjunta de atividades nos cinco eixos prioritários definidos na Estratégia dos Açores para o Espaço. As partes comprometem-se a cooperar em cinco eixos estratégicos da Estratégia dos Açores para o Espaço: o desenvolvimento do setor ‘downstream’ - aplicações com base em dados espaciais; a instalação de locais de ensaio para tecnologias espaciais e integração de redes ‘in situ’; a promoção do acesso ao Espaço; fomentar a investigação, o desenvolvimento e a inovação sobre o Espaço e a divulgação, educação e cultura científica para o Espaço. Ao mesmo tempo, será criado um criado um grupo de acompanhamento conjunto, composto por representantes designados de ambas as partes, com funções de, entre várias matérias, contribuir para a elaboração do plano de atividades da Agência Espacial Portuguesa, por via das iniciativas conjuntas, a realizar na Região Autónoma dos Açores, e definir planos anuais de ação conjunta. O protocolo tem a duração de três anos, renovável por iguais períodos.
15 de Dezembro 2025
Protocolo com Agência Espacial Portuguesa reforça “importância estratégica” dos Açores no setor, realça Paulo Estêvão
O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, formalizou hoje, em nome do Governo dos Açores, um protocolo de cooperação com a Agência Espacial Portuguesa que irá reforçar a “importância estratégica” da Região no setor espacial. “Há um conjunto de vantagens estratégicas que são reforçadas com a criação de um ecossistema espacial nos Açores, que reforça a nossa importância que já era, do ponto de vista marítimo, muito importante, e que agora se reforça num novo setor tão importante como o espaço”, assinalou o governante, falando na cerimónia tida no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, em que a Agência Espacial Portuguesa esteve representada pelo seu Presidente, Ricardo Conde. Uma das missões centrais para os próximos anos é o “Space Rider”, que envolve o desenvolvimento de um veículo espacial reutilizável para a realização de experiências científicas em microgravidade e para testar tecnologias de serviços de outras missões espaciais, e cujo local de retorno será na ilha de Santa Maria. Paulo Estêvão adiantou que a contribuição regional para este projeto será de três milhões de euros, destinados a apoiar a criação de um Centro Tecnológico Espacial em Santa Maria, orçado no total em 15 milhões de euros. Além do “Space Rider”, outra vertente do desenvolvimento do setor espacial passa, também em Santa Maria, por lançamentos suborbitais, e posteriormente orbitais, que permitirão o futuro lançamento de satélites. A criação de um local de desembarque em Santa Maria é um elemento central no apoio que Portugal dá ao projeto do “Space Rider”. A infraestrutura irá dispor de um centro de controlo de aterragem, além de uma plataforma de processamento e análise de cargas úteis com instalações e competências altamente especializadas. “Por ironia do destino, ou não, ou por uma fatalidade da geografia, de facto voltamos a ser um ponto de retorno. Desta vez um ponto de retorno fundamental, que é o regresso de veículos espaciais à Europa. Somos o único ponto de regresso na Europa de veículos espaciais. Isto dá-nos uma importância estratégica fundamental”, reforçou o Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, com a tutela do Espaço. O protocolo hoje firmado tem por objeto definir o quadro geral de cooperação entre o Governo dos Açores e a Agência Espacial Portuguesa, no âmbito da implementação articulada da Estratégia Nacional para o Espaço e da Estratégia dos Açores para o Espaço, bem como estabelecer as linhas orientadoras de coordenação e execução conjunta de atividades nos cinco eixos prioritários definidos na Estratégia dos Açores para o Espaço. As partes comprometem-se a cooperar em cinco eixos estratégicos da Estratégia dos Açores para o Espaço: o desenvolvimento do setor ‘downstream’ - aplicações com base em dados espaciais; a instalação de locais de ensaio para tecnologias espaciais e integração de redes ‘in situ’; a promoção do acesso ao Espaço; fomentar a investigação, o desenvolvimento e a inovação sobre o Espaço e a divulgação, educação e cultura científica para o Espaço. Ao mesmo tempo, será criado um criado um grupo de acompanhamento conjunto, composto por representantes designados de ambas as partes, com funções de, entre várias matérias, contribuir para a elaboração do plano de atividades da Agência Espacial Portuguesa, por via das iniciativas conjuntas, a realizar na Região Autónoma dos Açores, e definir planos anuais de ação conjunta. O protocolo tem a duração de três anos, renovável por iguais períodos.