Telefone:
Fax:

Deslocação de Doentes

Serviço de Apoio ao Doente Deslocado

 

O Serviço de Apoio ao Doente Deslocado (SADD), sediado em Lisboa e criado no âmbito da Secretaria Regional da Solidariedade Social, constitui a resposta socialmente organizada para fazer face às necessidades dos doentes residentes nos Açores que, se encontram deslocados em Lisboa para consultas, exames, tratamentos e / ou intervenções cirúrgicas, e à dos seus acompanhantes (familiares / cuidadores).

Tratam-se de doentes que possuem diversas dependências funcionais, patologias crónicas múltiplas e doenças incuráveis em fase inicial ou, já em estado avançado e terminal de vida, que exigem ao SADD uma atuação em rede com os familiares, hospitais e outras organizações de cariz social, sediados na Região ou, no destino da deslocação.

A missão essencial dos profissionais de Serviço Social no SADD, num modelo integrado, enfatiza a proximidade com o utente e a relevância e a centralidade dos fatores psicossociais, enquanto mecanismos determinantes ou promotores do tratamento, da reabilitação, da readaptação e da reintegração dos doentes nos ambientes sociais onde estão inseridos ou, à integração noutros ambientes sociais que melhor se adequam às suas necessidades, com vista a otimizar a continuidade dos cuidados, inclusive após o seu regresso à Região.

Desta forma, o perfil do assistente social no Serviço de Deslocação de Doentes orienta-se para a prestação de um serviço de proximidade, que se traduz numa avaliação individualizada, que conduza a um diagnóstico social, a partir do qual se desenha um plano de intervenção, ou plano individual de cuidados, que vise a manutenção de cuidados e a gestão personalizada da situação e das necessidades integrais do doente, implicando sempre que possível, o trabalho de organização, educação e envolvimento dos acompanhantes, com vista à eficaz efetivação dos cuidados exigidos, em contexto não hospitalar.

 


Quadro N.º 1 – Impactos da Doença – SADD

 

MISSÃO:

  • Acolher os doentes açorianos deslocados no território continental privilegiando as deslocações de 1.ª vez no aeroporto;
  • Promover o atendimento personalizado e humanizado, em tempo útil, aos doentes e seus acompanhantes;
  • Disponibilizar a informação necessária referente ao contexto geográfico, alojamento, hospital de destino, direitos e deveres do doente deslocado;
  • Efectuar o apoio psicossocial aos doentes e seus acompanhantes;
  • Promover a mobilização de Ajudas Técnicas, quando necessário;
  • Facilitar o acesso a Serviços;
  • Apoiar na regularização da documentação em falta (em caso de nascimento, perda ou furto, caducidade);
  • Reforçar os contactos com a comunidade de origem (família, serviços, etc.);
  • Intervir em situação de crise (desorientação, choque emocional, falecimento, etc.);
  • Disponibilizar informação pertinente aos serviços e familiares com o objetivo de garantir a continuidade da prestação de cuidados na Região;
  • Realizar estudos e diagnósticos que permitam ajustar a intervenção;
  • Difundir o trabalho desenvolvido através da divulgação de dados estatísticos;
  • Fazer mediação entre os cuidados de saúde e os parceiros da comunidade.

 

Deslocações

No gráfico seguinte podemos verificar, por hospital, o número de doentes que se deslocaram a Lisboa pela primeira vez, originando a abertura de novos processos.

 


Gráfico N.º 1 – Processos Novos, por Hospital e por Anos (2010 a 2103).
Fonte: Registos do Serviço

No quadro e gráficos abaixo, podemos observar o número de doentes e respetivos atendimentos para o processamento das comparticipações diárias, bem como comparar o número de atendimentos efectuados entre a equipa do gabinete técnico de Serviço Social e a Tesouraria.

 


Quadro N.º 2 – N.º de Doentes e Processamentos das Comparticipações Diárias, por Anos (2010 a 2013).
Fonte: Registos do Serviço.


Gráficos N.º 2 e N.º 3 – N.º de Atendimentos efectuados pelo gabinete de Serviço Social e pela Tesouraria, por anos (2011 a 2013).
Fonte: Registos do Serviço

 

Serviço de Transportes

O Serviço de Transportes do SADD foi criado com o objetivo de facilitar o acesso às Unidades de Saúde na região de Lisboa.

O SADD possui duas viaturas com lotação de nove lugares, uma das quais adaptada para transporte de doentes que se deslocam em cadeira de rodas.

Trata-se de um serviço personalizado às necessidades dos doentes deslocados, estando a gestão dos percursos centralizada no Gabinete de Serviço Social.



Fotografia N.º 1 – Viatura Adaptada

A gestão dos percursos tem em consideração os seguintes indicadores:

· 1.ª Deslocação / Acolhimento no aeroporto;

· Mobilidade reduzida;

· Fragilidade por motivos de doença;

· Idade;

· Ausência de suporte familiar;

· Dificuldade de orientação;

· Precariedade económica;

· Distância da Unidade de Saúde.

 

No quadro seguinte, apresenta-se a evolução do serviço de transportes realizado pela viatura do SADD, em termos de n.º de percursos efetuados, n.º de pessoas transportadas, especificando-se destas, quantas usufruíram de acompanhamento técnico por parte da equipa de serviço social, e quantas necessitaram de transporte adaptado por motivo de mobilidade reduzida.


Quadro N.º 3 – Serviço de Transportes do SADD (2010 – 2013).
Fonte: Registos do Serviço

 

Residência de Acolhimento de Doentes dos Açores

No ano de 2002, foi estabelecida uma parceria entre a RAA e o Centro Social e Paroquial da Penha de França, para a criação da Residência de Acolhimento de Doentes dos Açores. 



Fotografia N.º 2 – Residência, aspecto exterior

A Residência disponibiliza 16 quartos, 5 dos quais adaptados a doentes com mobilidade reduzida.

O SADD efectua a gestão de vagas e o acompanhamento técnico dos doentes alojados, em parceria com a equipa da instituição, seguindo os critérios definidos no Regulamento de Admissão de Doentes:

·         Carência económica;

·         Estadias prolongadas;

·         Regimes alimentares específicos;

·         Crianças acompanhadas por mães com necessidade de apoio;

·         Doentes com mobilidade reduzida;

·         Doentes sem acompanhante;

·         Situações de pré-transplante;

·         Situações de cariz excepcional, a considerar pelo Serviço Social.


No ano de 2013, o SADD recebeu um total de 258 pedidos para alojamento na Residência Açores, efectuados pelos hospitais da Região. Alojados, ficaram 229 doentes e respetivos acompanhantes. A diferença entre os doentes alojados e não alojados em relação ao valor total de solicitações, reflete o número de cancelamentos dos pedidos, motivados por inexistência de vaga, adiamento da deslocação ou, desistência.


Quadro N.º 4 – Alojamento na Residência (2010 – 2013).
Fonte: Registos do serviço

Percentagem de Solicitações, por Hospital (2010 a 2013)


Gráficos N.º 4 e N.º 5 – Percentagem de Solicitações para alojamento, por Hospital (2010 e 2011). 
Fonte: Registos do Serviço


Gráficos N.º 6 e N.º 7 – Percentagem de Solicitações para alojamento, por Hospital (2012 e 2013).
Fonte: Registos do Serviço

Trabalhos

Periodicamente são realizados estudos e inquéritos que, têm por objetivo recolher informações sobre as condições logísticas das pensões onde mais frequentemente os doentes deslocados ficam alojados e, medir o grau de satisfação destes em relação às unidades hoteleiras.

 

Formação Interna

No decorrer de 2014, foram realizadas no Centro de Documentação e Informação do SADD, cinco ações de sensibilização dirigidas aos colaboradores deste serviço.


Quadro n.º 5 – Ações de Sensibilização (2014)
Fonte: CDI

Contactos:

Morada: Rua Sarmento de Beires n.º 7 D, 1.º Andar

1900 - 410 Lisboa

 

Contactos:

Telefone: (+351) 21 845 40 30 

Fax: (+351) 21 849 10 14

Email: [email protected]

 

Horário de Serviço: Diariamente (2.ª a 6.ª f)

09:00H-12:30H e 13:30H-17:00H