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Maria João Carreiro defende que “democracia participativa não é uma ideia abstrata”
Jovens açorianos com novo programa de voluntariado na Região
Governo lança roteiro “JUVENTUDE.AZORES” para divulgar oportunidades de ocupação, mobilidade ou voluntariado para jovens
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A Direção Regional da Juventude (DRJ) tem como principal missão fomentar a participação ativa dos jovens na sociedade, através do associativismo jovem, da participação cívica, do empreendedorismo e criatividade, do voluntariado e cidadania, da mobilidade e ocupação dos tempos livres, da formação e da informação dos jovens.
A DRJ pretende, ainda, influenciar a transversalidade e alcance da estratégia para os jovens da Região, procurando a promoção de competências de educação não-formal que contribuam, na sua globalidade, para uma melhor qualidade de vida e enriquecimento pessoal, e que dotem os jovens de competências socioprofissionais integrais, rumo a uma maior empregabilidade e integração na vida ativa e retenção do talento jovem nos Açores.
12 de Junho 2025
Maria João Carreiro defende que “democracia participativa não é uma ideia abstrata”
A Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego defendeu hoje, na ilha de São Jorge, que a “democracia participativa não é uma ideia abstrata” e que o processo democrático “tem muito a ganhar com a participação dos jovens”. Nesse pressuposto, a anteproposta do “DemocraciAZ - Plano Regional para a Literacia e a Participação Democrática Jovem” vai ser submetida “muito em breve” a Conselho do Governo dos Açores para aprovação, adiantou Maria João Carreiro, seguindo-se o período de abertura a consulta pública por parte dos cidadãos. A governante, que falava na sessão de abertura do III Seminário “DemocraciAZ”, que decorreu no Auditório Municipal de Velas, explicou que este Plano Regional assenta em quatro eixos de ação e intervenção: literacia democrática; princípios e sistema eleitoral; promoção de um ecossistema participativo e educação mediática. “É imperativo sensibilizar os jovens para uma cultura de participação democrática e para o exercício de uma responsabilidade que é de todos nós, mostrando-lhes que também têm poder fora das urnas e para lá dos períodos eleitorais”, defendeu. Maria João Carreiro frisou que “a política não pode ser vista pelos jovens como uma atividade distante”, nem como um exercício que se esgota no voto, razão pela qual “é preciso abrir política à cidadania jovem e levar a política à vida dos jovens”. Conforme explicou, “a democracia não vive de conteúdos virais e de mestres de partilhas nas redes sociais, mas sim de cidadãos que reconhecem neste sistema de organização política e social a possibilidade de serem, simultaneamente, promotores e beneficiários dos direitos e deveres que lhe estão associados”. Segundo a titular da pasta da Juventude, o executivo açoriano está a trabalhar com “espírito de compromisso e vontade de diálogo com os jovens” no sentido de os “aproximar da vivência democrática”, indicando que, desde 2023, mais de 2.600 jovens já participaram em fóruns, reuniões, encontros e atividades participativas. No III Seminário “DemocraciAZ”, cerca de 100 jovens estudantes das escolas da ilha de São Jorge puderam assistir e refletir com a comunicação de Jorge Botelho Moniz, investigador associado do IPRI-NOVA e do CIPES -Lusófona, subordinada ao tema “A Democracia Representativa e a necessidade de ser a voz dos cidadãos”. Seguiu-se a mesa-redonda “A responsabilidade individual de ser a voz de um coletivo: a importância da representatividade da juventude e da comunidade”, com João Machado, Vogal da Direção do Conselho Nacional de Juventude; Tiago Félix, do Conselho Municipal de Juventude de Velas; Leoter Viegas, da Presidente da AIPA; e Jaime Vieira, Presidente da Associação de Estudantes da EBS de Velas. Eládio Braga, Diretor Regional da Juventude, moderou o debate. Na sessão atuaram ainda os músicos da ilha de São Jorge Diogo “NTK” Teixeira. Participaram no seminário”, entre outros, o Presidente da Câmara Municipal de Velas, Luís Silveira, os deputados à Assembleia Legislativa dos Açores Paulo Silveira e Maria Isabel Teixeira, a Vice-Presidente do Conselho Executivo da EBS de Velas, Salomé Nico, e o Presidente do Conselho Executivo da Escola Profissional da ilha de São Jorge, Dário Fonseca.
4 de Junho 2025
Jovens açorianos com novo programa de voluntariado na Região
Os jovens açorianos interessados em ações de voluntariado vão ter acesso ao REDES - Rede Regional de Voluntariado Jovem, o novo programa de apoio ao voluntariado jovem nos Açores, anunciou hoje a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego. Maria João Carreiro, que falava nas Lajes do Pico, na ilha do Pico, durante a sessão inaugural do roteiro “JUVENTUDE.AZORES – Conhece a Tua DRJ!” explicou que o regulamento deste novo programa está a ser ultimado e será publicado em breve em Jornal Oficial, estando previsto o início do período de candidaturas ainda durante o mês de junho. Vão poder ser integrados num projeto REDES jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 28 anos, independentemente do nível de escolaridade e da situação profissional. Este programa inclui duas modalidades: uma de “curta duração”, para projetos de 1 a 5 dias, como a requalificação de uma moradia ou a recolha de animais vadios, entre outros de natureza social e comunitária; e outra “regular” para projetos de 3 a 9 meses em instituições com atividade permanente, como lares de idosos, associações de apoio à deficiência, entre outras que tenham como objeto de ação as previstas no voluntariado. Nos projetos de “curta duração” os jovens beneficiam de uma bolsa que pode ir de 21 euros a 75 euros, enquanto nos projetos "regulares” a bolsa mensal pode chegar aos 180 euros, num total de 1.620 euros, se o jovem cumprir nove meses de voluntariado. “Com este novo programa, queremos afirmar a importância do voluntariado para o desenvolvimento pessoal, social e comunitário, através da partilha de conhecimentos, práticas, perspetivas e intervenções que se traduzem na aquisição de aptidões e competências cruciais na formação dos jovens”, explicou a titular da pasta da Juventude. Com vista à boa implementação e execução deste programa, Maria João Carreiro apelou à adesão das entidades, entre as quais as IPSS, associações sem fins lucrativos e outras, “que são absolutamente essenciais para a candidatura de projetos de voluntariado” nos quais os jovens vão, seguramente, querer ser integrados e dar o seu contributo. “Se é certo que os programas de juventude não vivem sem os jovens, também não é errado dizer-se que as entidades, associações e organizações são essenciais na dinamização destes mesmos programas para os nossos jovens”, frisou. Nesse pressuposto, o roteiro “JUVENTUDE.AZORES” vai incluir nas suas sessões interativas não só os jovens,mas também as entidades que podem apresentar e dinamizar cada um dos mais de 10 programas da DRJ em áreas como associativismo, criatividade e inovação, empreendedorismo, mobilidade, ocupação, formação ou voluntariado. “Do mesmo modo que queremos alargar a informação juvenil e quebrar barreiras à sua participação nos programas, temos consciência de que este trabalho de informação e de sensibilização tem de chegar às entidades para que possam, ainda maior número, propor e dinamizar projetos adequados aos interesses e expetativas dos jovens”, disse. Participaram na sessão inaugural do roteiro “JUVENTUDE.AZORES”, que teve a sua estreia na Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, entre outros convidados, o Vice-Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico, Manuel Pimentel; o Presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, Luís Filipe Silva; o Vice-Presidente da Câmara Municipal da Madalena, Mário Silva; o Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, José Ferreira, e o Diretor Regional da Juventude, Eládio Braga.