- Sobre a DRPCD
- Prevenção
Mónica Seidi destaca reforço da prevenção de comportamentos aditivos em meio escolar
Mónica Seidi avança que Observatório Regional das Drogas começará a ser definido ainda este ano
Governo dos Açores prossegue aposta na prevenção de comportamentos aditivos e dependências em toda a Região
A Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências é o serviço operativo da Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social, e tem como missão a Promoção da Saúde e Estilos de Vida Saudável e a Prevenção e Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD).
Tem como visão consolidar e aprofundar uma política pública integrada e eficaz no âmbito da prevenção dos CAD, com base numa articulação intersectorial, visando ganhos em saúde e o bem-estar na sociedade.
Pretende-se que toda a intervenção seja centralizada no cidadão, numa visão ativa do seu ciclo de vida. Neste sentido, torna-se fundamental disponibilizar respostas o mais precocemente possível, que não se centrem apenas na doença, mas que promovam a saúde da pessoa, reforçando as competências pessoais e os laços familiares e sociais.
Este espaço tem como desígnio proporcionar informação atualizada sobre as nossas estratégias e projetos a desenvolver, pretendendo também recolher as vossas opiniões/sugestões, esclarecer as vossas dúvidas e responder às vossas questões.
16 de Dezembro 2025
Mónica Seidi destaca reforço da prevenção de comportamentos aditivos em meio escolar
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, esteve hoje presente na Escola Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, onde assistiu a uma sessão integrada no âmbito da prevenção de comportamentos aditivos em meio escolar. Mónica Seidi sublinhou que esta iniciativa resulta de uma ação conjunta e articulada entre a Direção Regional da Saúde, a Direção Regional da Educação, a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências, o projeto "Escola Segura" da Polícia de Segurança Pública e a equipa "Haja Saúde" da Casa do Povo de Santa Bárbara, evidenciando a importância do trabalho em conjunto na reflexão sobre os diferentes tipos de substâncias psicoativas. A governante adiantou ainda que existe um calendário de ações definido para todas as ilhas da Região Autónoma dos Açores, assegurando a articulação entre as equipas de Saúde Escolar e as equipas de prevenção em dependências, no cumprimento do Programa Regional de Saúde Escolar. “Temos vindo a implementar medidas concretas nesta área, embora reconheçamos que ainda há um longo caminho a percorrer”, afirmou Mónica Seidi, destacando o reforço de recursos humanos afetos à prevenção e a criação de um núcleo de prevenção na ilha de São Miguel, onde esta problemática assume maior dimensão. A Secretária Regional reforçou também que o objetivo passa por garantir que os jovens estejam devidamente informados, capacitando-os para tomar decisões conscientes e responsáveis, com impacto positivo ao longo da sua vida. As ações previstas abrangem diversas temáticas, nomeadamente o consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, álcool, tabagismo, novas substâncias psicoativas e dependências sem substância. Na ilha Terceira, este projeto é desenvolvido em colaboração com a equipa "Haja Saúde", da Casa do Povo de Santa Bárbara, e só em 2025, foram já realizadas mais de 100 ações nos dois concelhos da ilha, tendo como público-alvo alunos do 5.º ao 12.º ano de escolaridade. Ao longo do presente ano letivo, as equipas de saúde escolar das Unidades de Saúde de Ilha, em conjunto com as equipas de prevenção e a PSP, irão atuar de forma coordenada em todo o arquipélago, garantindo uma intervenção estruturada e eficaz na promoção de estilos de vida saudáveis e na prevenção de comportamentos de risco.
4 de Junho 2025
Mónica Seidi avança que Observatório Regional das Drogas começará a ser definido ainda este ano
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, adiantou hoje que o Observatório Regional das Drogas “começará a ser definido no presente ano” com o reforço da equipa da Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências na ilha de São Miguel. “Será uma ferramenta valiosa de produção de conhecimento, permitindo recolher dados por ilha, faixa etária e tipologia de risco, viabilizando uma afinação progressiva das políticas públicas adaptadas à realidade de cada comunidade. A sua implementação evoluirá por três fases distintas, sendo que será necessário um parceiro externo com conhecimento na área”, sustentou. A governante falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, num debate de urgência promovido em torno das dependências químicas e tecnológicas. Reconhecendo que “há um longo caminho a percorrer” neste campo, Mónica Seidi sublinhou que “nada mais errado há do que pensar que o Governo Regional não está desperto para esta problemática, sendo certo que nem sempre são imediatamente visíveis os resultados das opções tomadas”. “A articulação no terreno, o trabalho de forma coordenada para evitar duplicação de oferta desnecessária entre as várias instituições são desafios que diariamente e de forma natural vão surgindo. Todos nós temos de fazer mais. E para tal também é importante que estejamos tecnicamente bem sustentados para tomar as melhores decisões”, disse. E prosseguiu: “esta problemática é transversal a qualquer sociedade, porque na atualidade os números estão novamente a subir a nível nacional e europeu e todos queremos evitar que na Região Autónoma dos Açores esta temática seja para muitos algo inevitável ou mesmo uma fatalidade”. No Parlamento, a governante adiantou ainda que o “Programa Regional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências”, que preconiza uma intervenção em linha com o que o país e a União Europeia “consideram ser basilar para trabalhar nesta área”, será apresentado publicamente a 27 de junho, numa sessão envolvendo as regiões da Macaronésia. “Estas regiões enfrentam desafios comuns no âmbito dos comportamentos aditivos e dependências e saúde mental”, advogou, acrescentando que alguns dos princípios do programa passam pela “centralidade no cidadão” ou a “intervenção integrada que implica que toda a comunidade esteja envolvida”. Sobre a ‘task force’ criada a propósito destas dependências, Mónica Seidi declarou que a mesma prepara agora a sua 12.ª reunião, a decorrer ainda esta semana, e onde será analisada e debatida “a implementação de salas de consumo assistido na Região”. Ademais, a orgânica do XIV Governo Regional dos Açores criou, em matéria de dependências, um núcleo da prevenção na ilha de São Miguel, composto por um psicólogo, dois sociólogos e um farmacêutico, que trabalharão em estreita articulação com as entidades que têm competência neste eixo de atuação. “Além deste reforço em recursos humanos, que se efetivará ao longo deste ano, o Governo Regional apoiou ainda a criação da Equipa de Prevenção Sementes de Mudança, através de um protocolo com a Associação Desliga, cujo início aconteceu no presente mês de junho. Com esta ação, poderemos dizer que todas as ilhas estão cobertas com equipas que trabalham esta eixo de atuação, sendo que nas restantes ilhas o «Programa Haja Saúde» da Casa de Povo de Santa Bárbara e a equipa +Saúde, da Santa Casa da Misericórdia de São Roque, têm essa responsabilidade de intervenção”, prosseguiu. E concretizou: “Para que não restem dúvidas, a prevenção é sem dúvida alguma a aposta clara que temos de continuar a fazer, de forma a evitar o início de consumos, e para que todo e qualquer individuo tenha noção das escolhas feitas. Relativamente ao eixo do tratamento, o grande objetivo consiste em disponibilizar a toda a população o acesso em tempo útil a respostas terapêuticas integradas. A intervenção integrada implica que toda a comunidade esteja envolvida no processo de intervenção”.