- Prevenção
Mónica Seidi avança que Observatório Regional das Drogas começará a ser definido ainda este ano
Governo dos Açores prossegue aposta na prevenção de comportamentos aditivos e dependências em toda a Região
Governo dos Açores apela à Assembleia da República para que criminalize novas substâncias psicoativas
A Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências é o serviço operativo da Secretaria Regional da Saúde e Desporto que tem como missão a Promoção da Saúde e Estilos de Vida Saudável e a Prevenção e Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD).
Tem como visão consolidar e aprofundar uma política pública integrada e eficaz no âmbito da prevenção dos CAD, com base numa articulação intersectorial, visando ganhos em saúde e o bem-estar na sociedade.
Pretende-se que toda a intervenção seja centralizada no cidadão, numa visão ativa do seu ciclo de vida. Neste sentido, torna-se fundamental disponibilizar respostas o mais precocemente possível, que não se centrem apenas na doença mas que promovam a saúde da pessoa, reforçando as competências pessoais e os laços familiares e sociais.
Este espaço tem como desígnio proporcionar informação atualizada sobre as nossas estratégias e projetos a desenvolver, pretendendo também recolher as vossas opiniões/sugestões, esclarecer as vossas dúvidas e responder às vossas questões.
4 de Junho 2025
Mónica Seidi avança que Observatório Regional das Drogas começará a ser definido ainda este ano
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, adiantou hoje que o Observatório Regional das Drogas “começará a ser definido no presente ano” com o reforço da equipa da Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências na ilha de São Miguel. “Será uma ferramenta valiosa de produção de conhecimento, permitindo recolher dados por ilha, faixa etária e tipologia de risco, viabilizando uma afinação progressiva das políticas públicas adaptadas à realidade de cada comunidade. A sua implementação evoluirá por três fases distintas, sendo que será necessário um parceiro externo com conhecimento na área”, sustentou. A governante falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, num debate de urgência promovido em torno das dependências químicas e tecnológicas. Reconhecendo que “há um longo caminho a percorrer” neste campo, Mónica Seidi sublinhou que “nada mais errado há do que pensar que o Governo Regional não está desperto para esta problemática, sendo certo que nem sempre são imediatamente visíveis os resultados das opções tomadas”. “A articulação no terreno, o trabalho de forma coordenada para evitar duplicação de oferta desnecessária entre as várias instituições são desafios que diariamente e de forma natural vão surgindo. Todos nós temos de fazer mais. E para tal também é importante que estejamos tecnicamente bem sustentados para tomar as melhores decisões”, disse. E prosseguiu: “esta problemática é transversal a qualquer sociedade, porque na atualidade os números estão novamente a subir a nível nacional e europeu e todos queremos evitar que na Região Autónoma dos Açores esta temática seja para muitos algo inevitável ou mesmo uma fatalidade”. No Parlamento, a governante adiantou ainda que o “Programa Regional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências”, que preconiza uma intervenção em linha com o que o país e a União Europeia “consideram ser basilar para trabalhar nesta área”, será apresentado publicamente a 27 de junho, numa sessão envolvendo as regiões da Macaronésia. “Estas regiões enfrentam desafios comuns no âmbito dos comportamentos aditivos e dependências e saúde mental”, advogou, acrescentando que alguns dos princípios do programa passam pela “centralidade no cidadão” ou a “intervenção integrada que implica que toda a comunidade esteja envolvida”. Sobre a ‘task force’ criada a propósito destas dependências, Mónica Seidi declarou que a mesma prepara agora a sua 12.ª reunião, a decorrer ainda esta semana, e onde será analisada e debatida “a implementação de salas de consumo assistido na Região”. Ademais, a orgânica do XIV Governo Regional dos Açores criou, em matéria de dependências, um núcleo da prevenção na ilha de São Miguel, composto por um psicólogo, dois sociólogos e um farmacêutico, que trabalharão em estreita articulação com as entidades que têm competência neste eixo de atuação. “Além deste reforço em recursos humanos, que se efetivará ao longo deste ano, o Governo Regional apoiou ainda a criação da Equipa de Prevenção Sementes de Mudança, através de um protocolo com a Associação Desliga, cujo início aconteceu no presente mês de junho. Com esta ação, poderemos dizer que todas as ilhas estão cobertas com equipas que trabalham esta eixo de atuação, sendo que nas restantes ilhas o «Programa Haja Saúde» da Casa de Povo de Santa Bárbara e a equipa +Saúde, da Santa Casa da Misericórdia de São Roque, têm essa responsabilidade de intervenção”, prosseguiu. E concretizou: “Para que não restem dúvidas, a prevenção é sem dúvida alguma a aposta clara que temos de continuar a fazer, de forma a evitar o início de consumos, e para que todo e qualquer individuo tenha noção das escolhas feitas. Relativamente ao eixo do tratamento, o grande objetivo consiste em disponibilizar a toda a população o acesso em tempo útil a respostas terapêuticas integradas. A intervenção integrada implica que toda a comunidade esteja envolvida no processo de intervenção”.
26 de Março 2025
Governo dos Açores prossegue aposta na prevenção de comportamentos aditivos e dependências em toda a Região
Para além do programa “Haja Saúde” que, na Terceira, trabalha a prevenção nos comportamentos aditivos, a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências, em articulação com os parceiros do setor, criou mais duas equipas para trabalhar neste âmbito, passando agora a cobrir todo o arquipélago dos Açores. O projeto “Mais Saúde” e o “Sementes de Mudança” aliam-se ao esforço do Governo Regional para desenvolver, nos Açores, um trabalho de prevenção dos comportamentos aditivos e dependências mais consistente, eficaz e atento às idiossincrasias de cada ilha. Estas três equipas de prevenção vão funcionar em três zonas geográficas específicas e, assim, passar-se-á a cobrir todas as ilhas do arquipélago, “potenciando a proximidade que, por sua vez, facilitará a relação com o público-alvo, essencial para o trabalho de prevenção”, sublinha Mónica Seidi, Secretária Regional da Saúde e Segurança Social. Valorizando cada vez mais o eixo da prevenção, a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências tem desde o presente ano um departamento, em São Miguel, integrado no Núcleo da Promoção de Estilos de Vida e Prevenção, atendendo às necessidades que se têm vindo a verificar na ilha. Como forma de incluir cada vez mais a comunidade no processo de combate aos comportamentos aditivos, a Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências dinamizou, na ilha Terceira no passado sábado, o II Encontro “As juntas de freguesia enquanto suporte da comunidade: o seu papel no fenómeno dos comportamentos aditivos", contando com a presença de presidentes de junta das ilhas Graciosa, Terceira e Santa Maria. O terceiro e último encontro realizar-se-á no Pico, a 3 de maio, e chegará assim a todos os restantes presidentes de juntas de freguesia dos Açores. Relativamente ao eixo do tratamento, o executivo regional estabeleceu 20 convenções com comunidades terapêuticas de modo a diversificar o tipo de resposta disponível, e assegurando tratamentos cada vez mais “à medida” de cada utente, potenciando o seu sucesso. O compromisso do Governo dos Açores com a prevenção e combate às dependências mantém-se prioritário, promovendo um reforço contínuo dos meios disponíveis para assegurar uma resposta eficaz e integrada a este problema de saúde pública.