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Space Surveillance and Tracking (SST)

O SST - Space Surveillance and Tracking é um programa europeu que visa garantir à Europa independência e soberania, através de capacidade própria de monitorização, caracterização e seguimento de objetos que, deslocando-se em órbitras próximas à Terra, possam constituir um perigo real para as infraestruturas espaciais, para as missões de acesso e deslocação no espaço e para a segurança dos cidadãos por via da entrada na atmosfera desses mesmos objetos.

O consórcio Europeu de SST (EU SST) é composto por sete países, Espanha, França, Alemanha, Itália, Portugal, Polónia e Roménia, em parceria com o Centro de Satélites da União Europeia – EU SatCen. 


Em Portugal, a entidade gestora do programa SST é a Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional do Ministério da Defesa Nacional e fazem parte do grupo de SST Português (SST PT), a Região Autónoma dos Açores, a Região Autónoma da Madeira e o Instituto de Telecomunicações. 


O Governo dos Açores, através da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço (EMA-Espaço), tem presença no consórcio Europeu de SST, através da participação de dois elementos nos Comité de Direção e no Comité Técnico, enquanto delegados portugueses nomeados para o consórcio. 


A Região Autónoma dos Açores contribuiu diretamente para a edificação da capacidade SST Portuguesa, através da disponibilização de espaços e respetivas adequações para a instalação do Centro de Operações Espaciais (COpE) no Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira – TERINOV e ainda, para a instalação de sensores óticos as ilhas Terceira e Santa Maria. Para além destes ativos, a Rede Portuguesa de SST conta ainda com dois sensores óticos instalados no Pico do Areeiro, na Madeira e um Radar na Pampilhosa da Serra, em Coimbra. 


O sensor ótico instalado em Santa Maria, no complexo da estação RAEGE, é operado pela Associação RAEGE Açores que é também a entidade responsável pelos dois técnicos contratados para operar o Centro de Operações Espaciais (COpE) instalado no TERINOV. 


Prevê-se, ainda a expansão da equipa de recursos humanos do COpE e a instalação de um sensor ótico na ilha da Graciosa.