Casa Comendador Eduardo Bulcão
A Casa do Comendador Eduardo Bulcão, localizada na cidade da Horta, na ilha do Faial, é propriedade da Região Autónoma dos Açores e uma das residências oficiais do Presidente do Governo Regional. Essa função é partilhada com o Palácio de Sant'Ana, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e o Palácio dos Capitães Generais, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.
Edificada entre 1924 e 1929, a casa foi idealizada por Eduardo de Laemmert Bulcão (1870-1947), um influente empresário e benemérito natural do Faial, para servir como sua residência e local de trabalho. O imóvel foi construído no local de uma antiga casa pertencente à família dos morgados Goulart, reconhecidos patronos do vizinho convento e igreja de Nossa Senhora do Rosário, dos Frades Menores de São Francisco. Embora o autor do projecto seja desconhecido, a tradição local atribui a concepção do edifício a um arquitecto francês ou italiano que teria passado pela ilha naquela época.
A construção possui um estilo arquitetônico eclético, com grande atenção aos detalhes, refletindo o contexto cultural e social da época. O interior da casa é um exemplo de elegância, destacando-se pelo estilo Art Déco, com estuques ornamentais nas paredes e tetos do andar nobre, que valorizam os espaços de recepção, como os salões e a sala de jantar.
Na parte posterior da casa, encontra-se um pequeno jardim simétrico, cuidadosamente projetado, cujo centro é embelezado por um tanque decorativo. Nesse espaço também se localiza uma dependência com uma torre mirante, que proporciona vistas panorâmicas deslumbrantes sobre a cidade da Horta, o canal que separa as ilhas do Faial e do Pico, bem como a própria ilha do Pico.
Durante a vida de Eduardo Bulcão, a casa foi palco de eventos sociais memoráveis, que reuniam a elite local e visitantes ilustres, tanto nacionais quanto internacionais. Dois episódios de destaque incluem a visita de Guglielmo Marconi (1874-1934), o renomado físico e inventor italiano, que foi recebido para um chá em julho de 1922, e a estadia de António Óscar de Fragoso Carmona (1869-1951), Presidente da República Portuguesa, que usou a residência como alojamento durante sua visita oficial aos Açores no verão de 1941.
Eduardo Bulcão teve igualmente um papel importante no desenvolvimento urbano da área, promovendo a criação de um jardim público adjacente à casa, no antigo largo em frente ao convento franciscano. Este espaço, que hoje leva o seu nome, permanece como um marco na cidade.
Após o falecimento de Eduardo Bulcão, a casa passou por vários proprietários até ser adquirida pela Região Autónoma dos Açores, em 1994. Desde então, a residência tem sido preservada como um símbolo da história e da cultura do Faial, perpetuando o legado de um dos seus cidadãos mais ilustres.
Atualmente, a Casa do Comendador Eduardo Bulcão não apenas é uma das residências oficiais do Presidente do Governo Regional (atualmente em fase de instalação), mas também é um valioso testemunho do rico patrimônio histórico e arquitetônico das ilhas açorianas.
A Casa do Comendador Eduardo Bulcão, localizada na cidade da Horta, na ilha do Faial, é propriedade da Região Autónoma dos Açores e uma das residências oficiais do Presidente do Governo Regional. Essa função é partilhada com o Palácio de Sant'Ana, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e o Palácio dos Capitães Generais, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.
Edificada entre 1924 e 1929, a casa foi idealizada por Eduardo de Laemmert Bulcão (1870-1947), um influente empresário e benemérito natural do Faial, para servir como sua residência e local de trabalho. O imóvel foi construído no local de uma antiga casa pertencente à família dos morgados Goulart, reconhecidos patronos do vizinho convento e igreja de Nossa Senhora do Rosário, dos Frades Menores de São Francisco. Embora o autor do projecto seja desconhecido, a tradição local atribui a concepção do edifício a um arquitecto francês ou italiano que teria passado pela ilha naquela época.
A construção possui um estilo arquitetônico eclético, com grande atenção aos detalhes, refletindo o contexto cultural e social da época. O interior da casa é um exemplo de elegância, destacando-se pelo estilo Art Déco, com estuques ornamentais nas paredes e tetos do andar nobre, que valorizam os espaços de recepção, como os salões e a sala de jantar.
Na parte posterior da casa, encontra-se um pequeno jardim simétrico, cuidadosamente projetado, cujo centro é embelezado por um tanque decorativo. Nesse espaço também se localiza uma dependência com uma torre mirante, que proporciona vistas panorâmicas deslumbrantes sobre a cidade da Horta, o canal que separa as ilhas do Faial e do Pico, bem como a própria ilha do Pico.
Durante a vida de Eduardo Bulcão, a casa foi palco de eventos sociais memoráveis, que reuniam a elite local e visitantes ilustres, tanto nacionais quanto internacionais. Dois episódios de destaque incluem a visita de Guglielmo Marconi (1874-1934), o renomado físico e inventor italiano, que foi recebido para um chá em julho de 1922, e a estadia de António Óscar de Fragoso Carmona (1869-1951), Presidente da República Portuguesa, que usou a residência como alojamento durante sua visita oficial aos Açores no verão de 1941.
Eduardo Bulcão teve igualmente um papel importante no desenvolvimento urbano da área, promovendo a criação de um jardim público adjacente à casa, no antigo largo em frente ao convento franciscano. Este espaço, que hoje leva o seu nome, permanece como um marco na cidade.
Após o falecimento de Eduardo Bulcão, a casa passou por vários proprietários até ser adquirida pela Região Autónoma dos Açores, em 1994. Desde então, a residência tem sido preservada como um símbolo da história e da cultura do Faial, perpetuando o legado de um dos seus cidadãos mais ilustres.
Atualmente, a Casa do Comendador Eduardo Bulcão não apenas é uma das residências oficiais do Presidente do Governo Regional (atualmente em fase de instalação), mas também é um valioso testemunho do rico patrimônio histórico e arquitetônico das ilhas açorianas.