Símbolos Heráldicos dos Açores
Brasão de Armas dos Açores
O brasão de armas da Região Autónoma dos Açores foi aprovado pelo artigo 3.º do Decreto Regional n.º 4/79/A, de 10 de Abril. O brasão de armas é uma representação heráldica relativamente recente nos Açores, embora seja herdeiro da tradição de fazer representar os Açores pela sua ave emblemática - o Açor - rodeado de nove estrelas de cinco pontas que aludem às nove ilhas do arquipélago.
A frase da divisa - "Antes morrer livres que em paz sujeitos" - surge pela primeira vez numa carta escrita a 13 de fevereiro de 1582 por Ciprião de Figueiredo, então corregedor do Açores, ao rei Filipe II de Castela, recusando-lhe a sujeição da ilha Terceira no quadro da crise de sucessão de 1580. A ilha Terceira foi o último território português a resistir ao domínio espanhol.
A descrição completa do brasão de armas é a seguinte:
- Escudo: de prata, açor estendido de azul, bicado, lampassado, sancado e armado de vermelho, bordadura de vermelho, carregada de nove estrelas de cinco raios de oiro;
- Elmo: de frente, de oiro, forrado de vermelho;
- Timbre: açor sainte de azul, bicado e lampassado de vermelho, carregado de nove estrelas de cinco raios de oiro;
- Paquife: de azul e prata;
- Suportes: dois toiros de negro, coleirados e acorrentados de oiro, sustendo o da dextra um balção da Ordem de Cristo, com lança azul, ponta e copos de oiro, e sustentando o da sinistra um balção vermelho, com uma pomba estendida de prata, com lança azul, ponta e copos de oiro;
- Divisa: «Antes morrer livres que em paz sujeitos».
O açor estendido representa as ilhas, numericamente definidas pelas nove estrelas de cinco raios de oiro; o esmalte (vermelho) da bordadura e o metal (oiro) dos seus móveis (estrelas) são idênticos às cores da bordadura do Brasão de Portugal. O açor de azul e o campo de prata definem as cores dos Açores, que são, de resto, as que sempre foram historicamente utilizadas desde o tempo da monarquia constitucional.
Os toiros representam a histórica batalha da Salga de 1581, em que toiros (sabe-se hoje que terão sido rezes bravas, ou "gado de cima") foram soltos no lugar da Salga, costa sul da ilha Terceira, contra os invasores espanhóis durante a união da Coroa de Portugal e da Espanha.
Os dois balções (lanças com bandeira) representam a Ordem de Cristo, donatária dos Açores ao tempo da colonização, e o símbolo do Espírito Santo (a pomba), um dos mais antigos e fervorosos cultos da gente dos Açores.
A versão autêntica do brasão foi publicada em anexo ao Decreto Regulamentar Regional n.º 51/80/A, de 24 de Outubro.
O brasão de armas da Região Autónoma dos Açores foi aprovado pelo artigo 3.º do Decreto Regional n.º 4/79/A, de 10 de Abril. O brasão de armas é uma representação heráldica relativamente recente nos Açores, embora seja herdeiro da tradição de fazer representar os Açores pela sua ave emblemática - o Açor - rodeado de nove estrelas de cinco pontas que aludem às nove ilhas do arquipélago.
A frase da divisa - "Antes morrer livres que em paz sujeitos" - surge pela primeira vez numa carta escrita a 13 de fevereiro de 1582 por Ciprião de Figueiredo, então corregedor do Açores, ao rei Filipe II de Castela, recusando-lhe a sujeição da ilha Terceira no quadro da crise de sucessão de 1580. A ilha Terceira foi o último território português a resistir ao domínio espanhol.
A descrição completa do brasão de armas é a seguinte:
- Escudo: de prata, açor estendido de azul, bicado, lampassado, sancado e armado de vermelho, bordadura de vermelho, carregada de nove estrelas de cinco raios de oiro;
- Elmo: de frente, de oiro, forrado de vermelho;
- Timbre: açor sainte de azul, bicado e lampassado de vermelho, carregado de nove estrelas de cinco raios de oiro;
- Paquife: de azul e prata;
- Suportes: dois toiros de negro, coleirados e acorrentados de oiro, sustendo o da dextra um balção da Ordem de Cristo, com lança azul, ponta e copos de oiro, e sustentando o da sinistra um balção vermelho, com uma pomba estendida de prata, com lança azul, ponta e copos de oiro;
- Divisa: «Antes morrer livres que em paz sujeitos».
O açor estendido representa as ilhas, numericamente definidas pelas nove estrelas de cinco raios de oiro; o esmalte (vermelho) da bordadura e o metal (oiro) dos seus móveis (estrelas) são idênticos às cores da bordadura do Brasão de Portugal. O açor de azul e o campo de prata definem as cores dos Açores, que são, de resto, as que sempre foram historicamente utilizadas desde o tempo da monarquia constitucional.
Os toiros representam a histórica batalha da Salga de 1581, em que toiros (sabe-se hoje que terão sido rezes bravas, ou "gado de cima") foram soltos no lugar da Salga, costa sul da ilha Terceira, contra os invasores espanhóis durante a união da Coroa de Portugal e da Espanha.
Os dois balções (lanças com bandeira) representam a Ordem de Cristo, donatária dos Açores ao tempo da colonização, e o símbolo do Espírito Santo (a pomba), um dos mais antigos e fervorosos cultos da gente dos Açores.
A versão autêntica do brasão foi publicada em anexo ao Decreto Regulamentar Regional n.º 51/80/A, de 24 de Outubro.