Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto
Sofia Ribeiro diz que pessoas são prioridade máxima da governação
Sofia Ribeiro diz que pessoas são prioridade máxima da governação
Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto
Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto
Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto
Presidência do Governo Regional
Presidente do Governo saúda Jorge Rita por condecoração entregue pelo Presidente da República
Presidente do Governo saúda Jorge Rita por condecoração entregue pelo Presidente da República
Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
Paulo Estêvão elenca “resultados concretos” nas migrações, comunicação social, poder local e setor espacial
Paulo Estêvão elenca “resultados concretos” nas migrações, comunicação social, poder local e setor espacial
Nota de Imprensa
November 24, 2025 Sofia Ribeiro diz que pessoas são prioridade máxima da governação A Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, sublinhou hoje que, nas áreas da sua tutela, ”há sempre muito a fazer” e “não se faz tudo ao mesmo tempo”, mas a prioridade para 2026 consiste em políticas para as pessoas. “Propomos a consistência e a consolidação do trabalho realizado, que nos tem garantido a evolução e o crescimento da Região e o apoio às famílias, também feito pela estabilidade laboral dos trabalhadores da Educação, Cultura e Desporto”, assinalou. A governante falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, no primeiro dia de debate em torno das propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano. No campo da educação, Sofia Ribeiro começou por assinalar que a Estratégia Educação Açores 2030 “estabeleceu como prioridade a aproximação dos resultados dos Açores aos resultados do resto do país”, um “foco” da governação “que esta proposta de Orçamento e de Plano de Investimentos reflete”. “Há poucos dias recebemos o resultado de um estudo do Ministério da Educação que nos mostrava que os alunos dos Açores tiveram o melhor resultado a Matemática no 9.º ano, desde 2012. Muito nos orgulha este resultado, que reflete a aposta, desde o início deste Governo, no investimento em projetos educativos centrados no sucesso de cada aluno”, disse. E prosseguiu: “Também nos orgulha aqueles que têm vindo a ser os resultados dos nossos alunos nos últimos Exames Nacionais. Em 2025, os Açores tiveram resultados superiores ao todo nacional em oito disciplinas. O Plano de Investimentos para 2026 não esquece a descida histórica da taxa de abandono precoce da educação e formação e continua centrado na aproximação aos valores do resto do país. Hoje temos a taxa mais baixa de sempre registada alguma vez nos Açores. Mas esta proposta de investimentos para a Educação está também focada na ação direta às famílias; e o apoio social continua a ser a ação do Plano com maior verba”. Em causa, precisou, estão 14 milhões de euros para a Ação Social nas escolas. “Com os apoios dados por este Governo a todos os açorianos, ao longo dos últimos anos, conseguimos ter menos alunos a necessitar de apoio e conseguimos aumentar o apoio aos alunos com maiores dificuldades. Temos, desde 2020, menos 10,9% do total de alunos nas escolas, e temos menos 17,4% de alunos beneficiários de ação social; ou seja, a diminuição de alunos beneficiários é superior à diminuição demográfica. Mas, ao invés de diminuirmos o apoio à Ação Social Escolar, aumentámos em 42,8%. Como consequência, o apoio por aluno, desde 2020, cresceu 60,3%”, declarou a Secretária Regional. O Governo PSD/CDS-PP/PPM colocou em quadro mais de 900 docentes, mesmo com uma diminuição de cerca de 4.500 alunos nas escolas. “Esta foi uma decisão nossa, no início do mandato, mas que tem reflexo todos os anos”, reconheceu Sofia Ribeiro, acrescentando que, para o vencimento dos agentes educativos, quer sejam eles educadores, professores, ou trabalhadores da ação educativa, para as suas necessárias e justas progressões, o Orçamento “conta com mais 10 milhões de euros do que em 2025”. “Desde 2020 foram colocados nos quadros das escolas mais cerca de 600 trabalhadores da ação educativa, dos quais cerca de 500 são assistentes operacionais. No ano letivo de 2019/2020 o rácio de assistentes operacionais era de um por cada 27 alunos; hoje é de um por 21 alunos. O Plano e o Orçamento da Educação para 2026 pretendem continuar a valorizar estes trabalhadores e as suas carreiras”, acrescentou ainda. No projeto “Escolas Digitais”, há “uma boa execução, espelhada, também ela”, na proposta de Plano de Investimentos. “Conseguimos ter neste momento um investimento nas unidades orgânicas da Região, desde o início deste projeto, de 36,5 milhões de euros. Representa mais 15 mil computadores e ‘tablets’ nas escolas, mais de mil painéis interativos e mais 4.380 novos pontos de internet”, anunciou. No que refere à Cultura, há hoje “mais dinheiro efetivamente pago aos agentes culturais de toda a Região”, com 1,7 milhões de euros programados para 2026, sendo que “o novo regime de apoio às atividades culturais, criado por este Governo, teve centenas de candidaturas”. E adiantou: “é a este novo regime de apoio, e às suas candidaturas, que esta proposta de Plano dará resposta. Este regulamento já melhorou a celeridade da análise dos processos. Já está publicada a lista provisória das admissibilidades e esta semana reuniremos com o júri que analisa e avalia as candidaturas, dando-se início de imediato ao processo de avaliação das mesmas. Mas o investimento do Governo na Cultura não se pode resumir a apoios. Tem de garantir a vitalidade das nossas tradições e do nosso património, mas tem também de representar incentivo à criação; incentivo à produção; tem de potenciar conhecimento, e tem, efetivamente, de incentivar uma Cultura plural, autónoma e independente”. Sobre o Desporto, Sofia Ribeiro adiantou que, na última época desportiva com dados concluídos, 2023/2024, e ano civil de 2024, “atingiu-se o novo máximo histórico de 24.872 praticantes federados, distribuídos por 42 modalidades”. Ademais, estão processados 100% dos apoios às viagens e apoios complementares dos contratos estão já celebrados para a época desportiva em curso, “facilitando a gestão das 49 equipas participantes nos quadros competitivos de regularidade anual e no Campeonato de Futebol dos Açores, indo ao encontro das necessidades das respetivas entidades, mormente no que respeita a previsibilidade”. “Tanto o setor do Desporto como o setor da Cultura beneficiam de um efeito muito positivo da aposta deste Governo na «Tarifa Açores» e na diminuição dos impostos, porque diminuem automaticamente os encargos diretos das instituições. Este Governo não só faz um reforço direto nos diversos apoios, como também apoia indiretamente com estas medidas globais e que se inscrevem num apoio a todos os açorianos”, concluiu a Secretária Regional. Nota relacionada: Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto
November 24, 2025 Sofia Ribeiro diz que pessoas são prioridade máxima da governação A Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, sublinhou hoje que, nas áreas da sua tutela, ”há sempre muito a fazer” e “não se faz tudo ao mesmo tempo”, mas a prioridade para 2026 consiste em políticas para as pessoas. “Propomos a consistência e a consolidação do trabalho realizado, que nos tem garantido a evolução e o crescimento da Região e o apoio às famílias, também feito pela estabilidade laboral dos trabalhadores da Educação, Cultura e Desporto”, assinalou. A governante falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, no primeiro dia de debate em torno das propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano. No campo da educação, Sofia Ribeiro começou por assinalar que a Estratégia Educação Açores 2030 “estabeleceu como prioridade a aproximação dos resultados dos Açores aos resultados do resto do país”, um “foco” da governação “que esta proposta de Orçamento e de Plano de Investimentos reflete”. “Há poucos dias recebemos o resultado de um estudo do Ministério da Educação que nos mostrava que os alunos dos Açores tiveram o melhor resultado a Matemática no 9.º ano, desde 2012. Muito nos orgulha este resultado, que reflete a aposta, desde o início deste Governo, no investimento em projetos educativos centrados no sucesso de cada aluno”, disse. E prosseguiu: “Também nos orgulha aqueles que têm vindo a ser os resultados dos nossos alunos nos últimos Exames Nacionais. Em 2025, os Açores tiveram resultados superiores ao todo nacional em oito disciplinas. O Plano de Investimentos para 2026 não esquece a descida histórica da taxa de abandono precoce da educação e formação e continua centrado na aproximação aos valores do resto do país. Hoje temos a taxa mais baixa de sempre registada alguma vez nos Açores. Mas esta proposta de investimentos para a Educação está também focada na ação direta às famílias; e o apoio social continua a ser a ação do Plano com maior verba”. Em causa, precisou, estão 14 milhões de euros para a Ação Social nas escolas. “Com os apoios dados por este Governo a todos os açorianos, ao longo dos últimos anos, conseguimos ter menos alunos a necessitar de apoio e conseguimos aumentar o apoio aos alunos com maiores dificuldades. Temos, desde 2020, menos 10,9% do total de alunos nas escolas, e temos menos 17,4% de alunos beneficiários de ação social; ou seja, a diminuição de alunos beneficiários é superior à diminuição demográfica. Mas, ao invés de diminuirmos o apoio à Ação Social Escolar, aumentámos em 42,8%. Como consequência, o apoio por aluno, desde 2020, cresceu 60,3%”, declarou a Secretária Regional. O Governo PSD/CDS-PP/PPM colocou em quadro mais de 900 docentes, mesmo com uma diminuição de cerca de 4.500 alunos nas escolas. “Esta foi uma decisão nossa, no início do mandato, mas que tem reflexo todos os anos”, reconheceu Sofia Ribeiro, acrescentando que, para o vencimento dos agentes educativos, quer sejam eles educadores, professores, ou trabalhadores da ação educativa, para as suas necessárias e justas progressões, o Orçamento “conta com mais 10 milhões de euros do que em 2025”. “Desde 2020 foram colocados nos quadros das escolas mais cerca de 600 trabalhadores da ação educativa, dos quais cerca de 500 são assistentes operacionais. No ano letivo de 2019/2020 o rácio de assistentes operacionais era de um por cada 27 alunos; hoje é de um por 21 alunos. O Plano e o Orçamento da Educação para 2026 pretendem continuar a valorizar estes trabalhadores e as suas carreiras”, acrescentou ainda. No projeto “Escolas Digitais”, há “uma boa execução, espelhada, também ela”, na proposta de Plano de Investimentos. “Conseguimos ter neste momento um investimento nas unidades orgânicas da Região, desde o início deste projeto, de 36,5 milhões de euros. Representa mais 15 mil computadores e ‘tablets’ nas escolas, mais de mil painéis interativos e mais 4.380 novos pontos de internet”, anunciou. No que refere à Cultura, há hoje “mais dinheiro efetivamente pago aos agentes culturais de toda a Região”, com 1,7 milhões de euros programados para 2026, sendo que “o novo regime de apoio às atividades culturais, criado por este Governo, teve centenas de candidaturas”. E adiantou: “é a este novo regime de apoio, e às suas candidaturas, que esta proposta de Plano dará resposta. Este regulamento já melhorou a celeridade da análise dos processos. Já está publicada a lista provisória das admissibilidades e esta semana reuniremos com o júri que analisa e avalia as candidaturas, dando-se início de imediato ao processo de avaliação das mesmas. Mas o investimento do Governo na Cultura não se pode resumir a apoios. Tem de garantir a vitalidade das nossas tradições e do nosso património, mas tem também de representar incentivo à criação; incentivo à produção; tem de potenciar conhecimento, e tem, efetivamente, de incentivar uma Cultura plural, autónoma e independente”. Sobre o Desporto, Sofia Ribeiro adiantou que, na última época desportiva com dados concluídos, 2023/2024, e ano civil de 2024, “atingiu-se o novo máximo histórico de 24.872 praticantes federados, distribuídos por 42 modalidades”. Ademais, estão processados 100% dos apoios às viagens e apoios complementares dos contratos estão já celebrados para a época desportiva em curso, “facilitando a gestão das 49 equipas participantes nos quadros competitivos de regularidade anual e no Campeonato de Futebol dos Açores, indo ao encontro das necessidades das respetivas entidades, mormente no que respeita a previsibilidade”. “Tanto o setor do Desporto como o setor da Cultura beneficiam de um efeito muito positivo da aposta deste Governo na «Tarifa Açores» e na diminuição dos impostos, porque diminuem automaticamente os encargos diretos das instituições. Este Governo não só faz um reforço direto nos diversos apoios, como também apoia indiretamente com estas medidas globais e que se inscrevem num apoio a todos os açorianos”, concluiu a Secretária Regional. Nota relacionada: Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto
Intervenção
November 24, 2025 Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto Texto integral da intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, proferida hoje, na Horta, na discussão do Plano e Orçamento para 2026: “A proposta de Orçamento para a Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto apresenta um valor de cerca de 405 milhões de euros. Propomos a consistência e a consolidação do trabalho realizado, que nos tem garantido a evolução e o crescimento da Região e o apoio às famílias, também feito pela estabilidade laboral dos trabalhadores da Educação, Cultura e Desporto. Com este enquadramento, e face aos compromissos e às prioridades assumidas desde o início por este Governo de coligação, apresentamos o Plano de Investimentos possível para 2026. A Estratégia Educação Açores 2030 estabeleceu como prioridade a aproximação dos resultados dos Açores aos resultados do resto do país. É esse o nosso foco, e que esta proposta de Orçamento e de Plano de Investimentos reflete. Há poucos dias recebemos o resultado de um estudo do Ministério da Educação que nos mostrava que os alunos dos Açores tiveram o melhor resultado a Matemática no 9.º ano, desde 2012. Muito nos orgulha este resultado, que reflete a aposta, desde o início deste Governo, no investimento em projetos educativos centrados no sucesso de cada aluno. Também nos orgulha aqueles que têm vindo a ser os resultados dos nossos alunos nos últimos Exames Nacionais. Em 2025 os Açores tiveram resultados superiores ao todo nacional em oito disciplinas. O Plano de Investimentos para 2026 não esquece a descida histórica da taxa de abandono precoce da educação e formação e continua centrado na aproximação aos valores do resto do país. Hoje temos a taxa mais baixa de sempre registada alguma vez nos Açores. Mas esta proposta de investimentos para a Educação está também focada na ação direta às famílias; e o apoio social continua a ser a ação do Plano com maior verba. Falamos de 14 milhões de euros para a Ação Social nas escolas. Com os apoios dados por este Governo a todos os açorianos, ao longo dos últimos anos, conseguimos ter menos alunos a necessitar de apoio e conseguimos aumentar o apoio aos alunos com maiores dificuldades. Se não, vejamos: temos, desde 2020, menos 10,9% do total de alunos nas escolas, e temos menos 17,4% de alunos beneficiários de ação social; ou seja, a diminuição de alunos beneficiários é superior à diminuição demográfica. Mas, ao invés de diminuirmos o apoio à Ação Social Escolar, aumentámos em 42,8%. Como consequência, o apoio por aluno, desde 2020, cresceu 60,3%. Mas o apoio ao aluno é também reconhecido nesta proposta de investimentos com uma estratégia centrada nos recursos humanos das escolas. Este Governo de coligação colocou em quadro mais de 900 docentes, mesmo com uma diminuição de cerca de 4.500 alunos nessas mesmas escolas. Esta foi uma decisão nossa, no início do mandato, mas que tem reflexo todos os anos. Para o vencimento dos agentes educativos, quer sejam eles educadores, professores, ou trabalhadores da ação educativa, para as suas necessárias e justas progressões, o Orçamento da Educação conta com mais 10 milhões de euros do que em 2025. Desde 2020 foram colocados nos quadros das escolas mais cerca de 600 trabalhadores da ação educativa, dos quais cerca de 500 são assistentes operacionais. No ano letivo de 2019/2020 o rácio de assistentes operacionais era de um por cada 27 alunos; hoje é de um por 21 alunos. O Plano e o Orçamento da Educação para 2026 pretendem continuar a valorizar estes trabalhadores e as suas carreiras. No âmbito do projeto Escolas Digitais, este departamento do Governo orgulha-se em apresentar uma boa execução, espelhada, também ela, nesta proposta de Plano de Investimentos. Só uma boa execução pode justificar que, para 2026, a verba inscrita para terminar o projeto com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja inferior a 10% do total do projeto. Conseguimos ter neste momento um investimento nas unidades orgânicas da Região, desde o início deste projeto, de 36,5 milhões de euros. Representa mais 15 mil computadores e ‘tablets’ nas escolas, mais de mil painéis interativos e mais 4.380 novos pontos de internet. Na Cultura temos novos velhos desafios. Mas este Governo pode assumir que tem aumentado não só as propostas dos apoios a agentes culturais, como tem aumentado a execução desses mesmos apoios. Os documentos são públicos. Hoje há mais dinheiro efetivamente pago aos agentes culturais de toda a Região. Em 2019, foram pagos apoios no valor de pouco mais do que um milhão de euros; em 2024, o último ano concluído em termos de pagamentos realizados, o valor foi de um milhão e meio. Ao dia de hoje, já temos cerca de 1,7 milhões executados em 2025. Os números, estudados, ajudam-nos a tomar boas decisões. E por isso decidimos manter a prioridade nos apoios aos agentes culturais. Para 2026 teremos cerca de 1,7 milhões de euros para apoiar atividades culturais nos Açores. O novo regime de apoio às atividades culturais, criado por este Governo, teve centenas de candidaturas. É a este novo regime de apoio, e às suas candidaturas, que esta proposta de Plano dará resposta. Este regulamento já melhorou a celeridade da análise dos processos. Já está publicada a lista provisória das admissibilidades e esta semana reuniremos com o júri que analisa e avalia as candidaturas, dando-se início de imediato ao processo de avaliação das mesmas. Mas o investimento do Governo na Cultura não se pode resumir a apoios. Tem de garantir a vitalidade das nossas tradições e do nosso património, mas tem também de representar incentivo à criação; incentivo à produção; tem de potenciar conhecimento, e tem, efetivamente, de incentivar uma Cultura plural, autónoma e independente. Com esse foco, introduzimos um desafio acrescido aos nossos museus e bibliotecas. Aumentámos o seu recurso a fundos comunitários. Falamos em cerca de 2,5 milhões de euros disponíveis para aumentar a acessibilidade e a atratividade dos nossos serviços de promoção cultural. Quanto ao Desporto, temos neste momento processados 100% dos apoios às viagens e temos os apoios complementares dos contratos já celebrados para a época desportiva em curso, facilitando a gestão das 49 equipas participantes nos quadros competitivos de regularidade anual e no Campeonato de Futebol dos Açores, indo ao encontro das necessidades das respetivas entidades, mormente no que respeita a previsibilidade. É assim que partimos para 2026 - focados nos compromissos assumidos e apostando numa valorização transversal do sistema desportivo. Para 2026, mantém-se o reforço ao desporto de formação, aos Coordenadores da Formação e ao Desporto Adaptado. Mantém-se o foco na excelência desportiva através dos praticantes Jovens Talentos Regionais e do Alto Rendimento, bem como à atividade associativa em todas as modalidades. Na última época desportiva com dados concluídos, 2023/2024, e ano civil de 2024, atingiu-se o novo máximo histórico de 24.872 praticantes federados, distribuídos por 42 modalidades. Mas tanto o setor do Desporto como o setor da Cultura beneficiam de um efeito muito positivo da aposta deste Governo na «Tarifa Açores» e na diminuição dos impostos, porque diminuem automaticamente os encargos diretos das instituições. Este Governo não só faz um reforço direto nos diversos apoios, como também apoia indiretamente com estas medidas globais e que se inscrevem num apoio a todos os açorianos. Terminemos com a evolução dos investimentos nestes últimos anos. Em 2020, partíamos para a Educação com um plano de 18,8 milhões de euros, que representava um investimento por aluno de 515 euros; para 2026 são mais de 30 milhões, num investimento por aluno de 929 euros. Um crescimento de 81% por aluno. Na Cultura, partíamos em 2020 com um plano de sete milhões; hoje apresentamos 8,2 milhões para 2026. No Desporto propusera-se 10,1 milhões de euros em 2020; agora propomos um investimento de 10,7 milhões. Nestas três áreas, há sempre muito a fazer. Não se faz tudo ao mesmo tempo. Definem-se prioridades. A nossa é as pessoas.”
November 24, 2025 Intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto Texto integral da intervenção da Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, proferida hoje, na Horta, na discussão do Plano e Orçamento para 2026: “A proposta de Orçamento para a Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto apresenta um valor de cerca de 405 milhões de euros. Propomos a consistência e a consolidação do trabalho realizado, que nos tem garantido a evolução e o crescimento da Região e o apoio às famílias, também feito pela estabilidade laboral dos trabalhadores da Educação, Cultura e Desporto. Com este enquadramento, e face aos compromissos e às prioridades assumidas desde o início por este Governo de coligação, apresentamos o Plano de Investimentos possível para 2026. A Estratégia Educação Açores 2030 estabeleceu como prioridade a aproximação dos resultados dos Açores aos resultados do resto do país. É esse o nosso foco, e que esta proposta de Orçamento e de Plano de Investimentos reflete. Há poucos dias recebemos o resultado de um estudo do Ministério da Educação que nos mostrava que os alunos dos Açores tiveram o melhor resultado a Matemática no 9.º ano, desde 2012. Muito nos orgulha este resultado, que reflete a aposta, desde o início deste Governo, no investimento em projetos educativos centrados no sucesso de cada aluno. Também nos orgulha aqueles que têm vindo a ser os resultados dos nossos alunos nos últimos Exames Nacionais. Em 2025 os Açores tiveram resultados superiores ao todo nacional em oito disciplinas. O Plano de Investimentos para 2026 não esquece a descida histórica da taxa de abandono precoce da educação e formação e continua centrado na aproximação aos valores do resto do país. Hoje temos a taxa mais baixa de sempre registada alguma vez nos Açores. Mas esta proposta de investimentos para a Educação está também focada na ação direta às famílias; e o apoio social continua a ser a ação do Plano com maior verba. Falamos de 14 milhões de euros para a Ação Social nas escolas. Com os apoios dados por este Governo a todos os açorianos, ao longo dos últimos anos, conseguimos ter menos alunos a necessitar de apoio e conseguimos aumentar o apoio aos alunos com maiores dificuldades. Se não, vejamos: temos, desde 2020, menos 10,9% do total de alunos nas escolas, e temos menos 17,4% de alunos beneficiários de ação social; ou seja, a diminuição de alunos beneficiários é superior à diminuição demográfica. Mas, ao invés de diminuirmos o apoio à Ação Social Escolar, aumentámos em 42,8%. Como consequência, o apoio por aluno, desde 2020, cresceu 60,3%. Mas o apoio ao aluno é também reconhecido nesta proposta de investimentos com uma estratégia centrada nos recursos humanos das escolas. Este Governo de coligação colocou em quadro mais de 900 docentes, mesmo com uma diminuição de cerca de 4.500 alunos nessas mesmas escolas. Esta foi uma decisão nossa, no início do mandato, mas que tem reflexo todos os anos. Para o vencimento dos agentes educativos, quer sejam eles educadores, professores, ou trabalhadores da ação educativa, para as suas necessárias e justas progressões, o Orçamento da Educação conta com mais 10 milhões de euros do que em 2025. Desde 2020 foram colocados nos quadros das escolas mais cerca de 600 trabalhadores da ação educativa, dos quais cerca de 500 são assistentes operacionais. No ano letivo de 2019/2020 o rácio de assistentes operacionais era de um por cada 27 alunos; hoje é de um por 21 alunos. O Plano e o Orçamento da Educação para 2026 pretendem continuar a valorizar estes trabalhadores e as suas carreiras. No âmbito do projeto Escolas Digitais, este departamento do Governo orgulha-se em apresentar uma boa execução, espelhada, também ela, nesta proposta de Plano de Investimentos. Só uma boa execução pode justificar que, para 2026, a verba inscrita para terminar o projeto com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja inferior a 10% do total do projeto. Conseguimos ter neste momento um investimento nas unidades orgânicas da Região, desde o início deste projeto, de 36,5 milhões de euros. Representa mais 15 mil computadores e ‘tablets’ nas escolas, mais de mil painéis interativos e mais 4.380 novos pontos de internet. Na Cultura temos novos velhos desafios. Mas este Governo pode assumir que tem aumentado não só as propostas dos apoios a agentes culturais, como tem aumentado a execução desses mesmos apoios. Os documentos são públicos. Hoje há mais dinheiro efetivamente pago aos agentes culturais de toda a Região. Em 2019, foram pagos apoios no valor de pouco mais do que um milhão de euros; em 2024, o último ano concluído em termos de pagamentos realizados, o valor foi de um milhão e meio. Ao dia de hoje, já temos cerca de 1,7 milhões executados em 2025. Os números, estudados, ajudam-nos a tomar boas decisões. E por isso decidimos manter a prioridade nos apoios aos agentes culturais. Para 2026 teremos cerca de 1,7 milhões de euros para apoiar atividades culturais nos Açores. O novo regime de apoio às atividades culturais, criado por este Governo, teve centenas de candidaturas. É a este novo regime de apoio, e às suas candidaturas, que esta proposta de Plano dará resposta. Este regulamento já melhorou a celeridade da análise dos processos. Já está publicada a lista provisória das admissibilidades e esta semana reuniremos com o júri que analisa e avalia as candidaturas, dando-se início de imediato ao processo de avaliação das mesmas. Mas o investimento do Governo na Cultura não se pode resumir a apoios. Tem de garantir a vitalidade das nossas tradições e do nosso património, mas tem também de representar incentivo à criação; incentivo à produção; tem de potenciar conhecimento, e tem, efetivamente, de incentivar uma Cultura plural, autónoma e independente. Com esse foco, introduzimos um desafio acrescido aos nossos museus e bibliotecas. Aumentámos o seu recurso a fundos comunitários. Falamos em cerca de 2,5 milhões de euros disponíveis para aumentar a acessibilidade e a atratividade dos nossos serviços de promoção cultural. Quanto ao Desporto, temos neste momento processados 100% dos apoios às viagens e temos os apoios complementares dos contratos já celebrados para a época desportiva em curso, facilitando a gestão das 49 equipas participantes nos quadros competitivos de regularidade anual e no Campeonato de Futebol dos Açores, indo ao encontro das necessidades das respetivas entidades, mormente no que respeita a previsibilidade. É assim que partimos para 2026 - focados nos compromissos assumidos e apostando numa valorização transversal do sistema desportivo. Para 2026, mantém-se o reforço ao desporto de formação, aos Coordenadores da Formação e ao Desporto Adaptado. Mantém-se o foco na excelência desportiva através dos praticantes Jovens Talentos Regionais e do Alto Rendimento, bem como à atividade associativa em todas as modalidades. Na última época desportiva com dados concluídos, 2023/2024, e ano civil de 2024, atingiu-se o novo máximo histórico de 24.872 praticantes federados, distribuídos por 42 modalidades. Mas tanto o setor do Desporto como o setor da Cultura beneficiam de um efeito muito positivo da aposta deste Governo na «Tarifa Açores» e na diminuição dos impostos, porque diminuem automaticamente os encargos diretos das instituições. Este Governo não só faz um reforço direto nos diversos apoios, como também apoia indiretamente com estas medidas globais e que se inscrevem num apoio a todos os açorianos. Terminemos com a evolução dos investimentos nestes últimos anos. Em 2020, partíamos para a Educação com um plano de 18,8 milhões de euros, que representava um investimento por aluno de 515 euros; para 2026 são mais de 30 milhões, num investimento por aluno de 929 euros. Um crescimento de 81% por aluno. Na Cultura, partíamos em 2020 com um plano de sete milhões; hoje apresentamos 8,2 milhões para 2026. No Desporto propusera-se 10,1 milhões de euros em 2020; agora propomos um investimento de 10,7 milhões. Nestas três áreas, há sempre muito a fazer. Não se faz tudo ao mesmo tempo. Definem-se prioridades. A nossa é as pessoas.”
Nota de Imprensa
November 24, 2025 Presidente do Governo saúda Jorge Rita por condecoração entregue pelo Presidente da República O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, felicitou hoje o Presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, pela condecoração de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial, na classe do Mérito Agrícola, atribuída pelo Presidente da República. O líder do executivo açoriano destacou a distinção como “um reconhecimento plenamente merecido, que honra o percurso, a dedicação e a liderança que Jorge Rita tem demonstrado ao longo de toda a sua vida profissional”. A condecoração, entregue por Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, em Lisboa, distingue uma figura que, há mais de duas décadas, tem desempenhado um papel decisivo no movimento associativo agrícola dos Açores e do país. José Manuel Bolieiro sublinhou que “Jorge Rita é um dirigente que se impôs pelo trabalho sério, pela capacidade de diálogo e pela visão estratégica com que tem defendido os agricultores açorianos”. O governante acrescentou que o responsável “tem sido uma voz competente e responsável, capaz de construir consensos e de representar com prestígio a agricultura dos Açores em múltiplos fóruns regionais e nacionais”. Presidente da Associação Agrícola de São Miguel e da Cooperativa União Agrícola desde 2002, Jorge Rita lidera também a Federação Agrícola dos Açores desde 2008. Paralelamente, assume responsabilidades a nível nacional, nomeadamente como vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), presidindo ainda ao Centro de Estratégia Regional para a Carne dos Açores (CERCA) e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Criadores da Raça Frísia, entre outras funções de relevo. “Esta distinção é, acima de tudo, o reconhecimento de uma vida de entrega ao setor agrícola e aos seus profissionais. Os Açores congratulam-se com este momento e sentem orgulho no contributo que Jorge Rita tem dado, com dedicação e competência, ao progresso da agricultura regional”, concluiu José Manuel Bolieiro.
November 24, 2025 Presidente do Governo saúda Jorge Rita por condecoração entregue pelo Presidente da República O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, felicitou hoje o Presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, pela condecoração de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial, na classe do Mérito Agrícola, atribuída pelo Presidente da República. O líder do executivo açoriano destacou a distinção como “um reconhecimento plenamente merecido, que honra o percurso, a dedicação e a liderança que Jorge Rita tem demonstrado ao longo de toda a sua vida profissional”. A condecoração, entregue por Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, em Lisboa, distingue uma figura que, há mais de duas décadas, tem desempenhado um papel decisivo no movimento associativo agrícola dos Açores e do país. José Manuel Bolieiro sublinhou que “Jorge Rita é um dirigente que se impôs pelo trabalho sério, pela capacidade de diálogo e pela visão estratégica com que tem defendido os agricultores açorianos”. O governante acrescentou que o responsável “tem sido uma voz competente e responsável, capaz de construir consensos e de representar com prestígio a agricultura dos Açores em múltiplos fóruns regionais e nacionais”. Presidente da Associação Agrícola de São Miguel e da Cooperativa União Agrícola desde 2002, Jorge Rita lidera também a Federação Agrícola dos Açores desde 2008. Paralelamente, assume responsabilidades a nível nacional, nomeadamente como vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), presidindo ainda ao Centro de Estratégia Regional para a Carne dos Açores (CERCA) e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Criadores da Raça Frísia, entre outras funções de relevo. “Esta distinção é, acima de tudo, o reconhecimento de uma vida de entrega ao setor agrícola e aos seus profissionais. Os Açores congratulam-se com este momento e sentem orgulho no contributo que Jorge Rita tem dado, com dedicação e competência, ao progresso da agricultura regional”, concluiu José Manuel Bolieiro.
Nota de Imprensa
November 24, 2025 Paulo Estêvão elenca “resultados concretos” nas migrações, comunicação social, poder local e setor espacial O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, reconheceu hoje que 2026 será um ano “extremamente exigente” a nível orçamental, mas onde todas as áreas da sua tutela – que já têm “resultados concretos” - serão “melhoradas” com “mais e melhor trabalho e mais e melhor entrega”. “Não existe espaço para desculpas, apenas para o trabalho e a concretização. E é isso que vos posso garantir: entrega total à missão de servir o Povo Açoriano”, assinalou, falando na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, no primeiro dia de debate em torno das propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano. No campo das migrações, o governante lembrou que os imigrantes representam 3,6% da população dos Açores “e são essenciais à economia regional”. E prosseguiu: “a nossa política é clara: humanismo, integração, proximidade e memória histórica. Porque fomos — e continuamos a ser — um povo de emigrantes. Nesse sentido, o governante lembrou, entre várias medidas, o reforço das lojas RIAC e dos serviços da AIMA e da Direção Regional das Comunidades no âmbito da regularização dos imigrantes, “num trabalho conjunto, a realizar em todas as ilhas, com a AIPA, CRESAÇOR e várias entidades parceiras”. “O que noutros sítios é visto como problema, aqui é uma oportunidade. E vamos reforçar esta política em 2026. Nenhuma região portuguesa tem, comparativamente, uma diáspora mais numerosa do que os Açores. Milhões de açordescendentes no mundo mantêm uma ligação viva à nossa identidade”, vincou. No campo da comunicação social, e num “tempo de manipulação, extremismos e notícias falsas”, o Governo dos Açores “fez o que prometeu”. E justificou: “o Programa SIM mais que duplicou apoios do Promedia; o programa de assinaturas de jornais está finalmente operacional; a formação de jornalistas correu bem e continua, totalmente independente nos conteúdos; lançámos programas de promoção da comunicação social regional e conseguimos captar apoios nacionais fora do orçamento regional”. Para o setor espacial, Paulo Estêvão definiu 2026 e 2027 como “anos decisivos” em que “os Açores vão afirmar-se definitivamente”. E prosseguiu: “durante 2026: primeiros lançamentos suborbitais e, também a curto prazo, lançamentos orbitais. Isto abrirá a porta ao objetivo maior: o lançamento de satélites a partir de Santa Maria. Através de um programa da ESA, que alcançará cerca de 15 milhões de euros, com uma comparticipação de três milhões de euros dos Açores, já em 2027, será construído o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria. Esta infraestrutura permitirá realizar a missão do «Space Rider», primeiro sistema europeu de transporte reutilizável de acesso ao espaço e retorno à Terra, que efetuará, pela primeira vez, uma aterragem em solo europeu, desta feita em Santa Maria. Sobre matérias referentes ao poder local, “o Plano Regional Anual de 2026 reafirma o compromisso do Governo Regional” com este setor. “Com uma dotação de 10,1 milhões de euros, investimos diretamente nas pessoas, na proximidade e no desenvolvimento equilibrado. Honramos compromissos, com transparência e equidade”, disse, recordando também, por exemplo, os pagamentos referentes ao IVA Turístico de anos transatos ou o lançamento do “Portal da Cooperação com o Poder Local”. Nota relacionada: Intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
November 24, 2025 Paulo Estêvão elenca “resultados concretos” nas migrações, comunicação social, poder local e setor espacial O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, reconheceu hoje que 2026 será um ano “extremamente exigente” a nível orçamental, mas onde todas as áreas da sua tutela – que já têm “resultados concretos” - serão “melhoradas” com “mais e melhor trabalho e mais e melhor entrega”. “Não existe espaço para desculpas, apenas para o trabalho e a concretização. E é isso que vos posso garantir: entrega total à missão de servir o Povo Açoriano”, assinalou, falando na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, no primeiro dia de debate em torno das propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano. No campo das migrações, o governante lembrou que os imigrantes representam 3,6% da população dos Açores “e são essenciais à economia regional”. E prosseguiu: “a nossa política é clara: humanismo, integração, proximidade e memória histórica. Porque fomos — e continuamos a ser — um povo de emigrantes. Nesse sentido, o governante lembrou, entre várias medidas, o reforço das lojas RIAC e dos serviços da AIMA e da Direção Regional das Comunidades no âmbito da regularização dos imigrantes, “num trabalho conjunto, a realizar em todas as ilhas, com a AIPA, CRESAÇOR e várias entidades parceiras”. “O que noutros sítios é visto como problema, aqui é uma oportunidade. E vamos reforçar esta política em 2026. Nenhuma região portuguesa tem, comparativamente, uma diáspora mais numerosa do que os Açores. Milhões de açordescendentes no mundo mantêm uma ligação viva à nossa identidade”, vincou. No campo da comunicação social, e num “tempo de manipulação, extremismos e notícias falsas”, o Governo dos Açores “fez o que prometeu”. E justificou: “o Programa SIM mais que duplicou apoios do Promedia; o programa de assinaturas de jornais está finalmente operacional; a formação de jornalistas correu bem e continua, totalmente independente nos conteúdos; lançámos programas de promoção da comunicação social regional e conseguimos captar apoios nacionais fora do orçamento regional”. Para o setor espacial, Paulo Estêvão definiu 2026 e 2027 como “anos decisivos” em que “os Açores vão afirmar-se definitivamente”. E prosseguiu: “durante 2026: primeiros lançamentos suborbitais e, também a curto prazo, lançamentos orbitais. Isto abrirá a porta ao objetivo maior: o lançamento de satélites a partir de Santa Maria. Através de um programa da ESA, que alcançará cerca de 15 milhões de euros, com uma comparticipação de três milhões de euros dos Açores, já em 2027, será construído o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria. Esta infraestrutura permitirá realizar a missão do «Space Rider», primeiro sistema europeu de transporte reutilizável de acesso ao espaço e retorno à Terra, que efetuará, pela primeira vez, uma aterragem em solo europeu, desta feita em Santa Maria. Sobre matérias referentes ao poder local, “o Plano Regional Anual de 2026 reafirma o compromisso do Governo Regional” com este setor. “Com uma dotação de 10,1 milhões de euros, investimos diretamente nas pessoas, na proximidade e no desenvolvimento equilibrado. Honramos compromissos, com transparência e equidade”, disse, recordando também, por exemplo, os pagamentos referentes ao IVA Turístico de anos transatos ou o lançamento do “Portal da Cooperação com o Poder Local”. Nota relacionada: Intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades
Intervenção
November 24, 2025 Intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades Texto integral da intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, proferida hoje, na Horta, na discussão do Plano e Orçamento para 2026: “Deixem-me começar este discurso com uma alegoria. É uma breve — brevíssima — reflexão sobre a natureza humana e sobre a política. Em janeiro de 1650, nos confins da Península Arábica, na fortaleza de Mascate, cinco centenas de soldados portugueses encontravam-se cercados por um grande exército árabe. Para lá seguiu, pelo escaldante deserto arábico, uma coluna portuguesa de reforço — a última esperança dos sitiados. No caminho, o comandante e o subcomandante cruzaram-se com o Génio da Lâmpada. Impressionado pela coragem da coluna portuguesa, o Génio decidiu conceder um desejo a cada um dos dois líderes militares. Mas com uma condição: — O primeiro a decidir recebe o que escolher; o segundo recebe o mesmo... mas a dobrar. O comandante era um homem profundamente hesitante. O subcomandante era o mais invejoso dos homens. Devido ao ressentimento e aos ciúmes, o relacionamento entre os dois sempre tinha sido difícil. A decisão demorou. Finalmente, quando já caía a noite gélida do deserto, o subcomandante invejoso encheu o peito, olhou para o Génio e gritou: — Tira-me um olho! E foi assim que, comandada por um cego e um zarolho, a coluna portuguesa se perdeu no deserto. A fortaleza de Mascate caiu no dia 23 de janeiro de 1650. Esta foi a história de um hesitante e de um invejoso. O deserto não os venceu. A hesitação e a inveja, sim. Trago esta história porque também nós, hoje, enfrentamos decisões que exigem clareza, coragem e sentido de responsabilidade — aqui, nesta Casa e nesta Região. Os tempos são difíceis para os imigrantes. A discriminação cresce na Europa e também no nosso país. Mas nos Açores seguimos outro caminho: o da inclusão e da responsabilidade. Os imigrantes representam 3,6% da nossa população e são essenciais à economia regional. A nossa política é clara: Humanismo, integração, proximidade e memória histórica. Porque fomos — e continuamos a ser — um povo de emigrantes. O Governo Regional tem resultados concretos, de que vos dou alguns exemplos: Reforço das lojas RIAC e dos serviços da AIMA e da Direção Regional das Comunidades no âmbito da regularização dos imigrantes, num trabalho conjunto, a realizar em todas as ilhas, com a AIPA, CRESAÇOR e várias entidades parceiras; integração dos filhos dos imigrantes no sistema educativo e reforço da formação linguística e rápida integração laboral. O que noutros sítios é visto como problema, aqui é uma oportunidade. E vamos reforçar esta política em 2026. Nenhuma região portuguesa tem, comparativamente, uma diáspora mais numerosa do que os Açores. Milhões de açordescendentes no mundo mantêm uma ligação viva à nossa identidade. Nunca o Governo dos Açores esteve tão próximo das comunidades: criámos 4 novas Casas dos Açores (são hoje 20); formamos novos líderes comunitários; apoiamos e colaboramos com uma vasta rede social gerida por açorianos; promovemos cultura, parcerias e presença institucional. Vamos reforçar este trabalho, porque a nossa diáspora é desenvolvimento, é diplomacia económica, é afeto e é futuro. Vivemos num tempo de manipulação, extremismos e notícias falsas. Só há uma resposta: informação profissional e mediada. O Governo fez o que prometeu: o Programa SIM mais que duplicou apoios do Promedia; o programa de assinaturas de jornais está finalmente operacional; a formação de jornalistas correu bem e continua, totalmente independente nos conteúdos; lançámos programas de promoção da comunicação social regional e conseguimos captar apoios nacionais fora do orçamento regional. Continuaremos este caminho de liberdade de imprensa e de defesa da comunicação social açoriana. O espaço - 2026 e 2027 serão anos decisivos. Os Açores vão afirmar-se definitivamente no setor espacial. Durante 2026: primeiros lançamentos suborbitais e, também a curto prazo, lançamentos orbitais. Isto abrirá a porta ao objetivo maior: o lançamento de satélites a partir de Santa Maria. Através de um programa da ESA, que alcançará cerca de 15 milhões de euros, com uma comparticipação de três milhões de euros dos Açores, já em 2027, será construído o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria. Esta infraestrutura permitirá realizar a missão do “Space Rider”, primeiro sistema europeu de transporte reutilizável de acesso ao espaço e retorno à Terra, que efetuará, pela primeira vez, uma aterragem em solo europeu, desta feita em Santa Maria. A aposta é passar a receber todas as missões de retorno no espaço europeu. Dizem que a História não se repete, e é verdade. Parcialmente. Desde o século XVI que os Açores, devido aos ventos favoráveis que aqui encontravam as naus provenientes da Índia ou do Brasil, se tornaram essenciais para as operações de retorno ao espaço europeu por via marítima. Agora vamos ter o mesmo papel de outrora, mas aplicado ao espaço. Vamos garantir a nossa autonomia nesta área. Investir em infraestruturas ao serviço do espaço e garantir a formação, nos Açores, de mão de obra qualificada na área espacial, através da colaboração com a Universidade dos Açores. A concorrência internacional está aí e, em breve, surgirão mais projetos nacionais que ambicionam tomar o nosso lugar, nomeadamente no Vale do Tejo, na Região centro e no norte do país. Cabe-nos defender a autonomia do projeto espacial dos Açores e incrementar as nossas vantagens competitivas. Não podemos viver só das vantagens geográficas de que dispomos. O Plano Regional Anual de 2026 reafirma o compromisso do Governo Regional com o poder local. Com uma dotação de 10.140.352 €, investimos diretamente nas pessoas, na proximidade e no desenvolvimento equilibrado. Honramos compromissos, com transparência e equidade. Destaco: o pagamento, em 2025, do IVA Turístico de 2020–2022 (3.350.135,00 €); o compromisso de transferir, no 1.º trimestre de 2026, 1.136.335,00 € relativos a 2023; Os 8.925.587,00 € para a Cooperação Técnica e Financeira, dos quais 8.668.812,00 € para o Fundo de Desenvolvimento das Freguesias; o reforço dos Acordos de Colaboração e Coordenação em 2026 e o lançamento do “Portal da Cooperação com o Poder Local” — um salto de transparência e modernidade na relação institucional. Este é um ano extremamente exigente. A prioridade é executar o PRR. Tudo o resto também tem de ser feito, e será feito e melhorado. Com menos dinheiro, que terá de ser compensado com ainda mais e melhor trabalho. Mais e melhor entrega. Com ainda mais e melhor capacidade de fazer muito com menos. Não existe espaço para desculpas, apenas para o trabalho e a concretização. E é isso que vos posso garantir: entrega total à missão de servir o Povo Açoriano. Viva os Açores!”
November 24, 2025 Intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades Texto integral da intervenção do Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, proferida hoje, na Horta, na discussão do Plano e Orçamento para 2026: “Deixem-me começar este discurso com uma alegoria. É uma breve — brevíssima — reflexão sobre a natureza humana e sobre a política. Em janeiro de 1650, nos confins da Península Arábica, na fortaleza de Mascate, cinco centenas de soldados portugueses encontravam-se cercados por um grande exército árabe. Para lá seguiu, pelo escaldante deserto arábico, uma coluna portuguesa de reforço — a última esperança dos sitiados. No caminho, o comandante e o subcomandante cruzaram-se com o Génio da Lâmpada. Impressionado pela coragem da coluna portuguesa, o Génio decidiu conceder um desejo a cada um dos dois líderes militares. Mas com uma condição: — O primeiro a decidir recebe o que escolher; o segundo recebe o mesmo... mas a dobrar. O comandante era um homem profundamente hesitante. O subcomandante era o mais invejoso dos homens. Devido ao ressentimento e aos ciúmes, o relacionamento entre os dois sempre tinha sido difícil. A decisão demorou. Finalmente, quando já caía a noite gélida do deserto, o subcomandante invejoso encheu o peito, olhou para o Génio e gritou: — Tira-me um olho! E foi assim que, comandada por um cego e um zarolho, a coluna portuguesa se perdeu no deserto. A fortaleza de Mascate caiu no dia 23 de janeiro de 1650. Esta foi a história de um hesitante e de um invejoso. O deserto não os venceu. A hesitação e a inveja, sim. Trago esta história porque também nós, hoje, enfrentamos decisões que exigem clareza, coragem e sentido de responsabilidade — aqui, nesta Casa e nesta Região. Os tempos são difíceis para os imigrantes. A discriminação cresce na Europa e também no nosso país. Mas nos Açores seguimos outro caminho: o da inclusão e da responsabilidade. Os imigrantes representam 3,6% da nossa população e são essenciais à economia regional. A nossa política é clara: Humanismo, integração, proximidade e memória histórica. Porque fomos — e continuamos a ser — um povo de emigrantes. O Governo Regional tem resultados concretos, de que vos dou alguns exemplos: Reforço das lojas RIAC e dos serviços da AIMA e da Direção Regional das Comunidades no âmbito da regularização dos imigrantes, num trabalho conjunto, a realizar em todas as ilhas, com a AIPA, CRESAÇOR e várias entidades parceiras; integração dos filhos dos imigrantes no sistema educativo e reforço da formação linguística e rápida integração laboral. O que noutros sítios é visto como problema, aqui é uma oportunidade. E vamos reforçar esta política em 2026. Nenhuma região portuguesa tem, comparativamente, uma diáspora mais numerosa do que os Açores. Milhões de açordescendentes no mundo mantêm uma ligação viva à nossa identidade. Nunca o Governo dos Açores esteve tão próximo das comunidades: criámos 4 novas Casas dos Açores (são hoje 20); formamos novos líderes comunitários; apoiamos e colaboramos com uma vasta rede social gerida por açorianos; promovemos cultura, parcerias e presença institucional. Vamos reforçar este trabalho, porque a nossa diáspora é desenvolvimento, é diplomacia económica, é afeto e é futuro. Vivemos num tempo de manipulação, extremismos e notícias falsas. Só há uma resposta: informação profissional e mediada. O Governo fez o que prometeu: o Programa SIM mais que duplicou apoios do Promedia; o programa de assinaturas de jornais está finalmente operacional; a formação de jornalistas correu bem e continua, totalmente independente nos conteúdos; lançámos programas de promoção da comunicação social regional e conseguimos captar apoios nacionais fora do orçamento regional. Continuaremos este caminho de liberdade de imprensa e de defesa da comunicação social açoriana. O espaço - 2026 e 2027 serão anos decisivos. Os Açores vão afirmar-se definitivamente no setor espacial. Durante 2026: primeiros lançamentos suborbitais e, também a curto prazo, lançamentos orbitais. Isto abrirá a porta ao objetivo maior: o lançamento de satélites a partir de Santa Maria. Através de um programa da ESA, que alcançará cerca de 15 milhões de euros, com uma comparticipação de três milhões de euros dos Açores, já em 2027, será construído o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria. Esta infraestrutura permitirá realizar a missão do “Space Rider”, primeiro sistema europeu de transporte reutilizável de acesso ao espaço e retorno à Terra, que efetuará, pela primeira vez, uma aterragem em solo europeu, desta feita em Santa Maria. A aposta é passar a receber todas as missões de retorno no espaço europeu. Dizem que a História não se repete, e é verdade. Parcialmente. Desde o século XVI que os Açores, devido aos ventos favoráveis que aqui encontravam as naus provenientes da Índia ou do Brasil, se tornaram essenciais para as operações de retorno ao espaço europeu por via marítima. Agora vamos ter o mesmo papel de outrora, mas aplicado ao espaço. Vamos garantir a nossa autonomia nesta área. Investir em infraestruturas ao serviço do espaço e garantir a formação, nos Açores, de mão de obra qualificada na área espacial, através da colaboração com a Universidade dos Açores. A concorrência internacional está aí e, em breve, surgirão mais projetos nacionais que ambicionam tomar o nosso lugar, nomeadamente no Vale do Tejo, na Região centro e no norte do país. Cabe-nos defender a autonomia do projeto espacial dos Açores e incrementar as nossas vantagens competitivas. Não podemos viver só das vantagens geográficas de que dispomos. O Plano Regional Anual de 2026 reafirma o compromisso do Governo Regional com o poder local. Com uma dotação de 10.140.352 €, investimos diretamente nas pessoas, na proximidade e no desenvolvimento equilibrado. Honramos compromissos, com transparência e equidade. Destaco: o pagamento, em 2025, do IVA Turístico de 2020–2022 (3.350.135,00 €); o compromisso de transferir, no 1.º trimestre de 2026, 1.136.335,00 € relativos a 2023; Os 8.925.587,00 € para a Cooperação Técnica e Financeira, dos quais 8.668.812,00 € para o Fundo de Desenvolvimento das Freguesias; o reforço dos Acordos de Colaboração e Coordenação em 2026 e o lançamento do “Portal da Cooperação com o Poder Local” — um salto de transparência e modernidade na relação institucional. Este é um ano extremamente exigente. A prioridade é executar o PRR. Tudo o resto também tem de ser feito, e será feito e melhorado. Com menos dinheiro, que terá de ser compensado com ainda mais e melhor trabalho. Mais e melhor entrega. Com ainda mais e melhor capacidade de fazer muito com menos. Não existe espaço para desculpas, apenas para o trabalho e a concretização. E é isso que vos posso garantir: entrega total à missão de servir o Povo Açoriano. Viva os Açores!”
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