- RRP - Recovery and Resilience Plan
VARIANTE À HORTA - FASE II
A implementação do eixo viário que constitui a variante à cidade da Horta foi decidida, no passado, ser concretizada de forma faseada. Consequentemente, nos anos 2006/2007 a RAA levou a cabo a construção da 1ª fase do empreendimento que se desenvolveu entre a E.R. nº 1-1, a sul da cidade, e a E.R. nº 2-2ª, fase esta que, por si só, não constitui uma variante completa a cidade da Horta.
A 2ª fase do empreendimento, que agora se pretende executar e que é objeto de apresentação publica, desenvolve-se entre a E.R. 2-2ª e a Avenida 5 de outubro ( ramal da E.R. nº 1-1ª ), permitindo, no seu todo, dispor-se de um lanço de estrada que cumpra com uma função de variante rodoviária completa à cidade.
A 1ª fase da variante, com extensão de 2,6 Km, atravessa uma zona de orografia pouco acidentada e com escassa ocupação urbana, dispondo, assim, de um conceito de via rural, com traçado otimizado e com única função de escoar trafego. Por esta razão, dispõe de uma faixa de rodagem de 7 m, ladeada, em ambos os lados ,por berma de 2 m de largura e desprovida de passeios.
A 2ª fase da variante, mercê de uma localização em zona orograficamente mais acidentada e com forte ocupação urbana na sua zona central, irá dispor de um traçado menos otimizado, quer planimetricamente quer altimetricamente, e muito condicionado por ocupação urbana na zona mais central do traçado. Por esta razão, este trecho agora a construir assume um conceito de via diferente do anterior, assumindo-se como via de caraterísticas urbanas, para melhor se integrar no meio ambiente, servir a população e minimizar o impacte no tecido urbano envolvente. Contudo, para garantir um nível de serviço adequado, possuirá acessos condicionados.
O traçado agora apresentado desenvolve-se na direção sul/norte, constituindo uma variante a poente da cidade da Horta, com uma extensão de 1,8 Km de plena via e ainda um ramal de acesso à E.R. nº 1-1ª e escola secundária, numa extensão de 800 m.
Dispõe de 3 ligações à rede existente: (I) ligação à 1ª fase da variante, E.R. nº 2-2ª e escola através da rotunda existente no final da 1ª fase;(II) Ligação à rede municipal existente ao P.K. 0+850 e (III) ligação à avenida 5 de outubro no final do traçado. Por sua vez ,o ramal de ligação à escola bifurcará , a poente desta, permitindo ligações quer à E.R. nº 1-1ª , quer à zona fronteiriça da escola..
Todas as ligações serão efetuadas por interseções giratórias, solução urbana e revestida de medida de acalmia de trafego.
Em termos de perfil transversal tipo, a via é composta por uma faixa de rodagem de 3 vias, por imposição normativa, atenta as inclinações longitudinais , ladeada por bermas de 1 m de ambos os lados. O lado nascente será provido de uma ciclovia e passeio em toda a extensão do traçado, totalizando no seu todo 4,60 m de largura, sendo que o lado poente albergará um passeio continuo com 2,2 m de largura.
A ciclovia e passeios mantem-se no ramal de acesso à escola e E.R. nº 1-1ª
Toda a via será objeto de arborização e iluminação pública.
Por sua vez, previu-se expandir a iluminação publica e a ciclovia à 1ª fase da via já construída, obtendo-se, no seu todo, uma extensão total de 4,4 Km de ciclovia ao longo da plena via da variante à Horta.
Para melhor compreensão do tipo de via e análise, anexa-se Render 3D.
Em termos de obras de arte, a via comportará uma passagem superior e uma passagem inferior na transposição desnivelada de duas vias municipais.
A via, bem como as propriedades privadas objeto de expropriação, serão vedadas com recurso a muros em betão revestidos a rachão.
O custo total do empreendimento ascenderá a cerca de € 7 800 000,00, despesa a ser suportada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.”