Presidência do Governo Regional
José Manuel Bolieiro inaugura nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, reforçando “valorização” do poder local e “proximidade” democrática
José Manuel Bolieiro inaugura nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, reforçando “valorização” do poder local e “proximidade” democrática
Presidência do Governo Regional
José Manuel Bolieiro sublinha "centralidade" dos Açores na "cooperação transatlântica", na “Sister Cities Summit”
José Manuel Bolieiro sublinha "centralidade" dos Açores na "cooperação transatlântica", na “Sister Cities Summit”
Presidência do Governo Regional
Intervenção do Presidente do Governo
Intervenção do Presidente do Governo
Vice-Presidência do Governo Regional
Ligação entre a Terceira e Zurique “assume sentido estratégico para os Açores”, destaca Artur Lima
Ligação entre a Terceira e Zurique “assume sentido estratégico para os Açores”, destaca Artur Lima
Nota de Imprensa
25 de Junho 2025 José Manuel Bolieiro inaugura nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, reforçando “valorização” do poder local e “proximidade” democrática O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, presidiu na terça-feira à cerimónia de inauguração da nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, no concelho de Velas, evidenciando o compromisso do executivo com o reforço do poder local e o investimento em soluções de proximidade. A nova sede, instalada no edifício reabilitado da antiga Escola Primária, constitui uma resposta concreta às necessidades da freguesia, proporcionando melhores condições para o funcionamento da junta e integrando um espaço exterior preparado para acolher atividades culturais e comunitárias. A obra foi realizada com o apoio direto do Governo Regional, num exemplo de cooperação institucional entre a administração regional, o município de Velas e a Junta de Freguesia de Santo Amaro. “Hoje é um dia de afirmação da dignidade do poder local”, destacou José Manuel Bolieiro, sublinhando que a obra “não resulta de um esforço excecional, mas de um merecimento da freguesia e da sua população”. A iniciativa inscreve-se numa visão de governação que valoriza a proximidade, o diálogo entre instituições e a partilha de responsabilidades para alcançar soluções concretas. O governante fez questão de frisar que esta cooperação foi possível graças ao entendimento entre os diferentes níveis de poder, colocando os interesses das populações em primeiro lugar. “Só com cooperação e articulação entre todos conseguimos servir melhor o nosso povo”, afirmou, referindo-se à colaboração entre o Governo dos Açores, a Câmara Municipal de Velas e a Junta de Freguesia de Santo Amaro. O líder do executivo açoriano aproveitou ainda para recordar o novo regime de cooperação técnica e financeira com as freguesias açorianas, recentemente implementado pelo Governo dos Açores. Este novo modelo tem dotado as juntas de freguesia de instrumentos mais estáveis e previsíveis para planeamento e execução de pequenas intervenções e serviços. “Trata-se de garantir regularidade e estabilidade na relação com as freguesias, promovendo uma descentralização responsável e com meios”, referiu. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Velas, Luís Silveira, e do Presidente da Junta de Freguesia de Santo Amaro, Roger Sousa, reforçando o espírito de cooperação interinstitucional que tem pautado a atuação do executivo açoriano.
25 de Junho 2025 José Manuel Bolieiro inaugura nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, reforçando “valorização” do poder local e “proximidade” democrática O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, presidiu na terça-feira à cerimónia de inauguração da nova sede da Junta de Freguesia de Santo Amaro, no concelho de Velas, evidenciando o compromisso do executivo com o reforço do poder local e o investimento em soluções de proximidade. A nova sede, instalada no edifício reabilitado da antiga Escola Primária, constitui uma resposta concreta às necessidades da freguesia, proporcionando melhores condições para o funcionamento da junta e integrando um espaço exterior preparado para acolher atividades culturais e comunitárias. A obra foi realizada com o apoio direto do Governo Regional, num exemplo de cooperação institucional entre a administração regional, o município de Velas e a Junta de Freguesia de Santo Amaro. “Hoje é um dia de afirmação da dignidade do poder local”, destacou José Manuel Bolieiro, sublinhando que a obra “não resulta de um esforço excecional, mas de um merecimento da freguesia e da sua população”. A iniciativa inscreve-se numa visão de governação que valoriza a proximidade, o diálogo entre instituições e a partilha de responsabilidades para alcançar soluções concretas. O governante fez questão de frisar que esta cooperação foi possível graças ao entendimento entre os diferentes níveis de poder, colocando os interesses das populações em primeiro lugar. “Só com cooperação e articulação entre todos conseguimos servir melhor o nosso povo”, afirmou, referindo-se à colaboração entre o Governo dos Açores, a Câmara Municipal de Velas e a Junta de Freguesia de Santo Amaro. O líder do executivo açoriano aproveitou ainda para recordar o novo regime de cooperação técnica e financeira com as freguesias açorianas, recentemente implementado pelo Governo dos Açores. Este novo modelo tem dotado as juntas de freguesia de instrumentos mais estáveis e previsíveis para planeamento e execução de pequenas intervenções e serviços. “Trata-se de garantir regularidade e estabilidade na relação com as freguesias, promovendo uma descentralização responsável e com meios”, referiu. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Velas, Luís Silveira, e do Presidente da Junta de Freguesia de Santo Amaro, Roger Sousa, reforçando o espírito de cooperação interinstitucional que tem pautado a atuação do executivo açoriano.
Nota de Imprensa
25 de Junho 2025 José Manuel Bolieiro sublinha "centralidade" dos Açores na "cooperação transatlântica", na “Sister Cities Summit” O Presidente do Governo, José Manuel Bolieiro, presidiu hoje à cerimónia de abertura da “Sister Cities Summit”, que decorre até sexta-feira em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, no âmbito das comemorações dos 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). O evento, promovido pela FLAD em parceria com o Governo dos Açores, reúne mais de 30 cidades e municípios dos dois lados do Atlântico ligados por acordos de geminação. Durante três dias, representantes institucionais e membros da sociedade civil de Portugal e dos Estados Unidos trabalham em conjunto para identificar novas oportunidades de colaboração e fortalecer redes já existentes. “É com imensa satisfação que os Açores são a sede do vosso acolhimento para este histórico encontro”, afirmou o Presidente do Governo, destacando o simbolismo da Região como ponto de confluência entre continentes, culturas e comunidades. A cimeira tem como objetivo reforçar as ligações entre cidades portuguesas e norte-americanas, através da cooperação em áreas como a cultura, educação, economia, ciência e inovação. Atualmente, existem cerca de 60 acordos de geminação entre os dois países, refletindo uma história comum alimentada por séculos de migração e intercâmbio. “Cimeiras como esta são plataformas indispensáveis para o fortalecimento das relações entre as nossas cidades e vilas, através da cooperação e da amizade promovidas pela geminação institucional”, sublinhou o governante. A iniciativa visa também revitalizar laços históricos e, simultaneamente, lançar pontes para o futuro, numa lógica de parceria entre comunidades que partilham valores e desafios comuns. O líder do executivo açoriano enalteceu o contributo das comunidades açorianas nos Estados Unidos, destacando a forma como mantêm vivas as tradições, enquanto se afirmam nas sociedades de acolhimento. “A sociedade americana tem encontrado na sua diversidade uma fonte de riqueza. O contributo de muitos açorianos nas mais diversas áreas, da política à ciência, merece ser realçado.”, lembrou José Manuel Bolieiro. Citando o escritor Onésimo Teotónio Almeida, José Manuel Bolieiro lembrou que “a diáspora mostrou que é possível ser comunidade sem território”, acrescentando que os açorianos, mesmo longe, continuam a ser “vizinhos e irmãos”, tal como escreveu Vitorino Nemésio. No seu discurso, o governante reafirmou a importância geoestratégica e cultural dos Açores na relação entre Portugal e os Estados Unidos, sublinhando o papel da Região enquanto "plataforma de ligação atlântica", com potencial crescente nas áreas da ciência, das tecnologias do mar, da inovação e da economia azul. “Queremos realçar as oportunidades que se nos apresentam, nas exportações sustentáveis, na cooperação científica no Atlântico, nas energias renováveis, no turismo sustentável e no digital.”, afirmou José Manuel Bolieiro. O governante concluiu a sua intervenção com um apelo ao espírito de cooperação e à valorização das relações entre povos e territórios: “Vamos todos continuar a acreditar no bom relacionamento entre povos, regiões e nações como o mais valioso instrumento para a construção da paz e, daí, do progresso”. A cerimónia de abertura marcou o arranque oficial dos trabalhos da “Sister Cities Summit”, que prossegue com sessões temáticas e encontros bilaterais entre os participantes. Para o Presidente do Governo, “o encontro nos Açores, a meio do caminho entre a América e a Europa, revela-se assertivo”, um espaço de encontro e projeção estratégica. “Confio que os saberemos receber com a elevação da nossa beleza natural e com a cortesia do nosso convívio sentimental, também expressos em cada evento e em cada momento”, afirmou. Nota relacionada: Intervenção do Presidente do Governo
25 de Junho 2025 José Manuel Bolieiro sublinha "centralidade" dos Açores na "cooperação transatlântica", na “Sister Cities Summit” O Presidente do Governo, José Manuel Bolieiro, presidiu hoje à cerimónia de abertura da “Sister Cities Summit”, que decorre até sexta-feira em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, no âmbito das comemorações dos 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). O evento, promovido pela FLAD em parceria com o Governo dos Açores, reúne mais de 30 cidades e municípios dos dois lados do Atlântico ligados por acordos de geminação. Durante três dias, representantes institucionais e membros da sociedade civil de Portugal e dos Estados Unidos trabalham em conjunto para identificar novas oportunidades de colaboração e fortalecer redes já existentes. “É com imensa satisfação que os Açores são a sede do vosso acolhimento para este histórico encontro”, afirmou o Presidente do Governo, destacando o simbolismo da Região como ponto de confluência entre continentes, culturas e comunidades. A cimeira tem como objetivo reforçar as ligações entre cidades portuguesas e norte-americanas, através da cooperação em áreas como a cultura, educação, economia, ciência e inovação. Atualmente, existem cerca de 60 acordos de geminação entre os dois países, refletindo uma história comum alimentada por séculos de migração e intercâmbio. “Cimeiras como esta são plataformas indispensáveis para o fortalecimento das relações entre as nossas cidades e vilas, através da cooperação e da amizade promovidas pela geminação institucional”, sublinhou o governante. A iniciativa visa também revitalizar laços históricos e, simultaneamente, lançar pontes para o futuro, numa lógica de parceria entre comunidades que partilham valores e desafios comuns. O líder do executivo açoriano enalteceu o contributo das comunidades açorianas nos Estados Unidos, destacando a forma como mantêm vivas as tradições, enquanto se afirmam nas sociedades de acolhimento. “A sociedade americana tem encontrado na sua diversidade uma fonte de riqueza. O contributo de muitos açorianos nas mais diversas áreas, da política à ciência, merece ser realçado.”, lembrou José Manuel Bolieiro. Citando o escritor Onésimo Teotónio Almeida, José Manuel Bolieiro lembrou que “a diáspora mostrou que é possível ser comunidade sem território”, acrescentando que os açorianos, mesmo longe, continuam a ser “vizinhos e irmãos”, tal como escreveu Vitorino Nemésio. No seu discurso, o governante reafirmou a importância geoestratégica e cultural dos Açores na relação entre Portugal e os Estados Unidos, sublinhando o papel da Região enquanto "plataforma de ligação atlântica", com potencial crescente nas áreas da ciência, das tecnologias do mar, da inovação e da economia azul. “Queremos realçar as oportunidades que se nos apresentam, nas exportações sustentáveis, na cooperação científica no Atlântico, nas energias renováveis, no turismo sustentável e no digital.”, afirmou José Manuel Bolieiro. O governante concluiu a sua intervenção com um apelo ao espírito de cooperação e à valorização das relações entre povos e territórios: “Vamos todos continuar a acreditar no bom relacionamento entre povos, regiões e nações como o mais valioso instrumento para a construção da paz e, daí, do progresso”. A cerimónia de abertura marcou o arranque oficial dos trabalhos da “Sister Cities Summit”, que prossegue com sessões temáticas e encontros bilaterais entre os participantes. Para o Presidente do Governo, “o encontro nos Açores, a meio do caminho entre a América e a Europa, revela-se assertivo”, um espaço de encontro e projeção estratégica. “Confio que os saberemos receber com a elevação da nossa beleza natural e com a cortesia do nosso convívio sentimental, também expressos em cada evento e em cada momento”, afirmou. Nota relacionada: Intervenção do Presidente do Governo
Intervenção
25 de Junho 2025 Intervenção do Presidente do Governo Texto integral da intervenção do Presidente do Governo, José Manuel Bolieiro, proferida hoje, em Ponta Delgada, na sessão de abertura da “Sister Cities Summit”: “É com imensa satisfação que os Açores são a sede do vosso acolhimento para esse histórico encontro e uma honra para mim poder dirigir-me a vós nesta ocasião tão significativa. A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – FLAD - entendeu assinalar a passagem dos seus 40 anos com diversos eventos, entre os quais esta Sister Cities Summit, que agora se está a iniciar. Felicito a FLAD, na pessoa do seu Presidente, Dr. Nuno Morais Sarmento, pelo aniversário e por vincar a sua visibilidade nos Açores, ao qual nos associamos colaborativamente. A FLAD, constituída no âmbito do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos, que sempre teve e continua a ter como sua principal razão de ser o uso de infraestruturas e equipamentos nos Açores por parte das Forças Armadas Americanas, tem vindo a desenvolver uma importante ação nas relações entre Portugal e os Estados Unidos, também com incidência nos Açores. São prova disto as diversas iniciativas e programas que a Fundação tem promovido, no âmbito do intercâmbio cultural, académico e científico, fortalecendo os laços entre os nossos dois países. Queremos e ambicionamos sempre mais, mais nos Açores. Assinalo que a realização da Sister Cities Summit aqui dá corpo à natural vocação dos Açores como ponto de encontro e intercâmbio de pessoas e culturas, de reconhecimento das suas histórias, mas que se querem valorizar ainda mais através da partilha de novos legados, saberes, conhecimento e, também, de sonhos e ambições. Cimeiras como esta, cuja importância tem de ser sublinhada, são plataformas indispensáveis para o fortalecimento das relações entre as nossas cidades e vilas, que se concretiza através da cooperação e da amizade promovidas pela geminação institucional. No dizer do escritor açoriano Daniel de Sá, “a comunidade não é só vizinhança: é construção de futuro em conjunto.” Num mundo em constante mudança, em que a ordem mundial vive sobressaltos, o melhor e mais seguro caminho de progresso e desenvolvimento dos povos é o diálogo e a cooperação entre comunidades. E a nossa cultura desenvolve essa atitude cosmopolita. Situados no meio do Atlântico, os Açores têm sido um ponto de ligação vital entre a Europa e a América. A nossa localização estratégica tem sustentado o estabelecimento de importantes parcerias nas esferas da defesa e da economia, reforçando a segurança e a prosperidade de ambos os continentes. O mais antigo Consulado Americano em todo o mundo está nos Açores e completa agora 230 anos de funcionamento contínuo. Que orgulho coletivo e partilhado que é para nós esse facto. Um facto histórico revelador da nossa ligação, que espero que continue sem interrupções e duradouro. A histórica presença das forças armadas norte-americanas na Base das Lajes reconhece e alavanca os Açores no âmbito das relações entre Portugal e os Estados Unidos. Os Açores não são apenas um território remoto, mas uma mais-valia estratégica para Portugal e para a União Europeia. A localização dos Açores no meio do Atlântico permite que a Região contribua significativamente para a segurança e defesa, bem como para a competitividade e inovação através de infraestruturas tecnológicas de alto desempenho. As novas economias emergentes, como a economia azul e a economia espacial, reforçarão a importância do arquipélago na projeção atlântica de Portugal e da Europa. A posição geoestratégica dos Açores é, do lado português, tenho a certeza, o principal ativo do relacionamento entre Portugal e os Estados Unidos da América. Os açorianos, ao longo da sua história, convivendo com as adversidades, aprenderam, na senda de Vitorino Nemésio “a ser vizinho, a ser irmão.” E é isso que somos e queremos ser com os Estados Unidos da América. É este sentir a comunidade, sentido pelos açorianos que o transportaram na sua bagagem quando partiram das nossas ilhas rumo à América. As comunidades açorianas nos Estados Unidos desempenham hoje um papel fundamental na relação entre Portugal e os Estados Unidos. Com a sua dedicação e trabalho árduo, os açorianos têm contribuído significativamente para o desenvolvimento das suas comunidades de acolhimento, especialmente na Califórnia e nos diversos estados da Nova Inglaterra, enquanto mantêm vivas as suas tradições e cultura. Estas comunidades são um elo vital que une os nossos dois países, promovendo a compreensão mútua e a cooperação. A sociedade multiétnica americana tem encontrado na sua diversidade uma fonte de riqueza humana que em muito tem contribuído para o seu progresso. Para a sua própria identidade. O contributo de muitos açorianos, nas diversas áreas de intervenção e nos diversos estados dos Estados Unidos da América, merece ser realçado. Citando Onésimo Almeida, “a diáspora mostrou que é possível ser comunidade sem território.”, vingando longe de casa, estabelecendo laços que perduram no tempo. Enriquecendo as suas vidas e as comunidades em que se inseriram. É um orgulho para nós, para mim, enquanto Presidente do Governo dos Açores, podermos olhar para a sociedade americana e ver o sucesso alcançado por políticos, empresários, cientistas e artistas, hoje americanos de origem açoriana. É neles que hoje assenta boa parte da relação social, política, económica e cultural entre os nossos dois países. Há desafios a vencer na nossa relação com os Estados Unidos da América. Porque queremos aprofundá-la. Queremos contrariar a distância geográfica e a nossa pequena dimensão territorial. O mar e o espaço ligam-nos, são a nossa via-rápida para o mundo, para a América, para o desenvolvimento. Queremos realçar as oportunidades que se nos apresentam. Nas exportações de produtos sustentáveis e de qualidade. Na cooperação científica no Atlântico. Nas energias renováveis. Nas tecnologias marinhas. No turismo sustentável. Nos nichos tecnológicos. E no digital. Hoje, há cada vez mais americanos a investir nos Açores. E a procura turística das nossas ilhas por parte dos cidadãos dos Estados Unidos fortalece-se em cada ano que passa. Gostaria, finalizando, de reiterar a relevância desta Sister Cities Summit e expressar, em nome dos Açores e dos açorianos, a minha gratidão a todos os presentes pelo contributo que estão a dar para o fortalecimento das relações entre as nossas nações. Vamos todos continuar a acreditar no bom relacionamento entre povos, regiões e nações como o mais valioso instrumento para a construção da paz e, daí, do progresso. Os Açores aqui estarão, no meio do Atlântico Norte, entre a União Europeia e os Estados Unidos da América, irmanados na defesa comum da Democracia e da Liberdade, sempre disponíveis para darem o seu contributo. Começam agora, após esta sessão de abertura, os trabalhos da Cimeira. A qualidade dos participantes, a causa que abraçaram e a capacidade organizadora da FLAD são a garantia, na qual confio, do sucesso desta primeira Sister Cities Summit. O encontro nos Açores, a meio do caminho entre a América e a Europa, revela-se assertivo, pois é o local mais apropriado para esse encontro de saudade e de projeção estratégica que são as nossas ilhas. Desta vez em São Miguel. Confio que os saberemos receber com a elevação da nossa beleza natural e com a cortesia do nosso convívio sentimental, também expressos em cada evento e em cada momento. Desejo profícuo trabalho. Bem hajam!”
25 de Junho 2025 Intervenção do Presidente do Governo Texto integral da intervenção do Presidente do Governo, José Manuel Bolieiro, proferida hoje, em Ponta Delgada, na sessão de abertura da “Sister Cities Summit”: “É com imensa satisfação que os Açores são a sede do vosso acolhimento para esse histórico encontro e uma honra para mim poder dirigir-me a vós nesta ocasião tão significativa. A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – FLAD - entendeu assinalar a passagem dos seus 40 anos com diversos eventos, entre os quais esta Sister Cities Summit, que agora se está a iniciar. Felicito a FLAD, na pessoa do seu Presidente, Dr. Nuno Morais Sarmento, pelo aniversário e por vincar a sua visibilidade nos Açores, ao qual nos associamos colaborativamente. A FLAD, constituída no âmbito do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos, que sempre teve e continua a ter como sua principal razão de ser o uso de infraestruturas e equipamentos nos Açores por parte das Forças Armadas Americanas, tem vindo a desenvolver uma importante ação nas relações entre Portugal e os Estados Unidos, também com incidência nos Açores. São prova disto as diversas iniciativas e programas que a Fundação tem promovido, no âmbito do intercâmbio cultural, académico e científico, fortalecendo os laços entre os nossos dois países. Queremos e ambicionamos sempre mais, mais nos Açores. Assinalo que a realização da Sister Cities Summit aqui dá corpo à natural vocação dos Açores como ponto de encontro e intercâmbio de pessoas e culturas, de reconhecimento das suas histórias, mas que se querem valorizar ainda mais através da partilha de novos legados, saberes, conhecimento e, também, de sonhos e ambições. Cimeiras como esta, cuja importância tem de ser sublinhada, são plataformas indispensáveis para o fortalecimento das relações entre as nossas cidades e vilas, que se concretiza através da cooperação e da amizade promovidas pela geminação institucional. No dizer do escritor açoriano Daniel de Sá, “a comunidade não é só vizinhança: é construção de futuro em conjunto.” Num mundo em constante mudança, em que a ordem mundial vive sobressaltos, o melhor e mais seguro caminho de progresso e desenvolvimento dos povos é o diálogo e a cooperação entre comunidades. E a nossa cultura desenvolve essa atitude cosmopolita. Situados no meio do Atlântico, os Açores têm sido um ponto de ligação vital entre a Europa e a América. A nossa localização estratégica tem sustentado o estabelecimento de importantes parcerias nas esferas da defesa e da economia, reforçando a segurança e a prosperidade de ambos os continentes. O mais antigo Consulado Americano em todo o mundo está nos Açores e completa agora 230 anos de funcionamento contínuo. Que orgulho coletivo e partilhado que é para nós esse facto. Um facto histórico revelador da nossa ligação, que espero que continue sem interrupções e duradouro. A histórica presença das forças armadas norte-americanas na Base das Lajes reconhece e alavanca os Açores no âmbito das relações entre Portugal e os Estados Unidos. Os Açores não são apenas um território remoto, mas uma mais-valia estratégica para Portugal e para a União Europeia. A localização dos Açores no meio do Atlântico permite que a Região contribua significativamente para a segurança e defesa, bem como para a competitividade e inovação através de infraestruturas tecnológicas de alto desempenho. As novas economias emergentes, como a economia azul e a economia espacial, reforçarão a importância do arquipélago na projeção atlântica de Portugal e da Europa. A posição geoestratégica dos Açores é, do lado português, tenho a certeza, o principal ativo do relacionamento entre Portugal e os Estados Unidos da América. Os açorianos, ao longo da sua história, convivendo com as adversidades, aprenderam, na senda de Vitorino Nemésio “a ser vizinho, a ser irmão.” E é isso que somos e queremos ser com os Estados Unidos da América. É este sentir a comunidade, sentido pelos açorianos que o transportaram na sua bagagem quando partiram das nossas ilhas rumo à América. As comunidades açorianas nos Estados Unidos desempenham hoje um papel fundamental na relação entre Portugal e os Estados Unidos. Com a sua dedicação e trabalho árduo, os açorianos têm contribuído significativamente para o desenvolvimento das suas comunidades de acolhimento, especialmente na Califórnia e nos diversos estados da Nova Inglaterra, enquanto mantêm vivas as suas tradições e cultura. Estas comunidades são um elo vital que une os nossos dois países, promovendo a compreensão mútua e a cooperação. A sociedade multiétnica americana tem encontrado na sua diversidade uma fonte de riqueza humana que em muito tem contribuído para o seu progresso. Para a sua própria identidade. O contributo de muitos açorianos, nas diversas áreas de intervenção e nos diversos estados dos Estados Unidos da América, merece ser realçado. Citando Onésimo Almeida, “a diáspora mostrou que é possível ser comunidade sem território.”, vingando longe de casa, estabelecendo laços que perduram no tempo. Enriquecendo as suas vidas e as comunidades em que se inseriram. É um orgulho para nós, para mim, enquanto Presidente do Governo dos Açores, podermos olhar para a sociedade americana e ver o sucesso alcançado por políticos, empresários, cientistas e artistas, hoje americanos de origem açoriana. É neles que hoje assenta boa parte da relação social, política, económica e cultural entre os nossos dois países. Há desafios a vencer na nossa relação com os Estados Unidos da América. Porque queremos aprofundá-la. Queremos contrariar a distância geográfica e a nossa pequena dimensão territorial. O mar e o espaço ligam-nos, são a nossa via-rápida para o mundo, para a América, para o desenvolvimento. Queremos realçar as oportunidades que se nos apresentam. Nas exportações de produtos sustentáveis e de qualidade. Na cooperação científica no Atlântico. Nas energias renováveis. Nas tecnologias marinhas. No turismo sustentável. Nos nichos tecnológicos. E no digital. Hoje, há cada vez mais americanos a investir nos Açores. E a procura turística das nossas ilhas por parte dos cidadãos dos Estados Unidos fortalece-se em cada ano que passa. Gostaria, finalizando, de reiterar a relevância desta Sister Cities Summit e expressar, em nome dos Açores e dos açorianos, a minha gratidão a todos os presentes pelo contributo que estão a dar para o fortalecimento das relações entre as nossas nações. Vamos todos continuar a acreditar no bom relacionamento entre povos, regiões e nações como o mais valioso instrumento para a construção da paz e, daí, do progresso. Os Açores aqui estarão, no meio do Atlântico Norte, entre a União Europeia e os Estados Unidos da América, irmanados na defesa comum da Democracia e da Liberdade, sempre disponíveis para darem o seu contributo. Começam agora, após esta sessão de abertura, os trabalhos da Cimeira. A qualidade dos participantes, a causa que abraçaram e a capacidade organizadora da FLAD são a garantia, na qual confio, do sucesso desta primeira Sister Cities Summit. O encontro nos Açores, a meio do caminho entre a América e a Europa, revela-se assertivo, pois é o local mais apropriado para esse encontro de saudade e de projeção estratégica que são as nossas ilhas. Desta vez em São Miguel. Confio que os saberemos receber com a elevação da nossa beleza natural e com a cortesia do nosso convívio sentimental, também expressos em cada evento e em cada momento. Desejo profícuo trabalho. Bem hajam!”
Nota de Imprensa
25 de Junho 2025 Ligação entre a Terceira e Zurique “assume sentido estratégico para os Açores”, destaca Artur Lima O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, congratula-se com a entrada em operação da nova ligação aérea entre a Terceira e Zurique, realizada pela companhia Edelweiss Air. Para o Vice-Presidente do Governo, “esta é mais uma rota internacional com passagem pelo Aeroporto das Lajes que assume sentido estratégico para os Açores”. “A Região continua a posicionar-se como um destino atlântico atrativo para geografias de grande relevância, como a da Europa Central”, destacou Artur Lima. “Esperam-se impactos muito positivos para a economia local e regional, particularmente no setor do turismo, a partir de um mercado com elevado poder de compra,” salientou. “Saibamos valorizar este mercado e acolhê-lo bem para que se possa dar continuidade a este projeto que agora começa. A Terceira tem todas as condições para o fazer” referiu também. Esta nova ligação terá frequência semanal, decorrendo entre os dias 25 de junho e 10 de setembro de 2025. O primeiro voo, hoje realizado, traz à ilha Terceira 140 passageiros. “Há a possibilidade de existir um reforço no futuro, dependente da procura e performance comercial da operação. Temos a intenção de que dure até três anos e estamos em negociações nesse sentido. Exploramos também a possibilidade de se garantir alguma frequência na época baixa”, afirmou o Vice-Presidente do executivo. A escolha da Terceira como destino por parte da Edelweiss “evidencia o reconhecimento da ilha no panorama turístico europeu e internacional”, assim como “o trabalho desenvolvido na sua promoção e melhoria das suas ligações aéreas”, vincou Artur Lima. “Procuramos novas soluções, não estamos parados. A Vice-Presidência do Governo está sempre ativa e vigilante nessa matéria. Temos de ir trabalhando em alternativas, não ficando dependentes de uma companhia. Estamos ainda a trabalhar com a TAP para concentrar em Lisboa ligações e articular voos para os Açores”, lembrou o Vice-Presidente do Governo. O voo entre a Terceira e Zurique é resultado de uma estratégia concertada de diversificação da oferta turística entre entidades regionais e locais, incluindo o Governo Regional dos Açores, a Aerogare Civil das Lajes e a Visit Azores. Após a inauguração da rota Terceira-Zurique, o Aeroporto das Lajes conta agora com cinco voos internacionais em operação, incluindo os destinos de São Francisco, Nova Iorque e Boston, nos Estados Unidos da América, e ainda Toronto, no Canadá.
25 de Junho 2025 Ligação entre a Terceira e Zurique “assume sentido estratégico para os Açores”, destaca Artur Lima O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, congratula-se com a entrada em operação da nova ligação aérea entre a Terceira e Zurique, realizada pela companhia Edelweiss Air. Para o Vice-Presidente do Governo, “esta é mais uma rota internacional com passagem pelo Aeroporto das Lajes que assume sentido estratégico para os Açores”. “A Região continua a posicionar-se como um destino atlântico atrativo para geografias de grande relevância, como a da Europa Central”, destacou Artur Lima. “Esperam-se impactos muito positivos para a economia local e regional, particularmente no setor do turismo, a partir de um mercado com elevado poder de compra,” salientou. “Saibamos valorizar este mercado e acolhê-lo bem para que se possa dar continuidade a este projeto que agora começa. A Terceira tem todas as condições para o fazer” referiu também. Esta nova ligação terá frequência semanal, decorrendo entre os dias 25 de junho e 10 de setembro de 2025. O primeiro voo, hoje realizado, traz à ilha Terceira 140 passageiros. “Há a possibilidade de existir um reforço no futuro, dependente da procura e performance comercial da operação. Temos a intenção de que dure até três anos e estamos em negociações nesse sentido. Exploramos também a possibilidade de se garantir alguma frequência na época baixa”, afirmou o Vice-Presidente do executivo. A escolha da Terceira como destino por parte da Edelweiss “evidencia o reconhecimento da ilha no panorama turístico europeu e internacional”, assim como “o trabalho desenvolvido na sua promoção e melhoria das suas ligações aéreas”, vincou Artur Lima. “Procuramos novas soluções, não estamos parados. A Vice-Presidência do Governo está sempre ativa e vigilante nessa matéria. Temos de ir trabalhando em alternativas, não ficando dependentes de uma companhia. Estamos ainda a trabalhar com a TAP para concentrar em Lisboa ligações e articular voos para os Açores”, lembrou o Vice-Presidente do Governo. O voo entre a Terceira e Zurique é resultado de uma estratégia concertada de diversificação da oferta turística entre entidades regionais e locais, incluindo o Governo Regional dos Açores, a Aerogare Civil das Lajes e a Visit Azores. Após a inauguração da rota Terceira-Zurique, o Aeroporto das Lajes conta agora com cinco voos internacionais em operação, incluindo os destinos de São Francisco, Nova Iorque e Boston, nos Estados Unidos da América, e ainda Toronto, no Canadá.
Nota de Imprensa
25 de Junho 2025 Cerca de dois mil jovens açorianos colocados em projetos do OTLJ Verão 2025 Cerca de dois mil jovens açorianos com candidaturas aprovadas ao OTLJ - Programa de Ocupação dos Tempos Livres dos Jovens foram colocados num dos três subprogramas “Ocupação em Férias”, “Jovens Ativos” e “Verão em Ocupação”. As colocações devem ser consultadas no portal da Juventude dos Açores, disponível em juventude.azores.gov.pt, sendo que os jovens não colocados podem consultar, no mesmo portal, as entidades com projetos aprovados e indicar o seu interesse em desenvolver o projeto naquela entidade. Ao todo, foram aprovados mais de 760 projetos apresentados por entidades das nove ilhas da Região, 86% dos quais para o subprograma “Ocupação em Férias”, no qual foram colocados 93% dos jovens com candidaturas aprovadas ao OTLJ 2025. O recém-criado “Verão em Ocupação” já ocupa o segundo lugar das preferências dos jovens, embora o número de projetos apresentados por entidades esteja aquém da procura pelos jovens. Dos 90 projetos apresentados por entidades, 64 foram aprovados, o que permitiu a colocação de mais de 60 jovens, dos 145 com candidaturas aprovadas. No subprograma “Jovens Ativos” foram colocados 65 jovens, dos 72 com candidaturas aprovadas, num dos 42 projetos apresentados por entidades. Em termos globais, 95% dos jovens que apresentaram e viram aprovada a sua candidatura ao OTLJ Verão 2025 foram colocados num dos três subprogramas do seu interesse e indicados aquando da candidatura que decorreu de 1 de março a 30 de abril. Desde 2023, foram colocados no OTLJ mais de seis mil jovens, o que confirma o interesse dos jovens nos projetos de ocupação durante o período das férias escolares. Em janeiro último foi publicado o novo regulamento do OTLJ, promovido pela Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego, através da Direção Regional da Juventude. O regulamento do OTLJ não era revisto nos Açores há sete anos. O novo regulamento, além de criar o subprograma “Verão em Ocupação”, reforça em 20% das bolsas atribuídas aos jovens e alarga o prazo de candidaturas de um para dois meses. Podem candidatar-se ao “Ocupação em Férias” os jovens entre os 14 e os 24 anos de idade, residentes nos Açores, que frequentem o 9.º ano de escolaridade, ou equiparado, ou o Ensino Secundário, enquanto ao “Jovens Ativos” podem candidatar-se os residentes nos Açores dos 15 aos 24 anos de idade integrados em projetos promovidos por IPSS. Os projetos enquadrados em cada um destes dois subprogramas têm a duração de 20 dias úteis, nos meses de julho e agosto, não podendo ultrapassar as cinco horas diárias. Aos jovens é atribuída uma bolsa de três euros por hora, num total de até 207 mensais. O novo subprograma “Verão em Ocupação” destina-se aos jovens residentes nos Açores, dos 16 aos 24 anos de idade, que frequentem o Ensino Secundário, do Ensino Geral ou Profissional, ou o Ensino Superior, em cursos de Licenciatura ou Mestrado. Os projetos decorrem entre julho e agosto, no total de 35 dias úteis, com início até ao 5.º dia útil do mês de julho, num conjunto máximo de 20 horas semanais, não ultrapassando as 5 horas diárias. Aos jovens é atribuída uma bolsa no valor de quatro euros por hora, o que poderá totalizar, se o jovem cumprir a totalidade da sua ocupação, uma bolsa no valor de 560 euros. Na oficina de apresentação dos subprogramas às entidades potenciais promotoras do OTLJ, que decorreu em fevereiro, Maria João Carreiro destacou as melhorias no OTLJ para reforçar a atratividade deste programa quer para os jovens, quer para as entidades, desafiando as últimas a apresentar projetos alinhados com os interesses dos jovens. Sobre o “Verão em Ocupação”, a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego frisou que este subprograma permite integrar entidades que estavam excluídas do universo OTLJ, como empresas privadas, do setor social, de comunicação social e cooperativas, “o que promove uma maior diversidade e abrangência de projetos de ocupação”.
25 de Junho 2025 Cerca de dois mil jovens açorianos colocados em projetos do OTLJ Verão 2025 Cerca de dois mil jovens açorianos com candidaturas aprovadas ao OTLJ - Programa de Ocupação dos Tempos Livres dos Jovens foram colocados num dos três subprogramas “Ocupação em Férias”, “Jovens Ativos” e “Verão em Ocupação”. As colocações devem ser consultadas no portal da Juventude dos Açores, disponível em juventude.azores.gov.pt, sendo que os jovens não colocados podem consultar, no mesmo portal, as entidades com projetos aprovados e indicar o seu interesse em desenvolver o projeto naquela entidade. Ao todo, foram aprovados mais de 760 projetos apresentados por entidades das nove ilhas da Região, 86% dos quais para o subprograma “Ocupação em Férias”, no qual foram colocados 93% dos jovens com candidaturas aprovadas ao OTLJ 2025. O recém-criado “Verão em Ocupação” já ocupa o segundo lugar das preferências dos jovens, embora o número de projetos apresentados por entidades esteja aquém da procura pelos jovens. Dos 90 projetos apresentados por entidades, 64 foram aprovados, o que permitiu a colocação de mais de 60 jovens, dos 145 com candidaturas aprovadas. No subprograma “Jovens Ativos” foram colocados 65 jovens, dos 72 com candidaturas aprovadas, num dos 42 projetos apresentados por entidades. Em termos globais, 95% dos jovens que apresentaram e viram aprovada a sua candidatura ao OTLJ Verão 2025 foram colocados num dos três subprogramas do seu interesse e indicados aquando da candidatura que decorreu de 1 de março a 30 de abril. Desde 2023, foram colocados no OTLJ mais de seis mil jovens, o que confirma o interesse dos jovens nos projetos de ocupação durante o período das férias escolares. Em janeiro último foi publicado o novo regulamento do OTLJ, promovido pela Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego, através da Direção Regional da Juventude. O regulamento do OTLJ não era revisto nos Açores há sete anos. O novo regulamento, além de criar o subprograma “Verão em Ocupação”, reforça em 20% das bolsas atribuídas aos jovens e alarga o prazo de candidaturas de um para dois meses. Podem candidatar-se ao “Ocupação em Férias” os jovens entre os 14 e os 24 anos de idade, residentes nos Açores, que frequentem o 9.º ano de escolaridade, ou equiparado, ou o Ensino Secundário, enquanto ao “Jovens Ativos” podem candidatar-se os residentes nos Açores dos 15 aos 24 anos de idade integrados em projetos promovidos por IPSS. Os projetos enquadrados em cada um destes dois subprogramas têm a duração de 20 dias úteis, nos meses de julho e agosto, não podendo ultrapassar as cinco horas diárias. Aos jovens é atribuída uma bolsa de três euros por hora, num total de até 207 mensais. O novo subprograma “Verão em Ocupação” destina-se aos jovens residentes nos Açores, dos 16 aos 24 anos de idade, que frequentem o Ensino Secundário, do Ensino Geral ou Profissional, ou o Ensino Superior, em cursos de Licenciatura ou Mestrado. Os projetos decorrem entre julho e agosto, no total de 35 dias úteis, com início até ao 5.º dia útil do mês de julho, num conjunto máximo de 20 horas semanais, não ultrapassando as 5 horas diárias. Aos jovens é atribuída uma bolsa no valor de quatro euros por hora, o que poderá totalizar, se o jovem cumprir a totalidade da sua ocupação, uma bolsa no valor de 560 euros. Na oficina de apresentação dos subprogramas às entidades potenciais promotoras do OTLJ, que decorreu em fevereiro, Maria João Carreiro destacou as melhorias no OTLJ para reforçar a atratividade deste programa quer para os jovens, quer para as entidades, desafiando as últimas a apresentar projetos alinhados com os interesses dos jovens. Sobre o “Verão em Ocupação”, a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego frisou que este subprograma permite integrar entidades que estavam excluídas do universo OTLJ, como empresas privadas, do setor social, de comunicação social e cooperativas, “o que promove uma maior diversidade e abrangência de projetos de ocupação”.
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