Governo dos Açores e Turismo de Portugal promovem formação de migrantes para colmatar falta de mão de obra no setor
Governo dos Açores e Turismo de Portugal promovem formação de migrantes para colmatar falta de mão de obra no setor
Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas
O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e da Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, vai promover com o Turismo de Portugal a formação de migrantes nas áreas de Cozinha Pastelaria e Restaurante Bar.
O objetivo é colmatar a falta de mão de obra no setor do Turismo.
O processo foi conduzido em articulação com a AVEA - Associação para a Valorização Económica dos Açores e vai abranger, numa primeira fase, 15 formandos.
Trata-se de um investimento suportado pelo Turismo de Portugal no valor de 70.700,00 euros, que surge no âmbito do Programa de Formação e Integração de Migrantes para o Setor do Turismo.
Esta iniciativa decorre de uma parceria entre o Turismo de Portugal, através da Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, a Agência de Integração de Migrações e Asilo (AIMA) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e visa o desenvolvimento de programas de formação/emprego, para acolhimento, qualificação e integração profissional de migrantes e beneficiários de proteção internacional em Portugal. O programa prevê, para além da formação dos migrantes, também uma ação dirigida aos profissionais das empresas para maximizar o sucesso da integração.
A formação será assegurada pelas 12 Escolas do Turismo de Portugal e no caso concreto dos Açores a formação será na Escola de Formação Turística e Hoteleira.
Este programa é um instrumento de resposta aos desafios do talento e dos movimentos migratórios.
Através desta parceria entre o Turismo de Portugal, a Agência de Integração de Migrações e Asilo (AIMA) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) pretende-se o desenvolvimento de programas de formação/emprego, para acolhimento, qualificação e integração profissional de migrantes e beneficiários de proteção internacional em Portugal.
A formação em questão tem a duração de três meses, ao que se segue o estágio numa empresa durante um mês, num total de 160 horas.
A nível nacional participam na mesma formação mil migrantes, sendo que todos os interessados devem ter a sua situação regularizada e apresentar autorização de residência, documento de identificação, NIF, NISS e IBAN em nome próprio.