26 de Novembro 2021 - Publicado há 881 dias, 15 horas e 26 minutos
Medidas sobre covid-19 anunciadas na República não se aplicam nos Açores
location Angra do Heroísmo

Secretaria Regional da Saúde e Desporto

O teste negativo obrigatório à covid-19 para todos os voos que cheguem a Portugal, no âmbito das medidas anunciadas pelo Governo da República, e que vigoram a partir de 1 de dezembro, “não se aplicam aos Açores”, disse hoje o Secretário Regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses.

“Essa medida é exclusivamente para voos do estrangeiro. De uma parte do território nacional, para outra parte do território nacional”, as medidas não se aplicam, sublinhou.

Numa declaração aos jornalistas, esta tarde em Angra do Heroísmo, o governante esclareceu ainda que nos voos de Lisboa para os Açores e vice-versa, bem como nos voos interilhas, “mantem-se aquilo que está em vigor, com a apresentação de certificados verde digital, de testagem ou de recuperação, não sendo necessário outro qualquer teste”, frisou.

Sobre a declaração do estado de calamidade no território do continente, a partir de 1 de dezembro, Clélio Meneses referiu que as medidas que a situação comporta também não vão vigorar no arquipélago.

“No entanto, o conselho do Governo Regional dos Açores vai reunir-se na próxima semana e, como tenho dito, nas próximas semanas, é possível que haja algum alargamento dos espaços com uso de máscara e ao nível de alguns espaços onde seja preciso proceder a rastreios”, disse.

“Estamos a acompanhar a situação e no conselho do Governo da próxima semana, poderá haver alguma adequação, sobretudo tendo em conta que a época de Natal e passagem de ano é propícia a maiores ajuntamentos, a maior circulação de pessoas e, estando no inverno, é preciso ter algum cuidado”, frisou.

Questionado sobre a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos, Clélio Meneses referiu que o Governo está a “avaliar a situação”, sendo que “o entendimento é proteger os mais vulneráveis sempre em primeiro lugar e enquanto não conseguirmos a vacinação dos mais vulneráveis, nomeadamente cidadãos com mais de 65 anos e alguns com patologias”, o momento não é de “desfocar a atenção”.

© Governo dos Açores | Fotos: SRSD

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