Vice-Presidente do Governo destaca papel estratégico dos Açores em tecnologias emergentes - Comunicação

Vice-Presidência do Governo Regional

O Vice-Presidente do Governo dos Açores, Artur Lima, participou, em Bruxelas, na 2.ª Cimeira Ministerial da DETA - Disruptive & Emerging Technology Alliance.

O evento de alto-nível reuniu líderes políticos e especialistas para acelerar a cooperação em política digital e tecnologias emergentes entre os membros da aliança.

No decorrer da sessão matinal, foi discutido o papel da tecnologia digital emergente na União Europeia, em particular a sua dimensão geopolítica. A este respeito, os membros abordaram a competitividade e a segurança europeias, considerando a conectividade através de cabos submarinos, a cibersegurança e as transformações impulsionadas pela inteligência artificial.

Durante a sessão da tarde, foram analisadas e debatidas as implicações da inteligência artificial no âmbito dos direitos humanos, assim como as orientações estratégicas futuras da DETA. 

Para o Vice-Presidente do Governo, a presença na 2ª Cimeira Ministerial “reveste-se de particular importância”, assinalando “a continuação da projeção externa dos Açores em fóruns de elevado interesse”.

“Está em progresso a estratégia regional para o desenvolvimento tecnológico dos Açores”, destacou Artur Lima.

“Apresentámos o contexto regional aos restantes membros. A Região está em rápida evolução tecnológica, como demonstra a aprovação do primeiro porto espacial do país, em Santa Maria”, sublinhou.

Segundo o Vice-Presidente, o Governo Regional está a agir para “tirar o máximo partido da posição absolutamente estratégica dos Açores”. Neste sentido, considerou o setor digital como determinante. 

“Nos próximos dois anos deverão estar operacionais os cabos Nuvem e Sol da Google, que amarrarão na Região”, afirmou Artur Lima.

Estas infraestruturas “atrairão investimento tecnológico para os Açores”, considerou, referindo-se também ao exemplo do novo radar meteorológico, que possibilita a obtenção de dados chave no espaço atlântico.

“A relevância geoestratégica dos Açores também reside nas potencialidades identificadas quanto ao desenvolvimento de setores de futuro, sustentados, por exemplo, pelas ciências de dados e pela inovação”, salientou Artur Lima.

“Perspetivam-se benefícios para toda a Região”, concluiu.

No início deste ano, a Região Autónoma dos Açores tornou-se membro da DETA, uma coligação internacional que reúne governos nacionais e regionais de todo o mundo para promover a coordenação e o debate sobre a inovação e tecnologias emergentes.