13 de Maio 2025 - Publicado há 1 dias, 3 horas e 20 minutos
Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos acolhe 25.º Encontro da Rede de Centros Ciência Viva
location Horta

Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática

O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, esteve presente, na segunda-feira, na sessão “Os Centros Ciência Viva: a diversidade nas suas multidimensões”, no âmbito do 25.º Encontro da Rede de Centros Ciência Viva, que se realizou no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. 

De acordo com Alonso Miguel, “trata-se de um prestigiante evento de âmbito nacional, que se realiza pela segunda vez nos Açores, depois de em 2017 se ter realizado em São Miguel, no Expolab, e que tem um significado profundo para o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, para a ilha do Faial e para a Região Autónoma dos Açores”.

O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática explicou que “a Rede Centros de Ciência Viva configura um instrumento fundamental para a disseminação do conhecimento e da investigação científica e tecnológica em Portugal, funcionando como plataformas de interação e de aproximação dos cidadãos e das instituições à ciência”.

Alonso Miguel lembrou que o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos foi integrado, muito recentemente, em novembro de 2024, na Rede de Centros de Ciência Viva, como membro associado, juntando-se ao Expolab, na ilha de São Miguel, como únicos representantes da Região, num lote muito restrito, de apenas 21 Centros de Centros que integram esta rede, "prestigiando, assim, a Região, em geral, e a ilha do Faial, em particular”.

O governante com a tutela do ambiente destacou que “esta integração na Rede de Centros Ciência Viva, representa um passo importante na valorização e divulgação de uma das paisagens mais emblemáticas dos Açores e um dos patrimónios geológicos mais relevantes a nível mundial, que consta, aliás, da lista dos 100 primeiros sítios de interesse geológico do mundo, de acordo com a União Internacional das Ciências Geológicas”.

O Secretário Regional evidenciou que o “Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos é um espaço que valoriza o património científico e sociocultural, tendo um caráter informativo e didático, proporcionando, deste modo, a quem o visita, uma viagem interpretativa que dá a conhecer a erupção do Vulcão dos Capelinhos, do ponto de vista geológico, as alterações provocadas na geomorfogia da ilha do Faial, bem como o impacto causado na vida dos Faialenses e na sociedade açoriana”.

Alonso Miguel concluiu referindo que “esta é uma oportunidade única para garantir o desenvolvimento de projetos colaborativos de investigação e de educação ambiental que, com certeza, poderão permitir aprofundar o conhecimento científico sobre este ecossistema único, consolidando o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos como um espaço de excelência no domínio da literacia científica e ambiental”.

“Desde a sua inauguração, em 2008, o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos tem sido alvo de diversas distinções e reconhecimentos, nacionais e internacionais, como um exemplo de arquitetura, design e interpretação ambiental, que atestam a excelência da conceção do espaço, a sua harmonia com o meio envolvente e o impacto positivo na promoção do território”, referiu.

De acordo com o Secretário Regional,  “o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos acrescenta também valor e notoriedade à Rede de Centros Ciência Viva, contando a fascinante história da erupção que originou o terreno emerso mais recente de Portugal”, acrescentando que “este fenómeno representou uma evolução significativa do ponto de vista da ciência e da investigação, uma vez que se trata do primeiro vulcão submarino a ser devidamente estudado e documentado durante toda a sua atividade, levando a uma melhor compreensão sobre formação de ilhas vulcânicas, despertando, por isso, até aos dias de hoje, o interesse da comunidade científica nacional e internacional”.

Este 25.° Encontro, que decorre de até13 de maio, constitui uma oportunidade privilegiada para refletir sobre o impacto científico, social, cultural e económico da Rede Ciência Viva em Portugal, destacando a interseção entre ciência, inovação e sociedade como motor de inspiração e colaboração.

A iniciativa contou com a presença da Presidente da Rede e Diretora do Pavilhão do Conhecimento, Rosalia Vargas, assim como representantes das equipas de direção dos 21 centros que integram a rede, nomeadamente: Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos – Centro Ciência Viva, Pavilhão do Conhecimento, Centro Ciência Viva da Floresta, Centro Ciência Viva de Bragança, Centro Ciência Viva de Constância, Centro Ciência Viva de Estremoz, Centro Ciência Viva de Lagos, Centro Ciência Viva de Tavira, Centro Ciência Viva de Vila do Conde, Centro Ciência Viva do Algarve, Centro Ciência Viva do Alviela, Expolab, Fábrica – Centro Ciência Viva de Aveiro, Galeria da Biodiversidade, Mina de Ciência do Lousal, Museu do Côa, Oficinas de Criatividade Himalaya, Planetário – Casa da Ciência de Braga, Planetário do Porto, Plataforma de Ciência Aberta e Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra.

© Governo dos Açores | Fotos: SRAAC

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