Reprogramação do PRR vai ajudar a reforçar prevenção na luta contra o cancro, sublinha Mónica Seidi
Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, anunciou esta semana que o Governo Regional dos Açores pretende adquirir duas unidades móveis para o rastreio do cancro de mama. Estas aquisições estão na proposta de reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A governante descreveu estes equipamentos como tendo “tomossíntese incluída, o que faz com que correspondam às exigências mais recentes das normas da Direção Geral de Saúde”, e vêm substituir equipamentos com mais de 10 anos.
“É um investimento de 700 mil euros que queremos fazer em prol das nossas populações, até porque as unidades com que trabalhamos atualmente têm mais de uma década” afirmou.
Com satisfação, Mónica Seidi relembrou que “a Região se posiciona acima dos indicadores nacionais no que confere à taxa de adesão e ao número de rastreios realizados, o que significa que, para a população, a importância do rastreio está bastante clara”.
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, que reuniu o Grupo de Trabalho para o Projeto Piloto do Rastreio ao Cancro do Pulmão, afirmou que “a introdução de mais um programa de rastreio é, sem dúvida, uma boa prática no âmbito da prevenção”.
E prosseguiu: “Tal é ainda mais claro quando falamos de cancro do pulmão, que anualmente mata mais de 150 açorianos. Prevemos investir já em 2025 cerca de 150 mil euros”.
O Grupo de Trabalho é composto por médicos de várias especialidades, nomeadamente Medicina Geral e Familiar, Pneumologia, Imagiologia e Cirurgia cardio-torácica, sob a coordenação do Centro de Oncologia dos Açores COA.
O Presidente do COA esclareceu, na ocasião, que considera prioritária a existência de meios necessários para o registo dos dados regionais na plataforma do RON no plano estratégico do COA 2022-2024.
Por isso mesmo, nos últimos dois anos, já foram implementadas medidas contratualizadas com os hospitais para recuperar o atraso verificado nos registos, notando-se uma melhoria substancial dos mesmos.