Apresentados mais quatro programas do Plano Regional de Saúde 2030
Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, presidiu à apresentação dos quatro programas regionais em falta no âmbito do Plano Regional de Saúde: o Programa Regional de Combate às Doenças Oncológicas, o Programa Regional para Acompanhamento e Melhoria da Mortalidade Infantil, o Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis e o Programa Regional de Promoção da Integração de Cuidados.
Segundo a governante, estas são áreas que o Governo Regional considera que carecem de uma atenção mais especifica, na medida em que tratam de programas regionais com impacto direto na taxa de mortalidade da Região Autónoma dos Açores e na esperança média de vida dos açorianos.
A Secretária da Saúde e Segurança Social referiu que o Plano Regional de Saúde 2030 assenta não só na área da prevenção, mas que naturalmente terá em conta a preocupação de inverter indicadores em que a região tem apresentado resultados menos positivos.
“São indicadores naturalmente prioritários, mas sem nunca desmerecer a prevenção e esclarecimento da população” acrescentou a governante.
E lembrou: “estes programas estão interligados e é necessário integrar a informação, até para manter os profissionais motivados, evitando dispersões e passando uma mensagem consequente”.
A Secretária Regional assume que este é um Plano ambicioso e por isso já está a ser implementado.
Como exemplo, referiu o Plano Regional da Literacia para a Saúde, “que já teve sete ações na Terceira, direcionadas para um público mais idoso e que, através de assembleias temáticas, conseguiu contributos muito interessantes de diversas áreas”, uma mais-valia que, em 2025 chegará a São Miguel, e que tomará outras formas, dirigida também aos mais novos com o lançamento de um jogo de tabuleiro e um programa de televisão.
E concretizou: “a primeira fase do Modelo Único de Saúde dos Açores (MUSA) entra em fase de testes já esta semana, num ambiente fechado, e que crescerá de forma faseada; em termos de rastreios do COA, já estamos a funcionar, e com adesão muito significativa, mas é importante lembrar que estes planos são diferentes e o ritmo da sua implementação reflete isso mesmo”.