José Manuel Bolieiro manifesta solidariedade a Maiote após devastação causada pelo ciclone Chido
Presidência do Governo Regional
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, endereçou uma carta ao Presidente do Conselho Departamental de Maiote, Ben Issa Ousseni, na sequência da destruição provocada pelo ciclone Chido no arquipélago francês. A tempestade deixou um cenário de devastação em Maiote, uma Região Ultraperiférica da União Europeia localizada entre Madagáscar e Moçambique, com uma população de 321 mil habitantes.
O líder do executivo açoriano expressou pesar pelas perdas humanas e solidariedade com os habitantes de Maiote.
"Foi com grande preocupação e tristeza que tomámos conhecimento das terríveis consequências da passagem do ciclone Chido por Maiote. A vulnerabilidade das regiões insulares aos fenómenos climáticos é um facto. Estamos bem cientes das dificuldades que por vezes encontramos na proteção das nossas populações. Mas o que aconteceu em Maiote, na semana passada, foi muito além do que poderíamos ter previsto", sublinha.
José Manuel Bolieiro destacou ainda a gravidade da situação e o impacto sofrido pelas comunidades locais: "Antes de mais, lamentamos todas as vidas que se perderam. Depois, pensamos no sofrimento de todos os Maiotes que perderam os seus bens, e no esforço que o Conselho Departamental de Maiote está a fazer para cumprir a sua missão de serviço público”.
O governante manifestou a sua solidariedade ao povo de Maiote, expressando profundo pesar pelas vidas perdidas e pelo sofrimento das famílias afetadas, num momento de grande dor e dificuldade para o território.
O ciclone Chido trouxe consequências devastadoras para Maiote, que é um departamento ultramarino de França desde 2011 e faz parte da União Europeia como Região Ultraperiférica desde 2014. Equipas de emergência continuam a trabalhar intensamente para restabelecer os serviços básicos no arquipélago. A solidariedade demonstrada pelos Açores surge como um exemplo de apoio crucial na resposta às dificuldades enfrentadas pelas comunidades insulares perante os desafios climáticos.