Segunda fase da variante à Horta é prova de boa sinergia entre poder local e regional, vinca José Manuel Bolieiro - Comunicação

Presidência do Governo Regional

O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sinalizou hoje que a segunda fase da variante à Horta é exemplo de uma boa sinergia entre o poder local e regional em prol da comunidade e do desenvolvimento do território.

“Estamos a fazer bem este exercício de cooperação, entendimento e diálogo, valorizando o conforto e a vida citadina”, declarou o governante, falando na cerimónia de lançamento da primeira pedra da segunda fase da variante à cidade da Horta.

“Hoje testemunhamos a presença e a efetividade do início da obra”, prosseguiu.

E acrescentou, aludindo aos fundos comunitários, em concreto os referentes ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): “Estamos no tempo que foi possível a realizar um objetivo que cumpre uma oportunidade de otimização dos meios financeiros disponíveis”.

Destacando o “encurtamento de distâncias” e maior “conforto” que a obra irá representar, José Manuel Bolieiro reconheceu que os meios financeiros são escassos e obrigam “inteligência e capacidade de realização” em benefício do desenvolvimento dos Açores.

“O progresso faz-se fazendo o que pode ser feito: e nós estamos a fazer o que pode ser feito. Parabéns ao Faial e aos Açores”, concretizou.

De salientar que a segunda fase da variante à Horta constituirá a principal via de ligação para os movimentos de tráfego de sul (aeroporto) para a zona norte da cidade e freguesia da Conceição, estabelecendo ainda ligação com a ER1-1ª para a praia do Almoxarife.

Também o acesso à Escola Secundária Manuel de Arriaga passará a ter um percurso mais rápido e seguro para os utentes provenientes dos Flamengos e das zonas centro e norte da Horta.

A variante tem uma extensão de cerca de três quilómetros e integra três interseções giratórias e duas obras de arte na transposição de ruas existentes.

Desta forma, será construída uma variante com caraterísticas urbanas, com a construção de ciclovia e passeios, bem como a integração paisagística das bermas e áreas envolventes, sendo o perfil transversal, na generalidade do traçado, constituído por faixa de rodagem com três vias, cada uma delas com 3,50 metros de largura, ladeada por valetas e passeios.

Os trechos com ciclovia bidirecional terão 2,20 metros de largura e toda a plena via é rematada com muros, em blocos de betão pré-fabricados revestidos com pedra basáltica.

A obra envolve os domínios de terraplenagens, drenagens, pavimentação, sinalização e segurança, iluminação pública, obras acessórias, obras de arte e integração paisagística.

A empreitada foi adjudicada ao consórcio Tecnovia-Açores, Afavias e Marques, na sequência de concurso público internacional.