Governo dos Açores já investiu 1,4 milhões de euros em apoios à habitação no Pico - Comunicação

Vice-Presidência do Governo Regional

O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, realçou na quarta-feira, nas Lajes do Pico, que, entre 2021 e 2023, “já foram investidos 1,4 milhões de euros” na política de habitação naquela ilha.

“Dos valores investidos, destacam-se 602 mil euros no programa de apoio “Casa Renovada, Casa Habitada”, 304 mil euros em projetos de salvaguarda habitacional em zonas de risco e 328 mil euros no incentivo ao arrendamento”, realçou.

“No apoio ao pagamento de rendas, apoiámos 80 famílias, em 2021, 84, em 2022, e 77, em 2023”, completou.

No que se refere ao concelho das Lajes do Pico, o governante reiterou o “compromisso” e o “empenhamento” em, com a colaboração da autarquia, “solucionar o problema de infestação por térmitas verificado nas freguesias das Ribeiras e Calheta do Nesquim”.

“Nos próximos dias, os primeiros 13 beneficiários serão chamados a assinar o respetivo contrato de execução do apoio à resolução do problema da infestação por térmitas e seguir-se-ão outros”, vincou.

Ressalvando que o Governo dos Açores está “focado” em “enfrentar as carências habitacionais em todas as ilhas açorianas”, o Vice-Presidente do Governo adiantou ainda que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está previsto a “reabilitação de nove imóveis do parque de habitação público do Pico”, sendo quatro nas Lajes do Pico e cinco na Madalena.

Artur Lima falava ontem à margem da entrega formal de uma moradia a um sinistrado das derrocadas de 2018 nas Lajes do Pico, num investimento global de mais de 131 mil euros, que decorreu no âmbito da visita estatutária à ilha do Pico.  

“Em virtude do imóvel do senhor se encontrar numa área de instabilidade morfológica da arriba costeira, o Governo atuou e adquiriu uma nova moradia na Rua de Jesus, com o objetivo de realojá-lo com dignidade”, referiu.

Contudo, a habitação adquirida “carecia” de obras de reabilitação, que foram “devidamente realizadas”.

“O resultado é positivo. Conseguimos proceder ao realojamento e resolver um problema habitacional, dando conforto e segurança a esta família que aguardava por uma solução desde 2018”, afirmou, lembrando que “outras famílias também já viram a sua situação resolvida”.

O auto de receção provisória da obra foi assinado a 24 de julho de 2023 e a escritura de permuta efetuada entre a Região Autónoma dos Açores e o inquilino realizou-se no dia 20 de setembro de 2023.