Avaliação pós-pandémica nos Açores é inédita no país, realça Mónica Seidi
Secretaria Regional da Saúde e Desporto
A Secretaria Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi, apresentou na segunda-feira o relatório preliminar do estudo “o triunfo pelo desporto, educação e saúde no combate à pandemia motora induzida pela covid 19 em crianças e jovens açorianos", referente ao projeto Despertar.
Este projeto consistiu num protocolo entre o Governo Regional e a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde declarou já o fim da emergência global da pandemia da covid-19.
Por seu turno, o Governo Regional dos Açores tem vindo, no último ano, a estudar a melhor estratégia para minimizar os danos provocados à saúde de todos, em particular, das crianças e dos jovens.
Para o fazer, é fundamental conhecer a realidade de perto e em pormenor, motivo pelo qual surgiu este estudo, cujo relatório preliminar foi apresentado, em conferência de imprensa no Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo.
Segundo a Secretária Regional da Saúde e Desporto este trabalho parte de “uma amostra significativa” e “é um trabalho colaborativo com vários departamentos presentes e que tem permitido uma análise das crianças açorianas e perceber quais os entraves com os quais há que lidar e assim definir as estratégias de combate para contra a pandemia motora” resultante da covid-19.
“Esta cooperação só é possível porque tem havido uma estreita colaboração com a Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais bem como com a área da Solidariedade Social e com a Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego e é a participação de todos que tem permitido a colheita de dados essenciais para que possamos ter, de facto, resultados”, disse a Secretária Regional da Saúde.
Mónica Seidi enalteceu igualmente o “trabalho nas escolas, feito pelos professores, pelos diretores de turma e também pelos pais - que têm sido essenciais - porque sem esta sensibilização junto dos pais, através dos diretores de turma, o trabalho teria sido muito mais difícil e menos significativo”.