14 de Janeiro 2021 - Publicado há 1196 dias, 13 horas e 6 minutos
Presidente do Governo defende diálogo com parceiros para encontrar soluções para a fileira do leite
location Ponta Delgada

Presidência do Governo Regional

O Presidente do Governo Regional defendeu esta tarde, em Ponta Delgada, o encontro de soluções em conjunto com os parceiros da fileira do leite, numa colaboração que vai de encontro “às estratégias e políticas públicas que o XIII Governo Regional quer promover”.

José Manuel Bolieiro, que falava após receber em audiência a direção da Pronicol, salientou a sensibilidade estratégica do Executivo que lidera, com vista a “encontrar nos parceiros e agentes de desenvolvimento dos Açores capacidade de diálogo e concertação de posições”.

“As políticas públicas que pretendemos desenvolver neste período de programação financeira plurianual da União Europeia, bem como na conjuntura pandémica que vivemos, são auxiliares no sentido financeiro e aportam valor a políticas e estratégias adequadas”, frisou o Presidente do Governo.

José Manuel Bolieiro voltou a realçar a criação de um estudo para avaliar todos os setores da fileira do leite, desde o setor produtivo à sua comercialização, por forma a criar equilíbrio na criação de rendimento e distribuição do mesmo, de modo a que “ao combate às desvantagens possamos aportar vantagens de sustentabilidade do sistema”.

Segundo apontou, o estudo, da responsabilidade da Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, pretende aferir com todos os agentes de desenvolvimento a perceção e o conhecimento da informação para definir um calendário.

Nesse sentido, continuou o governante, “os objetivos e a estratégia têm que ser estruturantes e consolidados, depois os instrumentos e meios serão adaptados aos objetivos, sempre numa perspetiva de diálogo e concertação permanente”.

Apesar de ser um problema antigo, o Presidente do Governo Regional defende ser “fundamental a pluralidade de participação no encontro de soluções, em vez de valorizar muito as posições unilaterais de parte”.

Nesse sentido,  espera que o estudo possa estar pronto num espaço de um ano e a iniciar a sua concretização, mas “quanto mais depressa melhor”, defende.

© GaCS/LM | Fotos: GaCS/Miguel Machado

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